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03/08/2018 - 08:51

Gom Linhas Aéreas atinge 2% de margem EBIT no 2T18

E cresce a receita líquida em 9%. Lucro operacional dobra no período e alcança R$43 milhões.

São Paulo — A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (“GOL” ou “Companhia”), (B3: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior companhia aérea doméstica do Brasil, anunciu no dia 2 de agosto (quinta-feira), o resultado consolidado do segundo trimestre eno semestre de 2018 com destaque para o lucro operacional que dobrou no trimestre, somando R$ 43 milhões.

Melhoria contínua de indicadores operacionais: o RPK aumentou 2,5% para 8,3 bilhões no segundo trimestre de 2018, principalmente devido ao crescimento de 4,1% no número de passageiros transportados. A forte demanda e o foco contínuo da Gol em gerenciamento de receitas possibilitou um yield médio por passageiro de 25,74 centavos (R$), um aumento de 7,6% na comparação trimestral, uma taxa de ocupação média de 78,1%, um aumento de 0,2 p.p. comparada ao segundo trimestre de 2017, e uma pontualidade de 93,6% no segundo trimestre de 2018, de acordo com a Infraero.

Forte crescimento da receita: a combinação de maior demanda com otimização na precificação resultou em R$2,4 bilhões de receita líquida trimestral, um crescimento de 9,0% comparativamente ao segundo trimestre de 2017. O RASK líquido foi de 22,05 centavos (R$) no segundo trimestre de 2018, aumento de 6,7% em comparação ao segundo trimestre de 17. O PRASK líquido aumentou 8,0% em relação ao 2segundo trimestre de 2017, atingindo 20,11 centavos (R$). A tarifa média aumentou 6,0%, de R$268 para R$284. A projeção de receita líquida em 2018 é da ordem de R$11,5 bilhões. Cenário de custo controlado: devido aos aumentos no preço de combustível, o CASK total no segundo trimestre de 2018, aumentou 5,9% para 21,66 centavos (R$). Em base ex-combustível, o CASK reduziu em 1,4%. A Gol permanece na liderança de custo na América do Sul pelo 17º ano consecutivo.

Margens continuam a expandir: apesar do aumento no preço médio do combustível de aviação de 12,6% no segundo trimestre de 2018 em comparação com o primeiro trimestre de 2018, a combinação de melhores preços, maior demanda, e resultado operacional de R$36 milhões com hedge permitiu que a margem EBIT da Gol se expandisse para 1,8%, a mais elevada em um segundo trimestre desde 2010, melhorando 0,8 p.p. na comparação trimestral. O lucro operacional (EBIT) foi de R$42,8 milhões no trimestre, com crescimento de 92,7% em relação ao segundo trimestre de 2017 (R$22,2 milhões). A margem Ebitda atingiu 8,8% no segundo trimestre de 2018 , um crescimento de 2,3 p.p. na comparação trimestral. A margem Ebitdar foi de 20,3% no segundo trimestre de 208, uma evolução de 2,6 p.p. em relação ao segundo trimestre de 2017. Para 2018, a projeção da GOL para margem EBIT é da ordem de 11%

Fortalecimento do balanço: enquanto a depreciação do Real frente ao dólar foi de 16,0% no segundo trimestre de 2018 (final do período), causando perdas de R$1,0 bilhão com variações cambiais e monetárias, a relação dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre Ebitda UDM foi de 2,9x em 30 de junho de 2018, pior em relação a 31demarço de 2018 (2,5x) e melhor em relação a 30 de junho de 2017 (4,2x). No segundo trimestre de 2018 , a Companhia efetuou o resgate antecipado das Senior Notes com vencimento em 2023 no valor de R$80,7 milhões. A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, totalizou R$3,0 bilhões, estável em comparação com 31 de março de 2018 e um aumento de R$1,3 bilhão ante um ano atrás. A combinação de geração de fluxo de caixa operacional de R$588,7 milhões no trimestre e maior liquidez melhorou a flexibilidade financeira da Companhia.

Os resultados: — Os resultados alcançados fazem deste um trimestre especial. Em 2018, a tradicional baixa temporada em viagens aéreas no Brasil foi particularmente desafiadora pela apreciação acelerada do dólar americano frente ao real e pela ruptura no equilíbrio de oferta da indústria que impactou a demanda do transporte aéreo. Nosso compromisso com a melhoria contínua de nossos resultados tem comprovado a assertividade da nossa estratégia de oferecer um produto diferenciado e de alta qualidade, ao mesmo tempo em que atuamos incansavelmente na eficiência de custos. Continuamos focados em oferecer a melhor experiência em transporte aéreo com serviços exclusivos e com pontualidade aos nossos clientes, em aeronaves novas e modernas, que interligam nossos principais mercados em horários e frequência de maior conveniência — comentou Paulo Kakinoff, presidente.

— Em maio, a equipe da Gol navegou com sucesso pela extensa e conturbada greve nacional de caminhoneiros. Entre 21 e 31 de maio, caminhões pararam e bloquearam as rodovias, e os fornecimentos de combustível deixaram de ser entregues em pontos de distribuição. Como resultado dos esforços da equipe da Gol e de sua estratégia de malha e frota única, a Companhia operou 99,8% de seus voos programados.

Em junho, a Gol recebeu sua primeira aeronave 737 MAX 8. O MAX 8 permitirá à Gol servir o grande mercado endereçável de passageiros viajando entre o Centro-oeste/Nordeste brasileiro e o Estado da Florida, nos Estados Unidos. No 4T18, a GOL vai iniciar voos sem escalas de Brasília e Fortaleza para os aeroportos internacionais de Miami e Orlando. O voo Brasília a Orlando será o voo regular mais longo do mundo feito com um 737 Max 8, de aproximadamente 6.079 quilômetros. Também em junho, a Gol anunciou a abertura do seu 14º destino internacional: Quito, no Equador. Três voos diretos semanais do Aeroporto Internacional de Guarulhos para o Aeroporto Internacional Mariscal Sucre estão previstos para dezembro deste ano. — Nós seremos a única empresa aérea a operar entre Brasil e Equador sem escalas ou conexões. Nossas novas aeronaves Boeing 737 MAX 8 equipadas com tecnologia de última geração, oferecerão aos Clientes toda a comodidade e conforto já oferecidos nos voos da Companhia, como internet e entretenimento, bancos em couro, mais espaço entre as poltronas e serviço de bordo gratuito, com bebidas e refeições — destacou Kakinoff.

Em julho, a Gol assinou um novo contrato para a aquisição adicional de 15 aeronaves 737-MAX 8, aumentando o total de pedidos para 135 aeronaves, e a conversão de até 30 pedidos MAX 8 em MAX 10. O 737 MAX 10 permitirá que a Gol adicione confortavelmente até 36 assentos, para um total de até 222 passageiros. A capacidade adicional proporcionará maior flexibilidade e uma vantagem competitiva extra em custo, já que o MAX 10 terá o menor custo por assento quando comparado com qualquer aeronave de corredor único disponível no mercado. Os planos da Companhia são de voar o MAX 10 no início de 2022. A Gol continua na liderança como a empresa aérea de menor custo operacional na região pelo 17º ano consecutivo. Sua frota simplificada e padronizada aliada a operações enxutas e produtivas, conferem à Gol uma vantagem competitiva significativa e sustentável sobre seus pares. No segundo trimestre de 2018, a utilização das aeronaves foi de 11,2 horas bloco/dia, e a taxa de ocupação aumentou 0,2 p.p., alcançando 78,1%.—Nossa eficiência operacional e vantagem de custo suportam nossa posição como companhia aérea #1 no Brasil — disse Richard Lark, vice-presidente financeiro. —Continuamos engajados com a redução do nosso custo de dívida e a melhoria no perfil de liquidez e alavancagem. O fluxo de caixa líquido foi positivo em R$158,2 milhões para o trimestre. Em 30 de junho de 2018 a relação dívida líquida (ex-bônus perpétuos) por Ebitda UDM foi de 2,9x, e a liquidez total foi de R$3,0 bilhões — concluiu Lark.

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