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07/08/2018 - 08:03

Após Ibope, mercado segue precificando alckmin no 2° Turno

“A tendência do mercado é a de manter o tom positivo, apostando em uma melhora de Alckmin nas eleições, com as influências do cenário externo jogando um papel ainda indefinido”, explica o economista-chefe da Nova Futura Investimentos.

A leitura de boa parte dos analistas foi de que a candidatura Alckmin ganhou força após a adesão do “centrão” e que isso possa render votos suficientes para que ele vá para o segundo para enfrentar Bolsonaro. Ao aumentar as chances de sua candidatura no segundo turno, a aliança de Alckmin levou o Ibovespa de 78 mil para os atuais 81,5 mil. A pesquisa Ibope em SP não mostra sinais claros em relação à evolução imediata da candidatura em São Paulo, principal estado do PSDB. O candidato bateu 19%, passando Jair Bolsonaro, mesmo dentro da margem de erro. Apesar dessa aparente evolução do PSDB, o partido está perdendo terreno na candidatura a governador, na qual Paulo Skaf ultrapassou João Dória. Olhando apenas para o fato de que Lula ainda ganha no estado e que Alckmin tem uma dianteira muito pequena no principal estado do PSDB, a pesquisa ainda não reverte as principais fragilidades do partido na eleição.

“A vantagem do PSDB pode ficar por conta da incapacidade do PT em articular uma alternativa à impugnação de Lula, preso em Curitiba. Ao oficializar Haddad como candidato alternativo, o partido pode ter cometido seu maior erro, já que ele não tem um histórico que possa entusiasmar o eleitorado, sobretudo no nordeste, principal reduto do PT. O mesmo podemos dizer da escolha do vice de Bolsonaro, um militar “linha-dura”, que poderá consolidar o capital que o candidato já tem, mas que tornará impossível o diálogo com os outros eleitores”, explica o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira. Logo o Banco Central irá divulgar a ata da última reunião do Copom e ela deve confirmar a visão otimista em relação à trajetória da inflação e dos juros. E também irá sair o IPCA, que deve ficar entre 0,20% e 0,30%. O mercado, após esses dois eventos, retirará definitivamente de seus cenários uma elevação da taxa SELIC nas próximas reuniões.

A tendência do mercado, para a semana, é a de manter o tom positivo, apostando em uma melhora de Alckmin nas eleições, com as influências do cenário externo jogando um papel ainda indefinido. As taxas de juros nos EUA ainda estão abaixo de 3%, o que compensa qualquer barulho em relação à política. Os resultados corporativos confirmaram que as empresas dos EUA estão reagindo positivamente ao ciclo atual de crescimento e isso tem fundamentado as altas do Nasdaq e do S&P500.

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