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10/08/2018 - 08:18

A Queiroz Galvão E&P atinge lucro líquido de R$85,2 milhões no 1T18, alta de 54%


No primeiro semestre de 2018 a soma foi de R$244,2 milhões, comparado a R$103,8 milhões no 1S17, alta de 88%.

A QGEP Participações S.A. (B3: QGEP3), uma das principais empresas do setor de Exploração & Produção, com um portfólio único de ativos de produção, desenvolvimento e exploração de óleo e gás, anunciou no dia 9 de agosto (quinta-feira), seus resultados do segundo trimestre de 2018 e primeiro semestre do ano encerrado em 30 de junho de 2018. com destaques para a receita líquida de R$158,3 milhões no segundo trimestre de 2018, crescimento de 38,1% comparado ao segundo trimestre de 2017, refletindo a maior produção em Manati e a contribuição do Campo de Atlanta. No primeiro semestre a receita líquida foi de R$277,0 milhões, 25,4% acima do segundo semestre de 2017, impulsionada pela maior produção do Campo de Manati e pelo início de produção de óleo do Campo de Atlanta. Lucro líquido de R$85, 2 milhões no trimestre comparado a R$61,0 milhões no segundo trimestre de 2017, refletindo o maior lucro operacional. No semestre de 2018. O lucro líquido atingiu R$244,2 milhões comparado a R$103,8 milhões no primeiro semestre de 2017, refletindo o aumento das receitas operacionais e também o ganho na venda da participação da Companhia no Bloco BM-S-8. Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$100,7 milhões, mais do que o dobro dos R$45,9 milhões no segundo trimestre de 2017, em função principalmente da maior receita e de menores despesas administrativas. O Ebitda no primeiro semestre de 2018 foi de R$297,1 milhões, comparado a R$92,3 milhões no primeiro semestre de 2017, refletindo principalmente o ganho com a venda do Bloco BM-S-8. Por sua vez, a margem Ebitda foi de 107,2%. Saldo de caixa de R$1,8 bilhão ao final do trimestre após a saída de recursos com o pagamento de dividendos de R$400 milhões. Já no primeiro semestre de 2018 o fluxo de caixa operacional totalizou R$278,6 milhões no 6M18, comparado a R$138,1 milhões no primeiro semestre de 2017.

Produção e Desenvolvimento: Manati — Bloco BCAM-40; Participação: 45%. No segundo trimestre de 2018, a produção de gás do Campo de Manati foi de 199,2 milhões de m3 e a de condensado foi de 16.739 bbl, valores líquidos para a QGEP. A produção média diária total do Campo, um dos principais fornecedores de gás da região Nordeste do Brasil, foi de 4,9MMm³ no segundo trimestre de 2018, representando um aumento de 9,3% em relação aos 4,5MMm³ produzidos no mesmo período de 2017 e de 5,9% comparado aos 4,6MMm³ reportados no primeiro trimestre de 2018. Esse aumento no nível de produção é atribuído à falta de chuvas que resultou no aumento da demanda por gás natural para a geração de energia pelas termelétricas.

No primeiro semestre de 2018, a produção média diária foi de 4,8MMm³, um aumento de 10,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Em julho, a produção atingiu 5,2MMm³ por dia, sinalizando melhora de demanda no segundo semestre. Assim, a QGEP reafirma o guidance de 5,1MMm³ para a média diária de produção em 2018, com base nas expectativas de que as condições climáticas atuais serão mantidas no segundo semestre deste ano, e que a demanda industrial seguirá estável. A certificação de reservas da Gaffney, Cline & Associates (GCA), atualizada em 31 de dezembro de 2017, indicou que as reservas 2P de 100% do Campo totalizavam 7,6 bilhões de m³ de gás natural e 0,8 milhões de barris de gás condensado, que correspondem a cerca de 48,4 milhões de barris de óleo equivalente (boe).

Atlanta: Bloco BS-4; Participação: 30%; Operadora — O primeiro óleo do Campo de Atlanta ocorreu em 2 de maio de 2018 com a abertura do primeiro poço e após dez dias o segundo poço iniciou a produção. A produção total, líquida para a QGEP, foi de 178.115 bbl de óleo, equivalente a uma média diária no período de quase 10 kbpd, sendo que atualmente a média está próxima de 13 kbpd, com a utilização das bombas no leito marinho. Neste cenário, a Companhia estima que a produção média permaneça em torno de 13 mil barris de óleo por dia até a entrada em produção do terceiro poço do Sistema de Produção Antecipada (SPA). O Consórcio decidiu iniciar a perfuração do terceiro poço no Campo de Atlanta no primeiro trimestre de 2019, que deverá aumentar a produção diária em cerca de 10 kbpd sem aumento significativo nos custos operacionais.

A produção está sendo limitada pelo não funcionamento das bombas dentro dos poços, o que impede a produção de atingir os níveis previstos anteriormente. O Consórcio está avaliando a substituição das bombas inoperantes nos poços logo após a perfuração do terceiro poço visando o aumento de produção.

Excluindo as despesas associadas ao início da produção do Campo de Atlnta, as despesas operacionais totais diárias atingiram US$410 mil. Após os 18 meses iniciais de produção, espera-se que os custos operacionais atinjam US$480 mil/dia. As taxas diárias de afretamento do FPSO flutuarão de acordo com algumas variáveis, que em grande parte são atreladas ao preço do Brent.

A Companhia possui um contrato com a Shell para a venda da totalidade do óleo produzido no SPA do Campo de Atlanta. No segundo trimestre de 2018, três offloads foram realizados totalizando 146.208 bbl de óleo, líquido para a QGEP, e foram destinados a refinarias na costa oeste dos Estados Unidos e na Ásia.

Em 2019, o Consórcio avaliará os benefícios de seguir em frente com o Sistema de Produção Definitivo (SD) em Atlanta, o que implicaria perfurar até nove poços adicionais e elevar a capacidade de produção para próximo de 75 kbpd até 2021. O plano de investimentos para 2019 da Companhia inclui US$30 milhões para esse desenvolvimento.

SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-501, SEAL-M-503, SEAL-M-430 E SEAL-M-573.: Participação: 30% — A Bacia de Sergipe- Alagoas é uma importante área exploratória para a QGEP, onde a Companhia detém 30% de participação em seis blocos localizados em águas ultraprofundas, distando entre 80 a 100 km da costa, em parceria com a ExxonMobil, operadora com 50% de participação e com a Murphy Oil, com os 20% remanescentes. A região de águas ultraprofundas dessa bacia é considerada pela QGEP de alto potencial exploratório e de médio-baixo risco, sendo que já foram registradas seis descobertas significativas pela Petrobras em áreas adjacentes. O sistema petrolífero principal nessa região da Bacia é semelhante a outras descobertas realizadas ao longo da costa norte da América do Sul e comparável a importantes descobertas na Costa Oeste africana. A Companhia e seus parceiros começaram a coletar os dados sísmicos no segundo trimestre de 2018 para os seis blocos, com a expectativa de ter todos os dados necessários até o início de 2019. Em seguida, o Consórcio avaliará os dados sísmicos e desenvolverá um programa de perfuração para a área, enquanto aguarda a licença ambiental, com a perfuração prevista para até 2020.

Blocos adquiridos na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).: Participação: diversas — A QGEP tem 100% da participação nos blocos PAMA-M-265 e PAMA-M-337 da Bacia do Pará- Maranhão e no Bloco FZA-M-90 na Bacia da Foz do Amazonas. A aquisição e o processamento dos dados sísmicos 3D já foram concluídos para os três blocos e a QGEP finalizou sua avaliação dessas áreas no primeiro trimestre de 2018. A QGEP abriu data room para um seleto grupo de potenciais parceiros para o farm-out dos Blocos da Bacia do Pará- Maranhão e vem recebendo demonstrações de interesse.

O sistema petrolífero interpretado para as regiões de águas ultraprofundas dessas bacias é semelhante ao testado com sucesso em Sergipe-Alagoas, Guiana e Margem Oeste africana, com reservatórios e seções geradoras contemporâneas. A aquisição e o processamento dos dados sísmicos 3D das Bacias do Ceará (CE-M-661) e do Espírito Santo (ES-M-598 e ES-M-673) foram concluídos e os Consórcios estão interpretando os dados visando melhor avaliar o potencial desses blocos.

CAL-M-372.: Participação: 20% — As atividades no Bloco CAL-M-372 estão suspensas, aguardando a licença ambiental do Ibama. Assim que a licença for emitida, o Consórcio planeja perfurar um poço pioneiro no prospecto CAM#01. Neste período, o Consórcio recebeu o reprocessamento do dado sísmico e iniciou sua interpretação.

— O segundo trimestre marcou mais uma etapa de crescimento para a QGEP, à medida que continuamos a implementar a nossa estratégia e posicionar a Companhia para o futuro. O destaque do período foi a entrada em produção do Campo de Atlanta no mês de maio, o que levou à diversificação de nossas fontes de receita.

Nossa produção total alcançou mais de 1,45 milhão de barris de óleo equivalente (boe) no trimestre, ou 16 mil boe por dia, um aumento significativo em relação aos níveis do ano passado. Adicionalmente, foi iniciada a aquisição de sísmica 3D para os nossos blocos exploratórios na Bacia de Sergipe-Alagoas e avançamos com ações para uma maior otimização do nosso portfólio de ativos.

Alcançamos receita e Ebitda positivos no segundo trimestre desse ano, com crescimento relevante quando comparado ao mesmo período do ano passado e ao trimestre anterior, excluindo os ganhos não recorrentes da venda de ativos registrada no primeiro trimestre desse ano. Os resultados observados são decorrência dos avanços na operação, impulsionados pela maior produção de gás do Campo de Manati e o início da produção de óleo do Campo de Atlanta.

A produção de gás do Campo de Manati alcançou média de 4,9MMm³ por dia no trimestre, à frente dos 4,5MMm³ por dia produzidos no segundo trimestre do ano passado e dos 4,6MMm³ por dia registrados no primeiro trimestre de 2018. Os maiores níveis de produção resultaram basicamente das condições climáticas mais secas no período, que acionaram o uso de termelétricas para complementação da geração de hidroelétricas no nordeste brasileiro. Com a melhora da demanda este ano, a produção de julho atingiu 5,2MMm3 por dia, levando a média de janeiro a julho de 2018 para 4,8MMm3 por dia. Com base nesses números de produção acumulada no ano e na nossa perspectiva atual para o mercado, confirmamos nosso guidance de 5,1MMm3 de produção média diária de gás para o ano de 2018.

Destacamos a entrada em produção do Campo de Atlanta, em 2 de maio deste ano. Durante a fase de estabilização, reportamos produção total de 593.718 barris de óleo no período de dois meses encerrado em 30 de junho, ou seja, produção diária média de 9,9 mil barris. O desempenho do reservatório do Campo está em linha com as nossas expectativas. No entanto, como reportamos anteriormente, as bombas de fundo falharam logo após o início operação e os poços estão produzindo através das bombas no leito marinho, o que reduziu os níveis de produção para cerca de 13 mil barris de óleo por dia atualmente. O Consórcio estuda medidas para aumentar a produção, porém neste momento estimamos que a produção média permaneça em torno de 13 mil barris de óleo por dia até o início da produção do terceiro poço estimada para o segundo trimestre de 2019. Finalizaremos o processo de contratação da sonda até o final deste mês e a perfuração do poço terá início no primeiro trimestre de 2019.

Com relação aos nossos ativos exploratórios, seguimos entusiasmados com nossa posição na Bacia de Sergipe-Alagoas, onde a QGEP detém 30% de participação em seis blocos em parceria com ExxonMobil e Murphy Oil. A aquisição dos dados sísmicos 3D já foi iniciada para todos os blocos, e esperamos que esteja concluída até o final do terceiro trimestre deste ano. As interpretações desses dados se darão ao longo de 2019 e a perfuração poderá ter início até 2020. Os prospectos já identificados nessas áreas são considerados pela QGEP de risco exploratório médio a baixo com potencial para altos volumes e estão localizados perto de várias descobertas já realizadas nos blocos adjacentes.

Além disso, seguimos com o processo de farm-out que lançamos no início deste ano. O foco inicial é reduzir nossa participação nos dois blocos da Bacia de Pará-Maranhão, nos quais detemos 100% de participação. Estamos aguardando a licença ambiental para o bloco localizado na Bacia de Foz do Amazonas antes de prosseguirmos com um processo de farmout para esse ativo.

Os resultados do primeiro semestre de 2018 da QGEP fortaleceram nossa posição financeira, aumentando nosso fluxo de caixa operacional e nossa posição de caixa. À medida que avaliamos nossos planos de alocação de capital para o segundo semestre deste ano, nossas prioridades são: (i) manter a flexibilidade financeira necessária para continuarmos financiando nossos projetos de exploração e desenvolvimento, (ii) manter a habilidade de adquirir ativos que oferecem crescimento potencial significativo combinado com risco compatível, e (ii) recompensar nossos acionistas por meio de pagamento de dividendos. Efetuamos o pagamento do dividendo total no valor de R$1,54 por ação no segundo trimestre desse ano, e continuaremos a avaliar tais oportunidades à luz do capital necessário para destravar o valor da nossa base existente de ativos, e das oportunidades que vemos no horizonte.

Temos focado nossa atividade sobretudo na entrega de sólidos resultados, por meio da entrada em produção do Campo de Atlanta, da monetização da descoberta de Carcará e da distribuição extraordinária de dividendos aos nossos investidores. Também otimizamos nosso portfólio de ativos, com a aquisição de mais dois blocos na Bacia de Sergipe-Alagoas. Esses são tempos animadores para o setor de óleo e gás no Brasil. Estamos satisfeitos com o progresso que conseguimos realizar até hoje e com o posicionamento que a QGEP desenvolveu dentro deste setor em expansão — comentou os resultados a Administração da QGEP.

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