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10/08/2018 - 08:54

BNDES subscreve R$ 126,4 milhões em debêntures para projeto de energia na Bahia e no Piauí

Banco subscreveu 32% das debêntures emitidas pela Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade para implantação de cinco linhas de transmissão.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) subscreveu 126.400 debêntures (R$ 126,4 milhões) emitidas pela Transmissora José Maria de Macedo de Eletricidade S.A. (JMM) para projeto de implantação de cinco linhas de transmissão entre a região central da Bahia e o sudoeste do Piauí, seccionamento de uma linha de transmissão e ampliação de duas subestações.

De acordo com o banco esta é a primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, com garantia adicional fidejussória, em série única, da JMM. Foram emitidas 395.000 debêntures, em um processo coordenado pelo Banco Bradesco BBI, das quais 32% foram subscritas pelo BNDES (em 23/07/2018) e as demais 68% por investidores privados.

Tendo em vista a baixa complexidade de operação e manutenção do projeto, a experiência de seu operador, a natureza estável e previsível das receitas, o estágio avançado de construção e a adequada capacidade de pagamento, a emissão alcançou rating AAA da Fitch, ou seja, a melhor avaliação possível na escala local.

Mercado de capitais — A operação, que estimula o desenvolvimento do mercado de capitais, contribuiu para viabilizar o funding e a implementação do projeto, atraindo o capital privado, aumentando o nível de investimento e da atividade econômica no país, reduzindo os gargalos em infraestrutura e gerando empregos.

— Além das externalidades positivas, a operação foi fechada com uma remuneração de 2,3% acima da NTN-B35 (o que correspondeu a IPCA + 8,2845% a.a. na data da emissão). Também confirma a existência de demanda por emissões de prazos mais longos: o prazo de pagamento da emissão da JMM foi de 17 anos e nove meses, considerado elevado se comparado ao histórico de emissões de projetos de infraestrutura no Brasil— destacou o BNDES.

— O papel de investidor em debêntures emitidas por Sociedades de Propósito Específico (SPEs) de infraestrutura é uma das ações do BNDES no sentido de sedimentar as debêntures como uma alternativa de investimento na economia brasileira. A ela se somam a atuação no mercado secundário (em prol de maior liquidez e transparência), a formação de novos fundos e produtos que promovam canalização de poupança privada para projetos de infraestrutura (como, por exemplo, o FIDC Energia Sustentável) e a implantação da Linha de Suporte à Liquidez de debêntures, que objetiva melhor percepção de risco de crédito dos projetos pelo mercado por meio da oferta de uma linha de crédito contingente— concluiu.

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