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11/08/2018 - 08:06

Grupo Café Campos Altos investe R$ 8,5 milhões em lançamento de cafés especiais torrefados


Para varejo e em exportação para Europa. Empresa está abrindo escritório na Alemanha para expandir a exportação para o mercado europeu; já exporta para Irlanda, França e Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. Grupo entra no varejo com embalagens de café especial nas versões torrado, torrado em grão, cru e em cápsulas; consumo de cafés especiais no Brasil cresceu 21% entre 2012 e 2017, atingindo o equivalente a 490 mil sacas.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o segmento de cafés especiais tem crescido consideravelmente no mercado nacional e internacional, o que pode ser comprovado pelo aumento de cafeterias e lojas especializadas no universo cafeeiro. De acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, em inglês), a produção de cafés especiais no Brasil cresceu, em média, 15% nos últimos anos, saltando de 5,2 milhões de sacas, em 2015, para aproximadamente 8,5 milhões de sacas em 2017. Para ampliar sua participação no mercado de cafés especiais, o Grupo Café Campos Altos, produtor de café tipo exportação e formado por 4 empresas, está investindo R$ 8,5 milhões no lançamento de uma nova linha de produtos coffee export para o varejo, na inauguração de uma nova unidade na Ceasa Minas, em Contagem, e na implantação de um Centro de Distribuição, em Belo Horizonte. O aporte contempla também a renovação de maquinário e infraestrutura de outras unidades da empresa. Soma-se a esse grande passo, a abertura de escritório na Alemanha para ampliar a exportação para o mercado europeu. Hoje a empresa já exporta para Inglaterra, França, Irlanda, Estados Unidos e Argentina e está em negociação com compradores na Alemanha, que é o segundo maior país exportador de café (como produto final ao consumidor) do mundo.

Segundo o fundador e diretor presidente do Grupo Café Campos Altos, José Maria de Oliveira, o investimento do Café Campos Altos acontece devido à mudança no padrão de consumo do brasileiro, que começou a distinguir as variações e as diferentes qualidades do produto e também pela representatividade de Minas Gerais no mercado cafeeiro. “O café deixou de ser uma commodity para se tornar um produto gourmet, com sabores e aromas distintos. Além disso, Minas Gerais é o maior estado produtor e possui um mercado expressivo e potencial, por isso, a aposta na torrefação com distribuição para varejo reforça a nossa estratégia de conquistar esse mercado”, destacou. Outro fator decisivo para o investimento da empresa, é ampliação do segmento de cápsulas de cafés, que segundo estudo realizado em 2017 pela Euromonitor, empresa de pesquisa estratégica para o mercado de consumo.

O Grupo reúne as empresas Café Campos Altos Exportação, Our Coffees Importadora, Café Campos Altos Torrefação e Fazendas, que engloba quatro fazendas que produzem cafés especiais para fins de exportação ou seja, o grão cru. Mas, devido ao cenário positivo do mercado brasileiro e percebendo o potencial desse segmento de cafés torrados, o grupo desenvolveu um plano de expansão, por meio da Café Campos Altos Torrefação, que contempla o mercado de varejo com a distribuição de embalagens de café especial 250g, 500g e 1kg, para atender a todos os públicos, nas versões torrado, torrado em grão, cru e em cápsulas, para quem busca praticidade.

A produção do Café Campos Altos vem registrando uma média de crescimento, nos últimos três anos, similar ao índice nacional, com variação de 15% a 20%, o que faz projetar, para este ano, um faturamento de U$$ 3,4 milhões, destaca o Diretor de Exportação, Ronaldo Azzi. “A exportação da empresa também está aumentando e a expectativa é fechar 2018 com exportação de 35 mil a 40 mil sacas”, reforça. Ainda segundo o fundador, José Maria de Oliveira, embora o Brasil seja o maior produtor e exportador do café como commodity do mundo, o grão brasileiro é pouco conhecido, principalmente devido à falta de apoio governamental para fortalecer a marca fora do país. “Embora o Brasil seja o principal player do mercado mundial, ainda tem políticas acanhadas de marketing e divulgação do produto, diferente do que acontece na Colômbia, por exemplo, cujo café é conhecido internacionalmente. Outro exemplo é a Alemanha, que tem grande representatividade no mercado internacional, porém não produz nenhum grão do produto. Não há incentivo governamental para divulgar a qualidade do café brasileiro”, frisou.

O consumo de cafés especiais no Brasil cresceu 21% entre 2012 e 2017, atingindo o equivalente a 490 mil sacas. Nesse mesmo período, em valores, o avanço foi de 23%, com a movimentação de R$ 1,722 bilhão no varejo no ano passado. Com base nesse resultado expressivo, que a expectativa é que até 2021 haja crescimento de 15,7%, para os volumes produzidos, e de 21,8%, nas receitas.

Certificações — O Café Campos Altos possui certificação UTZ, uma certificação mundial que estabelece normas para a garantir produção agrícola e o fornecimento responsáveis de café, audita toda a cadeia produtiva e constata as boas práticas agrícolas. Desta forma, também busca proteger o meio ambiente, os recursos naturais, a comunidade onde está envolvida. Os produtos da empresa são avaliados por três Q-Grader certificados, que são provadores oficiais e que acompanham o processo de produção e atestam a qualidade do produto.

Motivos que comprovam o alto padrão de qualidade do Café Campos Altos — O Café Campos Altos tem a designação de origem, que considera o café produzido nessa região como o melhor café do mundo. Um dos motivos da alta qualidade do grão do Café Campos Altos é devido a região em que é produzido, ou seja, o terroir, que nesse caso, é o Cerrado Mineiro. A cidade de Campos Altos está numa região de transição entre o Cerrado Brasileiro e a Mata Atlântica, possui condições únicas para a produção de café.

O mercado adota como referência de alto padrão de café uma pontuação que pode chegar a até 100 pontos distribuídos nos seguintes critérios: acidez, aroma, corpo, sabor residual. Os cafés de ótimo padrão são a partir de 80 pontos. A média do Café Campos Altos é de 84 pontos, sendo que já atingiu 91 pontos. No mundo, a maior nota atingida foi de 96 pontos. Isso mostra a excelência do Café Campos Altos para o mercado nacional e internacional. A empresa cultiva o café Arábica, utilizado na produção dos famosos cafés gourmets.

Café Campos Altos: onde a tradição e inovação se encontram — O café exportação do Café Campos Altos é produzido na Fazenda Serrinha, localizada a uma altitude de mais de 1200 metros, no topo das montanhas da região do Cerrado Mineiro, cujo bioma é reconhecido como o melhor para a produção de cafés especiais no país. Desde 2013, os cafés da Fazenda Serrinha são exportados para públicos que exigem qualidade. Práticas inovadoras onde se encontra tradição e inovação. Hoje, a cidade de Campos Altos/MG é referência em produção de cafés especiais no Brasil, devido ao trabalho desenvolvido pelo Café Campos Altos.

O visionário fundador do Café Campos Altos, José Maria de Oliveira, é um self-made man, tem o perfil do brasileiro empreendedor, um homem que chegou aonde está pelos próprios méritos. Comprou a Fazenda Serrinha em 2004, primeira de outras propriedades do grupo e, hoje, leva a marca da Café Campos Altos ao mercado internacional.

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