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23/08/2018 - 07:43

Trabalho informal cresce no Rio de Janeiro, aponta Fecomércio/RJ

Número de trabalhadores com carteira assinada caiu, enquanto o daqueles sem carteira e por conta própria deu um salto no Estado.

Levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio RJ), baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Trimestral, do IBGE, aponta crescimento da informalidade no segundo trimestre deste ano no Estado do Rio de Janeiro. O número de empregados do setor privado sem carteira assinada saltou de 7,9% para 8,2% em relação ao trimestre anterior, crescimento de 0,3 pontos percentual (pp). Na comparação frente ao mesmo trimestre de 2017, que era de 7,7%, o crescimento foi ainda maior, de 0,5 pp.

Da mesma forma, o trabalho por conta própria, que inclui o comércio irregular, aumentou de 27,4% no primeiro trimestre deste ano, e de 26,8% no segundo trimestre do ano passado para 27,6% no levantamento atual (variação de 0,2 pp e 0,8 pp, respectivamente). Os índices de informalidade fluminenses cresceram mais que os nacionais.

O número de trabalhadores por conta própria alcançou o maior índice no Rio de Janeiro, na série histórica desde 2014, quando a crise se tornou mais forte. Neste período, o menor patamar registrado do índice foi no primeiro trimestre de 2014, com 21,1% dos entrevistados afirmando estarem nesta situação no Estado.

Em paralelo, confirmando o aumento da informalidade, houve queda no número de trabalhadores com carteira assinada, passando de 39,5% nos primeiros três meses de 2018 para 38,4% no segundo trimestre (-1,1 pp). Na comparação anual, a perda foi ainda maior, de 41,1% em 2017 para 38,4% neste ano, queda de 2,7 pp. É o menor índice de emprego formal desde 2014.

Para a Fecomércio RJ o retorno a um crescimento sustentável da economia somente será possível com políticas de incentivo à criação de empregos formais. Entre os pleitos da Federação para os candidatos ao Governo do Estado, estão a necessidade reforço na segurança, criação de políticas públicas de empregabilidade no Rio de Janeiro, além do combate à pobreza e desigualdade de renda no estado, permitindo ao empresário planejar dentro de um ambiente favorável visando um ciclo virtuoso para sociedade, com aumento do consumo de forma sustentada e, por consequência, com crescimento do emprego formal.

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