No caminho certo

Eles facilitam a vida daqueles que não conhecem o caminho para se chegar a um destino. O uso do GPS tranqüiliza e agiliza a vida quem não quer perder horas até chegar ao destino.

Brasília – “Siga 500 metros e entre na próxima rua à direita. Após o semáforo, dobre à esquerda”. Se alguém dita essas instruções, há grandes chances do condutor se perder. Mas tudo fica bem mais fácil quando as dicas aparecem em uma tela colorida, com viva-voz e um mapa interativo onde um ponto vermelho que pisca é o seu carro. O Sistema de Posicionamento Global (GPS) surgiu como um item indispensável para quem se aventura em lugares desconhecidos.

Até ano passado, o GPS só circulava nas mãos de militares, engenheiros, navegadores e técnicos de logística. Hoje, são comumente vistos dentro de carros em versões com tela de LCD colorida e narrativa em diversos idiomas. Atualmente, alguns veículos já vêm com o aparelho instalado.

Desde que foi legalizado, por meio da Resolução 190/06 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), que permite a instalação de equipamento destinado ao auxílio de manobras ou à orientação do condutor que, o navegador tem sido bastante procurado pelos motoristas. “A procura pelo aparelho cresceu muito desde 2007 para cá. Por mês, podemos registrar uma procura de 5% pelo navegador”, diz Edvaldo Souza Oliveira, gerente técnico do setor de Automóveis Importados da Brasília Motors.

Mas de nada adianta comprar o aparelho se não há um bom conjunto de mapas – um software que contenha a cidade ou destino com a devida utilização. “Sem seguir as corretas instruções de uso e adequar o aparelho à realidade do caminho a ser percorrido, ele não apresentará nenhuma utilidade”, explica o gerente.

No Brasil, poucas montadoras oferecem o equipamento como item de série do veículo. Nos Estados Unidos, por exemplo, 85% dos carros lançados têm algum tipo de sistema de navegação, enquanto na Europa este número gira em torno de 60%. “Em nosso país, o setor que mais utiliza GPS é o de transporte de cargas, com cerca de 10% dos veículos equipados com algum tipo de sistema de rastreamento”, observa Oliveira.

Nesses casos, a saída é comprar aparelhos de outras fabricantes e fazer a instalação nos carros. Os preços podem variar de R$ 500 a R$ 2.000, dependendo das especificidades do aparelho.

Perfil do Sincodiv-DF - O Sincodiv-DF é filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e conta com 47 associados. A entidade é responsável pela pesquisa mensal sobre os emplacamentos de veículos no DF. Entre as suas principais atribuições está a realização do Festival das Autorizadas do Distrito Federal (AutoFest), que ocorre duas vezes ao ano. O evento se configura hoje como o maior feirão de carros zero quilômetro do DF.