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28/08/2018 - 08:57

Novidades em tratamentos para lesões crônicas

O envelhecimento da população faz com que as lesões crônicas, sejam elas de origem vasculares, por pressão, infecciosas, neoplásticas, traumáticas ou outras, afetem, cada vez mais, um grande número de pessoas. Os resultados insatisfatórios no tratamento de feridas levam a um alto custo na saúde, a amputações, diminuindo a qualidade de vida e aumentando a mortalidade. O problema faz com que profissionais, de diversas especialidades, pensem em alternativas para acelerar a cicatrização em menor tempo possível.

A preocupação com os tratamentos de lesões cresce ainda mais com o aumento da expectativa de vida do idoso. Dados do IBGE divulgados em julho último estimam que em 2039 a população idosa, com mais de 65 anos, vai superar a de crianças de até 14 anos. Com isso aumentam as incapacidades ocasionadas por doenças associadas ao envelhecimento. São pessoas sem mobilidade ideal com sequelas de doenças venosas, AVC, fraturas, enfermidades neurológicas e cardiovasculares, integrando um grupo mais propenso ao desenvolvimento de feridas crônicas.

Entre as alternativas que estão sendo estudadas podemos destacar as abordagens integradas no tratamento de feridas que englobam a importância de uma nutrição correta, terapia celular, reconstruções e enxertos de tecidos, banco de pele e novidades nas terapias por pressão negativa. Existem muitos avanços e é importante ter essa troca frequente de conhecimento, falando de tecnologias em prol da melhora do paciente, trazendo uma maior qualidade de vida e um tratamento mais efetivo. O SIITRAL, que acontece agora no dia 31 de agosto e 1º. de setembro no Sheraton Rio Hotel & Resort, é um Simpósio Internacional de Inovações Tecnológicas no Tratamento de Lesões que ocorre regularmente no Rio de Janeiro para troca de informações sobre o assunto.

Uma novidade que será apresentada é o VAC portátil, destinado a acelerar o tempo de cicatrização de lesões graves. Esta terapia, que já faz parte de alguns hospitais públicos e particulares do Rio de Janeiro, estará acessível aos consultórios, podendo atender a um maior número de pessoas sem necessidade de internação. Com o equipamento a região fica mais vascularizada, menos úmida, e com isso a recuperação do tecido se torna mais rápida e com menos chances de complicações e infecções oportunistas.

. Por: Dr. Marcelo Oliveira, cirurgião plástico. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro titular da ISAPS (International Society of Aesthetic Surgery), Mestre pela Unifesp e presidente do Siittral 2018.

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