Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

15/04/2008 - 11:59

O momento do back-office com imagem

Houve um tempo em que o back-office bancário remetia à infra-estrutura – fosse ela diferenciada ou não do front-office. Dentro das agências, os bancos por vezes separavam os caixas (front-office) dos gerentes e da administração (back-office), em uma época na qual chegavam a operar até mesmo duas estruturas distintas. As funcionalidades especiais podiam encarecer, ou não, os custos dessas agências. Essa era a principal preocupação das instituições quando o assunto era o back-office.

Atualmente, o mercado está em outro patamar. A automação do back-office está orientada a uma expressiva redução de custos de operação (não de infra-estrutura), bem como ao alinhamento com o negócio, flexibilidade e oportunidades de aplicar tecnologias que aumentem a eficiência. A captura remota da imagem, por exemplo, permite a eliminação de papéis e da circulação de cheques e documentos, uma vez que transportar valores é uma das atividades mais dispendiosas hoje no Brasil.

A captura antecipada e imediata da imagem faz com que os clientes identifiquem mais rapidamente problemas no processamento e economizem tempo de correção, além de ajudar na melhoria da detecção de fraudes. A oportunidade de utilizar imagens de cheques e documentos nas agências, tanto no front-office como no back-office, ou mesmo em empresas terceirizadas (que coletam os envelopes dos ATMs e atuam como se fossem agências), tem se mostrado muito eficiente, não apenas pela diminuição de gastos com mão-de-obra e carro-forte, mas em razão da agilidade para implementação de novos processos.

Comenta-se que a truncagem irá alavancar a automação do back-office, mas não é bem assim. Ninguém está remodelando o back-office por causa da truncagem – e sim o contrário. Essa remodelagem ocorre porque já está valendo a pena fazer isso. Nesse cenário, a truncagem é um benefício a mais. Os bancos têm investido na infra-estrutura das agências para a otimização dos documentos. Esse processo, por si só, já está se modificando. O advento da truncagem irá potencializar esse ganho. A Unisys, como integradora de soluções de imagens para documentos e cheques em operações centralizadas e descentralizadas, percebeu esse movimento e está atuando em várias frentes para atender a demanda.

A qualidade dos equipamentos da companhia, como a família Unisys SmartSourceTM Series de dispositivos de captura de imagens, já os coloca naturalmente no cerne dessa demanda. O segredo, porém, está na capacidade de integração de diferentes equipamentos e softwares. Não existe receita única. É necessário saber enxergar qual o momento do banco com relação à infra-estrutura e processos e fazer a integração. A palavra a ser sublinhada é essa: integração.

Não existe uma estrutura fechada que atenda todas as necessidades, mas estabelecer uma arquitetura que assegure versatilidade, escala e segurança é fundamental. Os bancos têm solicitado muitas provas de conceito e a Unisys aconselha adicionalmente uma análise que privilegie a arquitetura orientada a serviços, porque há uma tendência em se ter uma periferia de equipamentos muito diferente no longo prazo. Como o pagamento de documentos e cheques sofre constantes transformações, contar com uma arquitetura bem estruturada, como o modelo SOA (Service Oriented Architecture), garante que, no decorrer do tempo, seja possível fazer adaptações e evoluções mais facilmente.

. Por: Rui Rosado é diretor Comercial da área de Finanças da Unisys Brasil

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira