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15/04/2008 - 12:00

De olho na sua personalidade

Executivo, estão de olho na sua personalidade. Isso mesmo, as empresas na hora de contratarem um novo profissional no mercado levam muito a sério características pessoais como “forte liderança”, “empatia”, “excelente relacionamento” e “integridade”. Sem esses atributos, que povoam os pedidos das organizações, o candidato não é aprovado. Essa tendência é cada vez mais comum nas orientações repassadas aos headhunters, e por sua vez, as consultorias investigam e checam informações dos candidatos a uma posição de médio e de alto escalão.

Mas o que realmente quer dizer tudo isto? Com relação, por exemplo, a integridade – preocupação sempre muito frisada - pode estar ligada à conjuntura cultural e política do país. Escândalos financeiros, corrupções, entre outras dores de cabeça, são assuntos que as empresas querem distância. Outro item que também chama atenção dos contratantes é a empatia. Que nada mais é do que a capacidade do executivo em realizar a interface com todas as áreas da empresa, relacionando-se com desenvoltura com clientes, fornecedores e toda a cadeia em que o negócio está inserido. Nesse caso, não confundir empatia com um sujeito simpático. Empatia também é a aptidão que o ser humano tem de colocar-se no lugar do outro. E isso é impactante no momento de avaliar se os valores daquele profissional estão em sintonia com a cultura da organização.

Entretanto, o que mais faz a diferença para as empresas e está como primeiríssima característica é a liderança forte, ou seja, o profissional que juntamente com a equipe vai “ao ponto”, atinge o resultado com e por meio do seu time. É aquele líder, que com seu background e estilo inspirador, atinge o alvo e compartilha o êxito com toda a organização.

Todos os requisitos reunidos formam uma espécie de marca registrada ou um carimbo de chancela. Aos olhos do grupo a reunião dessas características é determinante para o sucesso nos relacionamentos empresariais. Para o executivo em questão é uma carreira duradoura que está em jogo.

Os empregadores devem dar atenção aos fatores pessoais e não se aterem somente aos quesitos técnicos do candidato. Pois a experiência no recrutamento, avaliação e seleção de altos executivos mostra que a maioria dos profissionais são contratados pela técnica e dispensados pelo comportamento. Por isso, ao buscar uma nova colocação, o candidato deve estar consciente de que o seu perfil se encaixa na solicitação do empregador e vice-versa. Mascarar sua personalidade somente acaba retardando o que mais cedo ou mais tarde tende a vir à tona, levando a frustrações para todos os envolvidos.

. Por: Cristiane Steigleder, psicóloga organizacional e do trabalho e diretora da ABRH/RS

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