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30/08/2018 - 08:39

A tecnologia digital pede passagem


Até alguns anos, os trabalhos em impressão digital eram apontados como aqueles que ofereciam qualidade inferior na comparação com o offset, silk e serigrafia. Além disso, se considerava não viável a relação custo-benefício para médias e grandes tiragens.

Mas o setor amadureceu. Os fabricantes de equipamentos e softwares digitais investiram em inovadores sistemas InkJet, que inserem cores em uma gama de produtos industriais, e o leque de possibilidades da tecnologia digital transcendeu o modelo comercial e alcançou novos segmentos, com um agregador de qualidade: os sistemas UV não necessitam de solventes, tornando o processo ecologicamente responsável. Com o baixo índice de VOC, ganha o meio ambiente e a saúde de quem atua diretamente nas estações de impressão. A secagem instantânea aumenta a produtividade e diminui o tempo de entrega, além de garantir economia na conta de luz da gráfica.

Com isso, a impressão digital passou a ser o passaporte carimbado para a personalização de produtos, atendendo a vários mercados.

A estabilidade, a resistência a intempéries, a fidelidade de cores e a redução de distorções dos impressos UV são fatores diretamente ligados à tecnologia embarcada nos equipamentos, como os modelos híbridos e modernos sistemas de corte para refile dos impressos. As impressoras digitais também ganharam velocidade e comportam formatos industriais diversos, depositando tinta em materiais rígidos, flexíveis ou em folhas soltas, atraindo clientes de segmentos industriais distintos.

O papel, protagonista no passado, hoje é apenas um dos substratos da nova era. Quando se trata de UV curable, o leque de possibilidades abrange vidro, acrílico, alumínio, metais, couro, madeira, policarbonato, polietileno, BOPP, tecidos, filmes, PVC e OS, entre outras mídias inéditas. As tintas digitais, que garantem a ancoragem e fixação em superfícies mais complexas, extremamente lisas e com alta densidade, são as responsáveis pela novidade. O controle da transparência é outro fator de inovação, possibilitando decorar em vidros, acrílicos e outros, inclusive utilizando a cor branca.

As inovações do segmento digital constam nos equipamentos e materiais, mas também em tintas e softwares desenvolvidos para gerenciar milhões de cores, indo de encontro às necessidades de empresas que precisam homologar seus impressos junto aos clientes, ofertando expertise acima da média.

A indústria têxtil, ávida por novidades que atraiam mais consumidores, é um exemplo. Passível de ser feita diretamente em tecidos e substratos correlatos, a impressão UV está literalmente na moda tanto em artigos de decoração como em itens de vestuário, incluindo peças exclusivas de calçados, bolas, chuteiras, e acessórios. Já para o mercado de embalagens, a possibilidade de imprimir em materiais plásticos, utilizando modelos decorativos personalizados, com até 16 milhões de cores e em pequenas tiragens, foi o grande chamariz.

E por falar em chamariz, enquanto o custo operacional do produto industrial é cotado a centavos de dólar existe um alto valor agregado para efeitos de marketing e vendas na personalização das impressões digitais, abrindo caminho para aumentar as margens e se diferenciar da concorrência.

A demanda por tiragens reduzidas e a necessidade de individualizar trabalhos é outro caminho sem volta no mercado de impressão. As empresas lançam campanhas de marketing para falar com seus clientes de modo pessoal. Daí a necessidade de produtos – malas diretas, embalagens etc. – que respaldem esse discurso. As gráficas que imprimem em digital serão, cada vez mais, a ponte para conectar empresas e seus consumidores.

. Por: Eliel Schemiko, diretor da America UV, fornecedora do mercado de impressão digital.

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