Confiança do comércio carioca cai pelo quarto mês consecutivo, aponta Fecomércio/RJ

Índice no Rio de Janeiro diminuiu 0,1% em agosto, reduzindo o ritmo de queda.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de agosto no município do Rio de Janeiro apresentou ligeira queda de 0,1% de julho para agosto. Apesar de ser a quarta diminuição consecutiva, desde abril, houve redução no ritmo de queda, com o indicador chegando próximo da estabilidade, com 101,7 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2017, houve crescimento de 4,1%.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), apurados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). O ICEC varia de zero a 200 pontos, sendo que abaixo de 100 pontos significa insatisfação ou pessimismo, e acima de 100, satisfação ou otimismo dos empresários do comércio.

O ritmo de queda do índice de confiança, que chegou a 3,2 pontos percentuais (pp) de maio para junho, foi de 0,1 pp em agosto, indicando trajetória de recuperação, na visão dos empresários, e se distanciando do ápice do pessimismo diante da crise que ainda afeta a economia do Estado do Rio.

Para 24,2% dos empresários, as condições atuais da economia melhoram, já para 32% pioraram um pouco, e para 43,8%, pioraram muito. O índice que mede o item alcançou 64,9 pontos, com queda de 3,5% em relação ao mês de julho, mas aumento de 14,2% ante agosto de 2017.

A expectativa do setor em relação à economia registrou crescimento de 1% em relação ao mês de julho, com 148,1 pontos. O índice de crescimento foi o mesmo em relação a agosto do ano passado. Para 74,1% dos empresários, a expectativa para a economia brasileira melhorou muito ou um pouco, enquanto para 25,9% dos entrevistados, piorou.

O item investimento futuro para o empresário do comércio também melhorou com crescimento mensal de 0,7% em relação a julho deste ano, e de 3% comparado a agosto do ano passado, registrando 92,1 pontos.

A Fecomércio RJ considera que a melhora efetiva em relação ao mesmo período do ano passado, em paralelo à diminuição do ritmo de queda na confiança, indica que cenário nos próximos meses é de maior otimismo para uma retomada na trajetória de crescimento econômico do estado, mesmo que de forma mais gradual.