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15/09/2018 - 06:58

MicBR: estudantes vão assessorar empreendedores internacionais

O Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade de São Paulo (USP) assinaram acordo de cooperação para a implementação do Programa de Assessoramento a Empreendedores Culturais Internacionais (Programa Anjos), que vai selecionar e capacitar até 300 estudantes universitários fluentes em português, inglês e espanhol para assessorar, inclusive com tradução, empreendedores da economia da cultura durante as rodadas de negócios do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), que será realizado de 5 a 11 de novembro, em São Paulo. O trabalho será realizado de forma voluntária. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também é parceiro no programa e será responsável pelo treinamento dos estudantes.

O MicBR vai reunir milhares de empreendedores brasileiros e sul-americanos em atividades de capacitação, rodadas de negócios e apresentações artístico-comerciais, além de um público geral de aproximadamente 30 mil pessoas. Oito países sul-americanos já confirmaram presença: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, além do anfitrião Brasil. É esperada a participação de até 100 compradores internacionais, de 30 países.

Segundo o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, estão sendo investidos cerca de R$ 4 milhões na realização do megaevento, que será o primeiro do País a estimular a integração de todos os setores culturais e criativos brasileiros em um grande mercado, "estruturado, competitivo e atrativo para investidores e empreendedores internacionais".

O MicBR nasceu inspirado em experiências exitosas realizadas em outros países, como o Mercado de Indústrias Criativas Argentinas (Mica) e o Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul). Além de estimular o fortalecimento de um mercado criativo no País, o evento também visa promover a internacionalização da indústria criativa brasileira, por meio da integração com investidores e empreendedores de outros países.

Dez áreas da produção cultural estarão envolvidas no megaevento: artes cênicas, audiovisual, animação e jogos eletrônicos, design, moda, editorial, música, museus e patrimônio, artes visuais e gastronomia.

Além das rodadas de negócios (em que produtores e compradores ficam frente a frente), também estão incluídos espaços para a troca de contatos profissionais (networking), oportunidades de apresentação de produtos e serviços (pitches), além de atividades de capacitação para empreendedores culturais, como palestras, seminários, oficinas e clínicas de mentoria. Apresentações artístico-comerciais (showcases) de música, artes cênicas, moda e gastronomia fazem parte da programação.

A estimativa é de que o MicBR gere um impacto de R$ 39,7 milhões na economia, de acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizado a pedido do MinC. Deste total, R$ 28 milhões são de impacto direto e R$ 11,7 milhões, de indireto. "Cada real investido no MicBR tem potencial de retorno de R$ 9,93 à sociedade, em forma de geração de negócios, renda e tributos", afirma Sá Leitão.

Ainda de acordo com o levantamento da FGV, apenas em tributos, o MicBR deve gerar cerca de R$ 4,6 milhões, sendo R$ 2 milhões para os cofres públicos municipais, R$ 0,4 milhão para o estadual e R$ 2,1 milhões para os cofres federais. É esperada a criação de cerca de 850 postos de trabalho, sendo 460 diretos e 391 indiretos.

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