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16/04/2008 - 11:13

Oportunidades de negócios no Brasil via venture capital e o private equity

O Congresso ABVCAP 2008 teve continuidade no dia 15 de abril (terça-feira), em que o presidente global e CEO da AES, Paul Hanrahan, afirmou que "mais do que nunca, há oportunidades de investimento no setor elétrico brasileiro e também no mundial, em especial nas economias em desenvolvimento, que é onde a demanda mais cresce. Por conta disso, projeta-se um aumento de 20% no consumo de energia até 2020".

Segundo ele, com isso será necessário produzir mais 2,4 gigawatts de energia até 2020, reduzindo emissões de carbono e aumentando a produção de energias renováveis. Tudo, porém, depende dos preços da energia gerada, uma variável difícil de prever. Assim, tem de haver diversificação dos investimentos projetados. Existe ainda uma série de outras incertezas, tais como a real possibilidade de maior geração de energia nuclear e de energias limpas em geral, desde que haja aplicação de recursos e incentivos.

Já o presidente do Conselho Consultivo da ABVCAP, Thomás Tosta de Sá, parodiou a Bíblia e a passagem do Gênesis sobre José do Egito, e profetizou: "O Brasil viveu 25 anos de pragas e, agora, começa a viver 25 anos de fartura". Ele se disse convicto de que há grandes perspectivas no Brasil, em especial no Rio de Janeiro, de descoberta de campos de petróleo e geração futura de energia.

Elói Fernández, diretor-geral da Organização Nacional da Indústria de Petróleo, por sua vez, afirmou que há planos de investimento no setor energético de US$ 128 bilhões nos próximos cinco anos, sendo US$ 72 bilhões só em exploração e produção (76% pela Petrobrás). Sendo assim, abrem-se, segundo ele, muitas oportunidades para o capital empreendedor nas áreas de computação, gerenciamento de águas, construção naval, abastecimento de asfalto e combustíveis limpos, metrologia, fibras de carbono, nanotecnologia, bioprodutos e produção de hidrogênio, entre outros. E surgem desafios como, por exemplo, o de o Conselho Nacional de Energia colocar novas áreas de produção em licitação no Brasil.

De acordo com Fernández, o venture capital e o private equity têm grandes oportunidades de investimento em avanço tecnológico de óleo e gás via pequenas empresas de inovação e nas incubadoras das grandes universidades brasileiras, além de participar das rodadas tecnológicas realizadas pela ONIP.

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