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16/04/2008 - 11:47

Vacinação contra a febre aftosa deve ser feita até 30 de abril

Os criadores de bovinos e bubalinos têm mais 15 dias para concluir a vacinação dos rebanhos contra a febre aftosa. Até o dia 30, quando acaba a primeira etapa da campanha de vacinação, todos os animais, de qualquer idade, devem ser imunizados.

A vacinação é fundamental para impedir que os rebanhos sejam contaminados com a febre aftosa, doença altamente contagiosa, que atinge animais de cascos bipartidos. Apesar de poucos casos registrados de contaminação em humanos, a doença causa graves prejuízos econômicos ao setor. "Os mercados importadores de derivados animais e vegetais (produtos e subprodutos) se fecham ao primeiro sinal dessa enfermidade", explica Hibernon Cavalcante, diretor-presidente da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).

A campanha de vacinação, realizada em duas etapas, em abril e outubro, é ainda, fundamental para melhorar o status sanitário animal do estado, hoje definido como Zona de Risco Desconhecido para a doença. A classificação prejudica a comercialização de animais e derivados.

Os produtores que não vacinarem o rebanho estarão sujeitos a multas de R$ 168,00. Para os que não declararem a vacinação, que pode ser feita até o dia 15 de maio, a multa é de R$ 482,00.

Por seu grande potencial de transmissão - sendo umas das mais contagiosas entre as enfermidades existentes, mesmo se considerado as de outras espécies - qualquer bovino ou bubalino que fique sem a vacina é um potencial foco de disseminação da febre aftosa.

"A principal ação desse processo é o ato consciente do produtor de que é preciso vacinar. Recursos estruturais, humanos, matérias e financeiros são importantes, mas se não há a participação de todos, o processo de erradicação não pode ser concluído", enfatiza o diretor-presidente, destacando o caso da Venezuela. "Mesmo com toda disponibilidade financeira, a Venezuela não tem conseguido avançar no processo de erradicação porque não tem condições sócio-politicas favoráveis a solucionar o problema. Por isso, ano passado foi o país da América Latina que mais registrou, e continua registrando, surtos de aftosa".

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