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27/09/2018 - 07:33

Eneva continua investimentos em cerca de R$ 100 milhões para campanha exploratória de gás em 2019


(esq./dir.) Lino Cançado, Vice Presidente de E&P da Eneva e Pedro Zinner, CEO da Eneva

Em busca de reconstituir suas reservas. Está muito vinculado ao despacho das térmicas, acelera ou desacelera o investimento de acordo com a demanda do despacho.

O CEO da empresa, Pedro Zinner, disse em entrevista à jornalistas no dia 26 de setembro (quarta-feira), em seu estande durante a Rio Oil & Gas, que a declaração de comercialidade do campo de Gavião, está dentro da estratégia da empresa para suprir o seu parque térmico.

De acordo com o executivo, com isso já consegue repor o consumo vinculado as térmicas do complexo de Parnaíba esse ano. Desde 2015 a Eneva vem investindo de R$ 80 a R$ 100 milhões na campanha.

— A previsão é de um despacho térmico médio entre 50% e 60% em 2019, diz Zinner. Ainda de acordo com ele, a empresa em quatro poços a serem perfurados este ano e uma agenda de perfuração ativa para 2019. — A campanha de exploração também tem um outro objetivo, que é o de habilitar as oportunidades de crescimento da Eneva. As térmicas da empresa consomem de 1,6 a 1,7 bilhão de metros cúbicos por ano— esclarece.

Expansão — O executivo comenta que por estr em uma situação financeira atual mais confortável que anos anteriores, a Eneva já é capaz de analisar uma expansão. No leilão A-6, ela conseguiu viabilizar o fechamento do ciclo de Parnaíba 5 (MA- 386 MW) e ainda tinha habilitada a UTE Azulão, no Amazonas, — projeto adquirido este ano. Sobre a UTE, continua a aposta no projeto. — Em outros leilões, ele é competitivo, acreditamos que vai ser monetizado em um futuro próximo — prevê.

— O interesse da Eneva nos leilões de energia continua, queremos participar seja com Azulão ou com o fechamento de ciclo de Parnaíba III — diz.

Eneva declara comercialidade de Morada Nova — Batizado de Gavião Tesoura, o campo tem volume estimado de gas in place de 2,24 bilhões de m³.

A Eneva entregou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 25 de setembro (terça-feira), a declaração de comercialidade da descoberta de gás de Morada Nova, batizada de Gavião Tesoura. O campo é originário do bloco PN-T-49, localizado na Bacia do Parnaíba, interior do Maranhão.

Gavião Tesoura é o oitavo campo a ser declarado comercial pela Parnaíba Gás Natural, subsidiária integral da Eneva, e tem volume estimado de gas in place (VGIP) de 2,24 bilhões de metros cúbicos. Após seu desenvolvimento, ele será integrado ao sistema de produção do Complexo Parnaíba.

— O campo de Gavião Tesoura é mais uma conquista da companhia, e demonstra amplo conhecimento da Eneva sobre a Bacia do Parnaíba. A declaração de comercialidade contribui para o avanço da exploração de gás em terra no país, e para o aumento da confiabilidade da matriz energética Brasileira — afirma o CEO da Eneva, Pedro Zinner.

Esta é a primeira declaração de comercialidade desde a integração entre Eneva e Parnaíba Gás Natural. Agora a companhia tem cinco campos em operação, quatro em desenvolvimento, e outros 40 mil km² de área exploratória. A partir da Declaração de Comercialidade, a Eneva tem 180 dias para entregar o Plano de Desenvolvimento.

— Estamos muito satisfeitos. O Complexo Parnaíba é nosso case de sucesso. Um exemplo de como é possível viabilizar o desenvolvimento de bacias terrestres a partir da integração com o setor elétrico — conclui Lino Cançado, vice-presidente de Operações da Eneva.

O modelo Reservoir-to-wire, que consiste na geração de energia térmica em usinas construídas nas proximidades dos campos produtores de gás, reduz a necessidade de infraestrutura e viabiliza a monetização de reservas terrestres encontradas no interior do país. Este formato integrado de produção leva desenvolvimento e renda para além dos grandes centros urbanos e oferta energia segura e competitiva para o país.

O primeiro campo da Eneva na Bacia do Parnaíba entrou em produção em 2012. Seis anos depois, o Maranhão é o quinto maior produtor de gás natural do país, a partir de cinco campos produtores, mais de 120 poços perfurados, 200 Km de gasodutos construídos e R$ 8 bilhões investidos.

Perfil — A Eneva é uma companhia integrada de energia, com negócios complementares em geração de energia elétrica e exploração e produção de hidrocarbonetos. Seu modelo de negócios é centrado na gestão do Reservoir-to-Wire (R2W), geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural. Com um parque térmico de 2,2 GW de capacidade instalada, a Eneva equivale a 11% da capacidade térmica a gás natural instalada no País. Na parte de óleo e gás, é a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia. A companhia opera mais de 40 mil km² de área na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, área equivalente ao tamanho da Suíça. A Eneva tem como principais acionistas o banco BTG Pactual, a empresa de investimentos Cambuhy, a alemã Uniper e o Itaú Unibanco.

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