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02/10/2018 - 08:17

Primavera

Não faz muitos anos à aprovação da Constituição Cidadã se aproximava, na ocasião pipocava greve e a saturação do mercado empregatício se encontrava no gramado. Fomos obrigados ao montão evolucional. Aproveitei a oferta do sacolão. Embora a nossa qualificação rumasse contrária, para alguns a única alternativa, contrariando as opiniões concretas e fragmentadas, forjadas em anos de escalada familiar, acadêmica e funcional.

Aprovamos, apenas naquela labuta. Como previsto, ficamos alguns meses em cumprimento ao laboral total. Provei e compartilhei o resultado. E assim, a obrigação obrava cotidianamente; o feriado persistia, enquanto o noturno suavizava o lidar matutino e vespertino, retificando deste modo a raiz da concorrência. Continuei, sem perder o destino.

O passado, mostra que percorria a montanha com outras pessoas. Um pouco entraram no elevador, outros pelas escadas e os persistentes “caminhando e cantando”, lembrando Geraldo Vandré percorreram discretos nas alamedas de flores, becos e caminhos diversos com a certeza que o engano estava profetizado.

Os inflexíveis culpavam o ardil do ajuntamento, mas, o pretensioso e reclamador das regras carregava sempre uma agenda com datas inesquecíveis e coletâneas laborais para salvaguardar o nosso (tempo). Essa cátedra proporciona aos concorrentes reflexões alternativas para o êxito no exame.

Contudo, o concurso finalizou as etapas e, constatei que não podemos reclamar: alguns viajaram e cumpriram várias escalas, outros poucas, bem como excederam no vôo de Ícaro. Contribuindo, assim, para a evolução das dores causadas pela cidade partida por muralhas vivas e de cristais.

Perante o reflexo laboral, espero que os próximos editais não sejam fragmentados na produção e regulamentação do certame constituinte. Hoje, faço questão em afirmar que descobrimos e percorremos vários territórios e não afundamos, todavia florescemos a ideia do filósofo Mario Cortela, que não devemos “ancorar” em nosso cotidiano evolucional. A primavera chegou!

. Por: Alcy Belizário de Souza; Capitão da Reserva da PMES, Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública e Graduado em Comunicação Social.

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