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11/10/2018 - 08:07

XXII Congresso Mundial da FIGO 2018 no Brasil

De 14 a 19 de outubro no Rio de Janeiro.

A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) convida você a participar do XXII Congresso Mundial FIGO 2018. Nove mil especialistas dos mais diversos países e continentes estarão no Rio de Janeiro, para abordar exaustivamente todos os aspectos da saúde da mulher no mundo.

O XXII Congresso Mundial da FIGO 2018 terá relevantes debates sobre o acesso aos contraceptivos modernos; eles são essenciais para salvar vidas e para o desenvolvimento em todos os aspectos. Os investimentos de longo prazo em saúde sexual e reprodutiva de garotas e mulheres podem possibilitar que elas façam escolhas importantes, como quando iniciar vida sexual, casar, ter filhos e quantos, entre outras.

Quando uma mulher tem garantida a prerrogativa de espaçar suas gravidezes, apresenta melhor saúde e resultados sociais, inclusive para suas crianças. O espaçamento de gravidez permite reduções substanciais na morbidade e mortalidade materna e neonatal. Oferece às mulheres tempo para mais cuidados pessoais e com seus filhos, além de potencialmente poder contribuir mais para a sociedade e para a renda da própria família.

“Muitos dos números vergonhosos de mortes maternas são por conta de gravidezes não planejadas. Estas ou acabam em abortos inseguros ou provocam a deterioração da saúde da mulher, ambas situações levando à óbito. Quando gravidezes são planejadas e espaçadas, utilizando contraceptivos modernos, o risco de mortalidade materna reduz, conforme evidenciado em resultados bem-sucedidos do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, item 5; em relação a 1990, a razão da mortalidade materna foi reduzida quase pela metade, sendo que a mais significativa queda ocorreu após 2000”, pontua o Dr Faysal El-Kak, do Conselho Administrativo FIGO, Líbano.

Atualmente, em países de baixa renda, 885 milhões de mulheres em idade reprodutiva querem evitar uma gravidez. O Instituto Guttmacher relata que 23 milhões de garotas com idades de 15 a 19 anos, em regiões em desenvolvimento, possuem uma necessidade não atendida por contraceptivos modernos. Estima que, a cada ano, 21 milhões de jovens com idades de 15 a 19 anos e outras dois milhões com idades abaixo de 15 anos engravidam.

Cada uma dessas jovens, portanto, provavelmente não irá concluir a educação, tornando-se mais difícil encontrar emprego, fazendo-a mais dependente e muitas vezes mais vulnerável à violência e abuso sexuais. Certamente importantes fatores de impacto sobre a saúde e bem-estar pelo resto de sua vida.

“Globalmente, há 214 milhões de mulheres com necessidade não atendida para contracepção. Isso sinaliza uma desconexão entre o desejo de uma mulher de planejar suas gravidezes e sua capacidade de realmente praticar tal ato. Ume necessidade não atendida pode levar a espaçamento entre gravidezes menor, o que possui um impacto negativo na saúde materna e do recém-nascido, e pode trazer pressão econômica adicional sobre uma família, facilitador para perpetuação do ciclo da pobreza”, pondera a dra. anita makins, vice-diretora, PPIUD Initiative, FIGO

“Planejamento familiar salva vidas e ainda mais em países de baixa renda nos quais as necessidades por contraceptivas são enormes, e as taxas de prevalência de contraceptivos são baixas, impactando negativamente as taxas de morbidade e mortalidade materna e infantil. É nesses países com péssimas condições que esforços e recursos devem ser canalizados”, complementa o Dr Faysal El-Kak.

SDG 3.7: até 2030, garantir acesso universal a serviços de cuidados de saúde sexual e reprodutiva, incluindo para planejamento familiar, informações e educações, e a integração de saúde reprodutiva e, estratégias e programas nacionais.

SDG 5.6: até 2030, garantir acesso universal a direitos de reprodução e saúde reprodutiva e sexual, conforme acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional Sobre População e Desenvolvimento e a Plataforma para Ação de Beijing e os documentos resultados de suas conferências de análise

“O empoderamento da mulher é a chave para alcançar as 17 ambiciosas metas de SDG. A Meta 5 é fundamental para tal efeito. Igualdade de gênero, educação, cuidados com a saúde, e garantir direitos de saúde sexual e reprodutiva contribuem para elevar o status da mulher”, argumenta o Dr. Faysal El-Kak.

Perspectivas regionais: América Latina — Até 2017, havia mais de 24 milhões de mulheres em idade reprodutiva na América Latina e no Caribe com necessidade não atendida para contracepção. Como um resultado, estima-se que ocorram 14 milhões de gravidezes não pretendidas por ano.

Dessas, 46% terminam em aborto, muitas vezes não seguro, uma vez que apenas 3% dos países na região possuem amplo acesso ao aborto legal.

África Subsaariana — Para muitas mulheres jovens da África, gravidez e parto não são nem planejados nem desejados, causando alta e preocupante taxa de fertilidade. De acordo com dados relatados pelo Instituto Guttmacher, 21% das mulheres na África Subsaariana tiveram uma necessidade não atendida para contracepção moderna – a maior proporção no mundo.

Em 2017, 28% das gravidezes em mulheres com idade de 15-49 anos foram não pretendidas e apenas 56% deram à luz em um estabelecimento de saúde.

No entanto, alguns países africanos têm feito avanços rumo aos SDGs. Como o Quênia com o uso de contraceptivos aumentando para 6% e elevando as metas de seu Ministério de Saúde de revisão do planejamento de família.

Congresso Mundial do FIGO 2018, Rio de Janeiro — No próximo mês, mais de nove mil profissionais de saúde, obstetras e ginecologistas das 130 sociedades de membros nacionais do FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia), juntamente com parteiras, enfermeiras, clínicos gerais e outros especialistas que trabalham na área de saúde feminina e suas políticas e tomadores de decisão, NGOs, ONU e OMS irão se reunir no Rio para o Congresso Mundial da FIGO 2018.

O Congresso Mundial do FIGO facilitará discussões vitais com relação a essa importante área, incluindo uma sessão de painel dos especialistas do setor intitulada “Contracepção: a chave para atingir SDGs até 2030”, a Federação Africana de Obstetrícia e Ginecologia (AFOG) falando sobre “Serviços de cuidados com saúde reprodutiva e sexual na África: o passado, o presente e o futuro”, a OMS falando sobre “Melhorando a qualidade de saúde para saúde materna e de recém-nascidos – medinso as experiências das mulheres” e o Instituto Guttmacher falando sobre “Acelerando o progresso: Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos para todos”.

Perfil — FIGO é uma organização profissional que une associações obstetrícias e ginecológicas de todos os lugares do planeta.

A visão do FIGO é que as mulheres do mundo alcancem os mais altos padrões possíveis de saúde e bem-estar físicos, mentais, reprodutivos e sexuais durante toda sua vida, nós lideramos as atividades do programa global, com um foco específico na África Subsariana e no Sudeste Asiático.

O FIGO atua em nível global, especialmente em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relativos à saúde reprodutiva, materna, de recém-nascidos, crianças e adolescentes e a doenças não transmissíveis (ODS3). Nós também trabalhamos para aumentar o status das mulheres e capacitar sua participação ativa para alcançar seus direitos reprodutivos e sexuais, incluindo a abordagem de FGM e violência de gênero (SDG5).

Também fornecemos educação e treinamento para nossas Sociedades-Membro e construímos capacidades das pessoas de países com poucos recursos por meio do fortalecimento da liderança, boas práticas e promoção de diálogos políticos.

Nós possuímos relações oficiais com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e um status consultivo com a Organização das Nações Unidas (ONU). |

. Programa completo no endereço eletrônico www.figo2018.org.

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