Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

Fashion Business se consolida como maior evento de negócios de moda do continente


Mais de 150 compradores vips de 24 dos 27 estados brasileiros e mais 30 internacionais de 15 países estarão presentes na 9a edição do Fashion Business. O evento mostra tudo isso e muito mais até 19 de janeiro, das 10h às 20h, na Marina da Glória, a coleção outono-inverno 2007 de 80 expositores, sendo 23 estreantes, entre grifes consagradas, pólos de moda, acessórios e novos criadores. Na edição outono-invemo, em janeiro de 2006, foram fechados negócios de R$ 304 milhões para o mercado interno e US$ 11 milhões em exportações. A expectativa para esta edição é de um aumento de 10% a 15% nas vendas.

Estes números, relativos apenas aos compradores convidados pelo Fashion Business, comprovam que o evento, integrado ao Fashion Rio, idealizado e organizado pela Dupla Assessoria e Escala Eventos, com realização do Sistema Firjan e apoio da ABIT e da APEX Brasil, já se consolidou como a maior bolsa de negócios de moda do continente. Por isso mesmo, recebe nesta edição apoio do BNDES como patrocinador. Durante os quatro dias outros lojistas multimarcas do país e do exterior serão atraídos para o Rio de Janeiro, como nas edições anteriores, quando o público médio foi de 5.000 mil pessoas.

Tema - A miscigenação cultural brasileira, através do artesanato têxtil, é o tema desta edição: "Vamos retratar a fusão cultural do Brasil, que se reflete também na moda nacional. Essa mistura de um país mestiço, com tantas diferenças de Norte a Sul", Eloysa Simão, da Dupla. Segundo Jerônimo Vargas, diretor da Escala Eventos, o Fashion Business já pode ser considerado "o maior evento de negócios de moda do continente". Nesta edição foi necessária a incorporação de mais 2 mil metros quadrados à área do evento, que passa a ter 8 mil m2 no total. Em local privilegiado como a Marina da Glória - um dos cartões postais do Rio -, é um atrativo a mais para os expositores e compradores do Brasil e do exterior.

Para Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema Firjan, o grande diferencial da moda feita pelo Brasil é a cultura produzida pelo seu povo. "Esses valores encontram expressão de extrema originalidade na produção artesanal", afirma. Fernando Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), considera o Fashion Business uma oportunidade para o setor de confecção "agregar o valor do artesanato e do estilo brasileiros para maior inserção da moda nacional no mundo" e lembra que o setor teria mais sucesso se "contasse com isonomia competitiva macroeconômica e acordos comerciais".

Sérgio Malta, diretor-superintendente do Sebrae-RJ, lembra que a discutida globalização, que universalizou a informação e o conhecimento, "encerra um aparente paradoxo - a valorização da cultura local". Produtos que valorizem a cultura regional têm maior competitividade global, sublinha. Assim, agregar valor ao produto de confecção através da fusão moda e artesanato concretiza a possibilidade de inserção das pequenas empresas nos mercados nacional e internacional. "O Brasil é chique e cada vez mais admirado e desejado por consumidores do mundo todo", diz Malta.

Pesquisa realizada pela Firjan na edição primavera-verão do Fashion Business, em junho de 2006, revela que 100% dos compradores internacionais pretendiam retornar nesta edição e avaliaram a qualidade dos produtos oferecidos como 'bom' ou 'muito bom', mesmo conceito dado por 88% ao evento como um todo. A pesquisa revela ainda que, em média, os expositores pretendem realizar negócios internacionais no valor de US$ 82 mil nos próximos 12 meses.

Números consolidados - Pelas oito edições anteriores do Fashion Business passaram nada menos do que 701 expositores, 398 compradores internacionais, 30.500 compradores nacionais. As exportações somaram US$ 53,4 milhões e as vendas para o mercado interno foram de R$ 2,25 bilhões.

Grifes do Rio são maioria - O estado mais bem representado nesta edição continua sendo o Rio de Janeiro, com 30 grifes, seguido de Minas Gerais, com dez marcas e São Paulo, com cinco. Completam o mix o Pará, com três, e os estados do Ceará, Bahia, Santa Catarina, Goiás e o Distrito Federal, com uma grife cada.

Novos talentos - Entre os esperados 13 novos criadores, as estreias da pernambucana Madame Surto, que vem fazer companhia ao conterrâneo Melk Zda. Entre os talentos cariocas, Clementina, Elas, Thelu, Favela Hype ( traz o cinema como tema), Luciana Galeão, Caroline Rossato fazem a sua estreia, ao lado do voo solo de Gisele Barbosa, que antes participava no Pólo de Niterói. Participam do Fashion Business mais uma vez a Chiaro, Mana Bemardes, Maria Oiticica e Kylza Ribas.

Veteranas e novatas - Entre as grifes, as já consagradas Mara Mac, Maria Bonita Extra, Mary Zaide, Cavendish, Tessuti, Claudia Simões e Equatore (RJ). Participam pela primeira vez na bolsa de negócios Jonny Size, de Marcelo Falcão vocalista do Grupo Rappa, Espaço Fashion, Loja de Inverno e Paninaro (RJ); Pedro Motta, Sandra Senamo e Shutt, (SP), Pranna, Idarró e Patogê (MG), Empório Anna (GO), Base (SC) e Manufatura Belém (PA).

Pólos de Moda - Do Rio de Janeiro participarão sete pólos de moda: Petrópolis, Nova Friburgo, Itaperuna, Campos, Sul Fluminense, Cabo Frio e o de Niterói e São Gonçalo. Entre os estados brasileiros estarão presentes Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Sul. O espaço Talentos do Brasil reúne projetos de inclusão social de artesãos, garimpeiros e agricultores do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Paraíba. O Paraná participa pela primeira vez com o pólo de moda feminina de Londrina, representado por quatro marcas.

Arte-lndústria, da Firjan; Artesanato; Sinditêxtil; Acessórios e APL (Arranjo Produtivo Local) Jóias, uma parceria entre a PUC-Rio e a Ajorio (Associação dos Joalheiros do Rio de Janeiro), completam a representação. Uma vitrine de chocolate será a grande estrela da sua segunda edição do Acessórios Brasil-Senai Moda.

Ávidos para fecharem bons negócios, mais de 150 compradores vips de 24 dos 27 estados brasileiros, além de mais 30 internacionais foram convidados pelos organizadores do evento. Um número que beira a casa das 5 mil pessoas, considerando os lojistas multimarcas do país e do exterior que participam do evento por conta própria.

Casos de sucesso - Um dos exemplos de maior sucesso do efeito combinado do Fashion Rio e do Fashion Business para alavancar o setor da moda no Estado do Rio é o Pólo de Moda do Leste Fluminense. Nas primeiras edições do Fashion Business, um único estande abrigava as pequenas confecções de Niterói, São Gonçalo e a moda praia de Cabo Frio. Há três anos, Cabo Frio ganhou espaço próprio, conquistando compradores em todo o Brasil e do exterior. Já Niterói, além do crescimento e transformação das marcas em grifes renomadas que alçaram voo solo, tomou-se indispensável um estande independente para São Gonçalo.

Presente há quatro edições da bolsa de negócios da moda, a estilista Érika Fakuri, uma das cinco marcas do estande de Niterói, sintetiza a evolução proporcionada pelo evento: "Na estreia, tínhamos uma bordadeira e apenas uma confecção. Hoje temos 200 bordadeiras em Niterói e São Gonçalo, trabalhamos com duas confecções e teremos de contratar uma terceira para atender à demanda, não só do Brasil como dos compradores da Europa, Estados Unidos, América Latina, Austrália e África do Sul", comemora. Para ela, "o evento criou um espaço enorme para a geração de emprego e renda e fortalecimento da estrutura familiar de milhares de profissionais. "Elas viraram uma extensão da nossa família", completa.

Grifes - Um dos cases de sucesso do Fashion Business, considerado 'cria' do evento, é o estilista mineiro Victor Dzenk. Participante desde a primeira edição, Victor reconhece a bolsa de negócios como a maior propulsora de sua marca. Foi das agitadas ruas do bairro Tlaquepaque, da cidade de Guadalajara, que o estilista buscou inspiração para sua coleção outono-invemo 2007. O Tlaquepaque é considerado um shopping a céu aberto de artesanato mexicano, além de ponto de encontro dos 'mariachis'.

Pela quinta vez na bolsa de negócios, Claudia Simões aproveita o evento para apresentar sua nova logomarca e programação visual e a coleção inspirada no mestre do surrealismo Salvador Dali. Preto, cinza, rubi, púrpura e verde compõem as padronagens geométricas dos 240 modelos de alfaiataria arrojada e talho de alta costura traduzidas nos trapézios, leggings e a nova camisaria. Segundo a estilista e empresária, a grife pretende ampliar sua participação no mercado interno e abrir novos canais de exportação. Hoje, a grife está presente em mais de 50 multimarcas nacionais, além de Montevidéu, Angola e Portugal.

Alinhada com o objetivo do evento, a Equatore dá continuidade ao seu projeto de responsabilidade social na área ecológica, iniciado no ano passado em a parceria do Parque Marinho dos Abrolhos, quando foram doadas mil t-shirts, com renda revertida para projetos de conscientização ecológica. Este ano, Adriana Indelli foi mais fundo no projeto, incluindo na coleção malha feitas de algodão orgânico, bambu e algodão com fragmentos de garrafas pet. De São Paulo, Sandra Senano traz o vestido adornado por peles, bois e pedrarias. Estampas de onça, leopardo e cobra dão o ar sexy e misterioso à coleção. A camisa, com gola engomadíssima, é outro pivô da estação. Na versão casual chie, as faixas em pele de cobra completam o duo legging e pools. Modemíssimos, os trenchs coats, em estampas de cetim de seda pura. Com mangas mais longas e amplas, as batas ganham cara nova usadas como vestido ou sobre calça justa.

A mineira Cláudia Mourão, que vende seus cobiçados sapatos para mais de 600 lojas no Brasil e exporta para diversos países, apresentará seus modelos em bicos curtos e finos ou arredondados nos mais variados saltos: finos, grossos, anabelas,1/2 pata (altos e baixos), sapatilhas flat e de saltinho e as "sandalinas". Os modelos em peles, verniz, box, estampa de bicho, metalizados, camurça, plicê e brush off (materiais estonados com aspectos envelhecidos) trazem estampas de poás, listras, grafismo e tigre. Destaque para a bota de cano longo, montaria estilo equestre, para as fivelas barrocas e botas flats.

Novos talentos - A Madame Surto, estreante de Recife entre os 'novos criadores', inspirou sua coleção no guarda-roupa da amiga, "repleto de coisas novas e lindas, que só nossas elas têm". Seguindo a tradição de dar nomes às peças em vez de números, os modelos têm os nomes das amigas: blusa Lelê, Vestido Dani etc. Já a outra estreante Elas inspirou-se em nada menos que Greta Garbo e nos inspiradores anos 80 para criar sua coleção outono-invemo 2007. E para realizar seu minucioso trabalho manual com inspirações nas formas geométricas, em modelagem ampla e confortável em peças de tricô, malhas algodões a estilista Gisele Barbosa inspirou-se na Escola Bauhaus, mais importante escola de arquitetura, arte e design da Alemanha.

Outra estreante que já faz sucesso no Rio com seus sapatos e acessórios, é a Thelu, que mostra sua coleção inspirada em drinks e coquetéis. Os ingredientes, temperos, frutas e misturas inspiraram as estilistas Maria Toledo e Patrícia Andrade, que mostrarão muita cor e diferentes materiais. Os movimentos das bebidas que aquecem, refrescam, borbulham com suas cores e transparências, traduzidos em uma enorme variedade de cortes, tecidos, estampas e texturas nos sapatos. O impacto que os drinks causam dentro do corpo, cada um com sua peculiaridade, soltou a imaginação nos desenhos e modelos.

De dar água na boca - Uma vitrine feita em chocolate pela chef Samantha Aquim será a grande estrela da sua segunda edição do Acessórios Brasil-Senai Moda. Evento organizado por Anna Clara Herrmann, objetiva a valorização do complemento, através de uma linda montagem dedicada aos detalhes que definem a moda e o estilo de cada um. Numa área de 200 m2, reunirá 14 artistas, novos e consagrados talentos, mostrarão suas criações em acessórios como bolsas, sapatos e bijuterias. O artista plástico Juarez Machado, dará o tom artístico à exposição, fazendo interferências nos acessórios dos participantes.

Lingerie - Presente desde a primeira edição do Fashion Business, o Pólo de Moda íntima de Nova Friburgo e Região participa desta coleção outono-invemo com 15 empresas que apresentarão a coleção "Lingerie: uma breve história brasileira", uma simulação das evoluções técnica e tecnológica na indústria de 1500 a 2006. Uma exposição com trabalhos da fotógrafa Érika Castro e 15 peças-conceito de lingeries produzidas pelas confecções do pólo registram os principais momentos da roupa íntima e do comportamento feminino no Brasil. Seis municípios abrangem atualmente o Pólo de Moda íntima de Nova Friburgo: Nova Friburgo, Cordeiro, Cantagalo, Bom Jardim, Duas Barras e Macuco, considerado um dos Arranjos Produtivos Locais (APL) mais dinâmicos do país. Integram o pólo cerca de 900 empresas de confecções formais e informais, que geram aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos. Segundo o IBGE, esse é o maior arranjo em postos de trabalho com carteira assinada do Estado.

"Viagem no Túnel do Tempo" é o tema do Pólo de Moda de Niterói, que faz uma releitura da moda do século passado, com ênfase nas décadas de 1960 e 1980. Cada um dos cinco estilistas do grupo (Divina Inspiração, Érika Facuri, Homem de Barro, Identidade e Taís Leão) revisitará essas décadas sob seu ponto de vista, com uma linguagem contemporânea, utilizando as tecnologias dos novos materiais, tendo como pano de fundo dessa viagem no tempo, a cidade de Niterói.

O Pólo de Moda de Petrópolis levará 10 grifes à 9ª edição do Fashion Business, e a coleção outono-inverno com o tema "Quitandinha, o Rococó Hollywoodiano". O tema é inspirado na arquiteíura, na decoração e no glamour das divas que frequentavam o palácio, originalmente construído para abrigar um cassino, com ambientes decorados por Doroth Draper, cenógrafa de filmes famosos de Hollywood. O Pólo de Moda de Petrópolis produz oito milhões de peças por mês e gera 30 mil empregos.

Idealizado e organizado pela Dupla Assessoria e Escala Eventos, o Fashion Business é uma realização do Sistema Firjan, com patrocínio do Senai-RJ, Sebrae, Oi paggo, Correios, BNDES, e apoio da ABIT e APEX Brasil.

Foto: Marcelo Falcão no estande da sua grife no Fashion Business | Crédito: José Paulo/Fator Brasil

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira