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19/10/2018 - 08:01

As doenças que afetam o corpo e podem ter consequências para a sua visão

São Paulo — Quando há mau funcionamento, como em uma máquina, o que acontece em uma parte do corpo, pode afetar outras. Há doenças que não se originam nos olhos, mas podem prejudicá-los e até levar à perda parcial ou total da visão. O Dr. Victor Saques, especialista em retina do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty, alerta sobre doenças que podem trazer implicações à visão, mas que muitas pessoas não têm conhecimento.

Hipertensão arterial – Descontrolada, a pressão alta pode trazer dilatações e obstruções dos pequenos vasos da retina, acarretando uma atrofia gradativa. Em estágio avançado, é capaz de causar perda parcial ou total da visão. O principal cuidado é o controle adequado da doença e avaliações oftalmológicas regulares. Em caso de complicação, devem ser consideradas intervenções como o uso de drogas intravítreas conhecidas como antiangiogênicos, nas quais a medicação é aplicada diretamente no vítreo (região interna e posterior do olho), ou mesmo cirurgias.

Diabetes — De forma parecida com a hipertensão, o diabetes compromete os vasos retinianos, podendo levar a hemorragias, inchaços na retina e falta de oxigenação. É a chamada retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira no mundo. Estudos estimam que 80% dos pacientes que tenham diabetes há 25 anos ou mais sejam atingidos pela retinopatia. Um diabético de longa data que perceba uma diminuição na qualidade visual pode estar apresentando algum problema decorrente da alta concentração de glicose no sangue.

Controle rigoroso da glicemia, a popular “taxa de açúcar” no sangue, e exames regulares de fundo de olho são os cuidados que o paciente deve manter. “Muitas vezes, os estágios iniciais da retinopatia diabética não apresentam sintomas. Por isso é tão importante que as pessoas com diabetes consultem um oftalmologista pelo menos uma vez por ano”, reforça o oftalmologista.

Doenças autoimunes — Problemas como artrite reumatoide, que atinge as articulações, podem também predispor a inflamações oculares conhecidas como uveítes. Ao apresentar olho vermelho e dores oculares de início súbito, a pessoa com doença autoimune deve rapidamente procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Além da vermelhidão, as uveítes podem causar fotofobia (sensibilidade à luz), visão turva, embaçada e pequenos pontos escuros que se movimentam. “Não se automedique. Nas uveítes, o tratamento precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão”, diz o Dr. Saques.

Seja qual for a doença, o Dr. Saques afirma que o acompanhamento médico e oftalmológico é fundamental. “Em relação ao diabetes e à hipertensão arterial, um controle rigoroso das doenças, por meio de um estilo de vida saudável, é o mais recomendado. Já no caso das doenças autoimunes, o uso correto das medicações prescritas para o tratamento é de extrema importância. Alguns remédios para artrite reumatoide podem ter efeitos colaterais que se manifestam nos olhos e, por isso, é necessário que o paciente faça o exame de fundo de olho a cada seis meses”, comenta o oftalmologista do Grupo Opty.

Opty — Anteriormente chamado de Hospital de Olhos do Brasil (HOBrasil), o Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a execução da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina.

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.

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