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18/04/2008 - 09:38

Como comprar um plano de previdência ‘zero quilômetro’

Especialista dá dicas de como escolher o melhor modelo de aposentadoria particular.

O segmento de previdência privada já conta com mais de 10 milhões de pessoas que buscam complementar sua aposentadoria, proteger sua família, deixar seu dinheiro como herança ou então fazer um investimento à longo prazo. O aumento pela procura dos planos privados, determina um aumento nos cuidados a serem seguidos para escolher os modelos corretos para cada contribuinte. Para o especialista Keyton Pedreira, gerente de Negócios da Kiman Solutions, a aquisição de um plano privado de previdência segue os mesmos parâmetros da compra de um veículo, e esta comparação facilita a compra e a identificação do melhor produto. “Você tem que escolher a marca, o modelo, o motor adequado para suas necessidades, os opcionais e principalmente o melhor preço. A compra de um plano de previdência também se exige muita atenção nas escolhas”, diz Keyton.

Na hora de escolher a marca do plano, por exemplo, o participante terá que escolher a Entidade de Previdência que irá administrar seu plano. O investidor deve procurar uma entidade confiável e que com suporte de um sólido grupo financeiro. “As novas empresas do mercado também valem a pena, mas elas devem ter uma marca internacionalmente reconhecida”, esclarece o economista.

O modelo do plano, na comparação com a compra de um automóvel, se refere à escolha dos modelos de planos – PGBL (Plano Gerador de benefícios Livres) e VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). O planos que começam com “p” geralmente são indicados para aqueles que quiserem obter um benefício fiscal com a aplicação, reduzindo o valor de imposto a ser pago. Os planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) são indicados para quem faz a declaração simplificada do IR, para profissionais liberais que recebem através de sua própria empresa ou ainda para quem quer deixar o dinheiro como herança, pois não há pagamento de imposto quando os recursos são transferidos aos beneficiários.

A determinação do “combustível” significa no mercado previdenciário a comparação entre os regimes tributários de cada plano, a escolha entre Tabela Progressiva ou a Tabela Regressiva do Imposto de Renda. Em outro ponto importante Keyton Pedreira lembra que, no ato da compra do plano de Previdência, assim como na compra de um carro, o investidor deve pedir descontos, neste caso nas taxas que são cobradas para administrar seu plano: a taxa de carregamento e a taxa de gestão financeira. Na hora de escolher o motor, o contribuinte de previdência privada terá de fazer a comparação entre os Planos de Renda Fixa (veículos utilitários, mais lentos, menos arriscados) e os Planos que aplicam parte de seus recursos no mercado de Ações (veículos potentes, velozes, mais perigosos). Na hora dos opcionais, os planos de previdência privada contam com benefícios de risco ou seguros de vida e para invalidez são os opcionais e têm um custo adicional. “Eles dão mais segurança ao participante e à sua família”, ensina Keyton. Fazendo as escolhas certas, diz o economista, o investidor terá a certeza de ter escolhido bem seu plano de previdência privada.

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