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30/10/2018 - 09:02

Estudantes criam solução inovadora e ganham prêmio em criptomoedas

Um grupo de TI venceu o Desafio Bomesp Blockchain Challenge 2018, promovido pela Bomesp, em parceria com a FIAP. Os alunos desenvolveram um sistema que usa moedas digitais para otimizar a distribuição de amostras grátis de medicamentos. Estudantes criam solução inovadora e ganham prêmio em criptomoedas Um grupo de TI venceu o Desafio Bomesp Blockchain Challenge 2018, promovido pela Bomesp, em parceria com a FIAP. Os alunos desenvolveram um sistema que usa moedas digitais para otimizar a distribuição de amostras grátis de medicamentos.

São Paulo — No dia 20 de outubro (sábado), foram anunciados os vencedores do Bomesp Blockchain Challenge, hackaton no qual estudantes de graduação em Tecnologia da Informação da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista) desenvolveram um sistema de distribuição de amostras grátis de medicamentos, com a utilização de moedas digitais e Blockchain. A equipe de alunos que ganhou o desafio recebeu 2.000 Niobiuns (NBC), moeda digital com lastro no comércio, na indústria e em políticas públicas, servindo a toda a cadeia produtiva dos vários setores da economia. Para isso ocorrer, os Niobiuns serão a moeda de referência da primeira bolsa de moedas digitais empresariais do mundo, a Bomesp, que entrará em funcionamento no próximo mês de novembro, tornando possível que a sociedade utilize criptomoedas na sua vida prática, trocando-as por produtos ou serviços.

Patrocinado pela Bomesp em parceria com a FIAP, o Desafio Bomesp Blockchain Challenge 2018 teve como como objetivo o desenvolvimento de um projeto de utilidade pública envolvendo o Blockchain e as criptomoedas. “O projeto vencedor pode vir a ser implementado por uma empresa do ramo da indústria farmacêutica e isso é fabuloso porque hoje sabemos que são gastos bilhões de reais em amostras grátis e, muitas vezes, esses remédios gratuitos não chegam a quem de fato precisa deles”, explica Fernando Barrueco, diretor da Bomesp.

Além dos vencedores ganharem 2 mil Niobiuns, as equipes que levaram os prêmios de segundo e terceiro lugar também receberam 1.000 NBC e 500 NBC, respectivamente.

O jogo de negócios Bomesp Blockchain Challenge 2018 teve início em maio de 2018, quando os universitários participaram de dinâmicas e workshops sobre criptomoedas, estudando suas aplicações na sociedade, sob coordenação de uma equipe de especialistas da Bomesp. “Os estudantes iniciaram uma capacitação com finalidade de desenvolver projetos relevantes e atender às expectativas do mercado”, explica o professor Luiz Carlos Souza, da FIAP, que coordenou as equipes no jogo de negócios da universidade.

“A meta de desenvolver inciativas de alto impacto social, com a utilização de tokens de utilidade, tornando os criptoativos algo totalmente tangível e funcional, foi plenamente atingida”, comemora Fernando Barrueco, da Bomesp.

Na opinião de Barrueco, é fundamental os novos gestores tenham acesso imediato às mudanças que estão acontecendo com a chamada nova economia distributiva. “A futura geração deve estar capacitada para atuar nesse novo ecossistema que está surgindo, em que os criptoativos vão atuar fortemente na inclusão social, trazendo prosperidade e inaugurando processos que vão revolucionar os meios de pagamento e todo o sistema financeiro”, ressalta.

Na primeira fase do desafio, os estudantes do curso de graduação em Tecnologia da Informação da FIAP apresentaram propostas para a segurança da informação nas redes, enquanto na etapa seguinte, aprenderam técnicas para investir em criptomoedas. Por fim, no último sábado, os estudantes apresentaram a um júri da Bomesp seus planos, sendo que um grupo de cinco alunos do 2º ano do curso de graduação em TI conquistou o primeiro lugar. “A proposta deles foi substituir o atual sistema de distribuição das amostras grátis de medicamentos por criptoativos de utilidade, baseados no blockchain, que seriam trocados pelas amostras grátis nas redes de farmácias”, explica Barrueco. “A ideia é bastante relevante porque sabemos que hoje os laboratórios gastam bilhões de reais com distribuição dessas amostras e, muitas vezes, o produto nem chega às mãos dos pacientes.”

Colocado em prática, o projeto reduziria os custos das empresas da indústria farmacêutica como um todo – tendo em vista, a otimização da disponibilidade do medicamento, seu prazo de validade, contenção de desperdícios, combate à falta de informação sobre o efetivo uso pelos pacientes etc.

Além disso, o processo inteiro poderia ser rastreado e acompanhado em toda sua logística, já que estaria registrado no blockchain. “Vamos estudar agora formas de colocar o projeto em prática; nós dispomos de tecnologia avançada na Bomesp, o que nos permite implementar o sistema, no caso de alguma empresa da indústria farmacêutica se interessar”, explica Fernando.

Para o professor Luiz Carlos Souza, a equipe vencedora levou para casa muito mais do que as moedas digitais. “O maior prêmio foi o conhecimento adquirido pelos alunos ao longo de todo o processo do desafio. Agora, eles saem da faculdade mais preparados para o mercado de trabalho e isso vai ser fundamental para o trabalho que eles vão desenvolver dentro das corporações onde vão atuar”, destaca o professor.

Sobre a Bomesp - Primeira bolsa dedicada especificamente a criptomoedas empresariais, a Bolsa de Moedas Virtuais Empresariais de São Paulo empresariais (Bomesp) é uma iniciativa da Fundação Niobium, entidade sem fins lucrativos que congrega algumas das maiores autoridades mundiais em moedas virtuais, e deverá estar em funcionamento pleno em novembro de 2018. Iniciativa inédita no mercado, a Bomesp irá permitir que o mundo corporativo e, por sua vez, empresas de diferentes portes possam emitir suas criptomoedas. “Com isso, a tendência é as criptomoedas passarem a ser utilizadas também no mundo real, representando uma verdadeira revolução na economia”, explica Fernando Barrueco, diretor da Bomesp. Para saber mais, acesse: https://niobiumcoin.io

O Niobium (NBC)— Criptoativo lançado por uma equipe de empresários brasileiros e austríacos, o Niobium (NBC) será emitido para financiar o desenvolvimento da BOMESP e para servir, entre outras, de moeda de troca para as transações entre as diversas criptomoedas negociadas na plataforma. O Niobium (NBC) está baseado no BlockChain de segunda geração, com a utilização dos smart contracts da plataforma Ethereum. Para saber mais, acesse: https://niobiumcoin.io/

A Fundação Niobium — Entidade internacional sem fins lucrativos, a Fundação Niobium congrega algumas das maiores autoridades mundiais em moedas virtuais. Entre os brasileiros estão Fernando Barrueco, Alessandro Brandão e Vanda Scartezini. Especialista em Direito Digital, Barrueco participou Marco Civil da Internet no Brasil. É Mestre em direito tributário pela PUC/SP, sócio da Perrotti e Barrueco Advogados e especialista em Direito Digital, bem como presidente da diretoria da Fundação Nemirovsky na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Brandão, Pós Graduado em Análise de Sistemas, MBA em Gestão de Negócios para Executivos pela Fundação Getúlio Vargas, é sócio-fundador da Intec TI Logística, responsável pelos parques tecnológicos da Cielo e da Rede no Brasil. E Scartezini, engenheira eletrônica, é professora na Escola Politécnica de Engenharia da Universidade de São Paulo (POLI-USP) e foi Secretária de Tecnologia do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC) e Secretária de Política de Informática do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e presidente do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

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