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10/11/2018 - 07:10

Lucro da Energisa cresce 93,4% no 3T18 e fecha em R$ 259,4 milhões

Receita líquida e Ebitda também avançaram no período; consumo de energia apresentou aumento de 2,5% em relação ao 3T17.

Rio de Janeiro — O Grupo Energisa registrou lucro líquido de R$ 259,4 milhões no terceiro trimestre de 2018, contra R$ 134,1 milhões obtidos no 3T17, um aumento de 93,4%. Em igual período, a receita operacional líquida consolidada da empresa totalizou R$ 3,7 bilhões, o que representa crescimento de 12,0% em relação aos R$ 3,3 bilhões registrados em igual trimestre do ano anterior. Já o Ebitda ajustado totalizou R$ 764,1 milhões, expansão de 47,5% em relação ao terceiro trimestre de 2017.

Considerando os primeiros nove meses, o lucro líquido cresceu 48,6% em comparação com o período equivalente de 2017, alcançando R$ 505,1 milhões ante R$ 340,0 milhões. Já a receita operacional líquida fechou em R$ 10,7 bilhões, um saldo 20,9% maior do que os R$ 8,8 bilhões do período de janeiro a setembro do ano passado. O Ebitda ajustado, por sua vez, passou de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,2 bilhões, o que representa um acréscimo de 40,5%.

No período abarcado pelo balanço, o Grupo Energisa fez novas aquisições no Norte do país, consolidando sua atuação na região, onde já opera com a concessão do Tocantins. Às nove distribuidoras, somam-se a CERON (Centrais Elétricas de Rondônia) e a Eletroacre (Companhia de Eletricidade do Acre), arrematadas em leilão realizado pelo BNDES em 30 de agosto, na B3, em São Paulo. O contrato que transfere o controle da distribuidora rondoniense para a Energisa foi assinado no dia 30 de outubro, na sede da Aneel, em Brasília. A assunção da Eletroacre está prevista para dezembro. Com a CERON, o Grupo passa a atender a 7,3 milhões de clientes, ante 6,7 milhões, em 840 municípios, que correspondem a mais de 20% do território nacional e abrangem quase 10% da população brasileira.

“A aquisição está em linha com a estratégia de crescimento da Energisa e reforça nossa política de sinergia entre concessões. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, operamos as concessionárias do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, e formaremos um grande corredor somando as novas concessões. Iremos implementar nas novas distribuidoras uma série de mudanças para recuperar a saúde financeira e operacional, realizando uma grande transformação nestas empresas, a exemplo do que fizemos nas concessionárias adquiridas pelo Grupo nos últimos anos. Usaremos toda nossa experiência para entregar uma energia de qualidade para o estado e tornar a distribuidora de Rondônia uma das melhores do país”, afirma Maurício Botelho, vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores da Energisa.

Nos nove meses do ano, a dívida líquida do Grupo totalizou R$ 8,7 bilhões, contra R$ 8,4 bilhões em junho de 2018. Apesar disso, a relação dívida líquida por Ebitda ajustado caiu de 3,0 vezes em junho para 2,9 vezes em setembro.

Consumo de energia — Os resultados do Grupo também mostram expansão do consumo de energia nos mercados cativo e livre da empresa no 3T18, com aumento de 2,5%, superior à média nacional de 0,8%. Foram 7.455,5 GWh consumidos, na esteira da retomada da economia do país. Nos primeiros nove meses de 2018, esse crescimento foi de 2,8%, sendo a média nacional 1,1%.

O destaque ficou com o segmento rural, impulsionado pela irrigação devido à falta de chuvas, demandando 7,6% mais energia no terceiro trimestre em comparação com igual período de 2017. Já na classe industrial também se observa um crescimento notável de 5,1%, puxado, principalmente, pelos setores de madeira, alimentício e mineração. O consumo residencial, por sua vez, subiu 0,3%, influenciado pelas temperaturas mais amenas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Todas as distribuidoras do Grupo Energisa apresentaram crescimento no 3T18, com destaque para a Energisa Sul-Sudeste (3,9%), impulsionada principalmente pelo setor industrial. No caso da ENF, houve uma redução de 1,6% puxada pelo consumo residencial, que arrefeceu por conta da temperatura mais amena, sobretudo em agosto.

“Mais uma vez observamos o crescimento do consumo em nossas áreas de concessão, com forte participação do setor produtivo. A Energisa está em presente nas regiões com potencial econômico mais promissor”, avalia Botelho.

Investimentos — Os investimentos do Grupo Energisa totalizaram R$ 451,3 milhões no terceiro trimestre. Deste montante, os ativos elétricos (excluindo os recursos provenientes das Obrigações Especiais) receberam R$ 365,2 milhões. Nos nove primeiros meses, os investimentos atingiram R$ 1,3 bilhão. Estes investimentos foram focados na expansão e no reforço da rede elétrica, bem como na melhoria contínua da qualidade da energia fornecida. As maiores cifras de investimento total do trimestre ficaram com a Energisa Mato Grosso (R$ 169,7 milhões) e com a Energisa Tocantins (R$ 63,0 milhões).

Perdas — Em setembro de 2018, as perdas totais consolidadas do Grupo representaram 11,6% da energia injetada na rede, uma queda de 0,23 ponto percentual em relação a setembro de 2017. Considerando o consolidado do Grupo, o percentual de perdas ficou dentro do limite regulatório.

Vale destacar a redução das perdas na Energisa Mato Grosso do Sul e na Energisa Tocantins, que atingiram 12,35% e 12,62%, respectivamente, da energia requerida, ou seja, 1,55 e 1,32 ponto percentual abaixo do limite estabelecido pela Aneel. O resultado representa as melhores performances históricas das concessionárias desde que foram adquiridas pelo Grupo Energisa, em 2014.

A Energisa Nova Friburgo também alcançou o menor valor histórico de perdas: 3,93% contra o limite de 5,84%.

Indicadores de qualidade — Com relação ao FEC (frequência das interrupções), todas as unidades permaneceram com o indicador abaixo do limite estabelecido pelo Regulador. Nesse quesito, destacam-se a Energisa Paraíba e a Energisa Mato Grosso, que reduziram o indicador em cerca de 1,4 e 2,3 vezes, respectivamente. No DEC (duração das interrupções), apenas a Energisa Tocantins ficou acima do limite, mas com tendência de melhora: houve redução de 5,0 horas no DEC de setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Destaque para a Energisa Mato Grosso, que entrou na meta regulatória do DEC, alcançando 22,99 horas. | ri.energisa.com.br

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