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18/04/2008 - 10:33

Unigran leva ensino a distância ao exterior com tecnologia Akamai

Braço online da universidade, Unigran Net expande sua atuação na Europa e Japão apoiada em estrutura de 26 mil servidores de distribuição de conteúdo; cerca de 200 brasileiros residentes no exterior assistem às webaulas ao vivo, sem perda de qualidade na transmissão.

São Paulo - Buscando elevar a expressão “ensino a distância” ao seu limite, a Unigran - Centro Universitário da Grande Dourados decidiu, no segundo semestre de 2007, expandir sua oferta de cursos de graduação e pós-graduação via internet para alunos residentes no exterior. O programa de EaD (Ensino a Distância) da universidade, que permite flexibilidade e autonomia de horário e local de estudo, principalmente àqueles que dispõem de pouco tempo ou residem distante de uma instituição de ensino superior, oferece nove cursos de graduação e seis de pós-graduação.

Para manter a qualidade na transmissão para o exterior das vídeo-aulas, o ponto forte nos cursos da Unigran Net, a universidade recorreu à distribuição de conteúdo eletrônico suportada pela estrutura de 26 mil servidores em todo o mundo da Akamai, que conta com implementação e suporte da Exceda no Brasil. “A parte acadêmica já estava bem resolvida com nossa equipe de professores especialistas, mestres e doutores; só precisávamos assegurar que “a distância” também fosse seguida com excelência no exterior”, conta Ricardo Fava, coordenador de Mídia e TI da Unigran Net.

Ensino a distância, tecnologia próxima - No modelo de EaD, os recursos tecnológicos se tornam tão importantes quanto os livros, cadernos e lousa no ensino tradicional. A construção do conhecimento se dá através da utilização de ferramentas de informação e comunicação como fóruns, chats e vídeo-aulas, sempre online. “O aluno acessa as webaulas ao vivo, visualiza o conteúdo de cada disciplina, responde às atividades, interage com o professor e com os outros alunos e participa de fóruns e chats, tudo isso de dentro da sua casa”, resume Mariana Zauith, diretora de Desenvolvimento Institucional da Unigran . “A absorção da matéria é maior no ensino a distância. Não corremos o risco de ter um professor sem disposição ou aquela conversa paralela na sala que atrapalha”, pondera Luciano Pastor, estudante do curso Tecnológico em Produção Publicitária da Unigran Net, que garante tirar dúvidas, ler os resumos das aulas, enviar perguntas, participar dos chats e assistir às aulas ao vivo sem problemas de conexão.

Para que a prática seja tão eficiente quanto parece na teoria, a estrutura de TI por trás de todo esse processo deve funcionar perfeitamente, evitando desconfortos e perda de qualidade na transmissão aos usuários. No entanto, mesmo com um link de conexão direto, diversos servidores web rodando Linux e Apple e servidores RAID responsáveis pela compressão, armazenamento e distribuição do conteúdo de vídeo sob demanda e transmissões ao vivo, a Unigran Net ainda estava enfrentando problemas com os alunos de fora do país. “Nossa transmissão funcionava muito bem para Portugal, mas quando abrimos o pólo no Japão, os problemas começaram. Havia muita perda de pacotes nas transmissões, inviabilizando o vídeo sob demanda e as transmissões ao vivo”, lembra Fava.

Perda de pacotes no exterior - Quando os testes foram expandidos para outros países, o mesmo problema foi detectado na Espanha, Alemanha e Inglaterra. A queda constante de qualidade nas transmissões levou a universidade a contratar a estrutura de distribuição de conteúdo da Akamai. “A transmissão era feita diretamente dos nossos servidores, como sempre funcionou com os pólos brasileiros. Mas, para o exterior, o problema era causado pela perda de pacotes na rota da internet pública do Brasil para os outros países”, explica o coordenador de Mídia e TI da Unigran Net. “Os professores gravavam as aulas em nossos estúdios e, quando os alunos assistiam pela internet, a qualidade do áudio e da imagem era ruim, os vídeos eram lentos, impossibilitando o aprendizado”, ressalta Mariana.

Os problemas foram detectados em agosto, durante os testes, e em setembro a universidade correu atrás de uma solução que fosse capaz de resolver o desafio sem atrasar o início das aulas. “Os alunos elogiam nossa aula ao vivo, é o nosso forte, não poderíamos arriscar justamente onde prezamos pela excelência”, analisa a diretora de Desenvolvimento Institucional da Unigran . “Já esperávamos que talvez esse problema acontecesse, pois por mais que a infra-estrutura interna esteja ajustada, ela não está livre da perda de pacotes através da rota. Antecipamos toda a pesquisa para a solução e, quando as aulas começaram para os alunos do exterior, o problema havia sido sanado”, complementa Ricardo Fava.

Distâncias ainda maiores - Em apenas um semestre, a Unigran Net já possui cerca de 200 alunos brasileiros residentes no exterior. “Logo nos testes da solução Akamai, detectamos que a qualidade da transmissão era mantida. O que o aluno vê na tela na Europa e no Japão é a mesma imagem que sai dos nossos servidores”, destaca Fava. “Vendemos um produto que é a faculdade via internet. A aula ao vivo é o nosso grande momento, é quando fazemos jus ao que é oferecido, por isso a estrutura da Akamai foi essencial para a expansão”, avalia Mariana.

O sucesso na implantação da solução de distribuição de conteúdo é refletido nos projetos futuros da universidade. Segundo a diretora de Desenvolvimento Institucional da Unigran a universidade “se sente segura para abrir pólos em qualquer país da Europa e fazer parcerias com outras faculdades, sem medo de que as aulas preparadas no Brasil não sejam visualizadas perfeitamente”. “A Unigran Net cresceu muito no Brasil e no exterior e desponta como uma potência em educação a distância. Com o suporte da Akamai, temos carta branca para expandir nossa atuação sem a preocupação de limitações na distribuição de conteúdo, seja ao vivo ou sob demanda”, revela Fava.

Impressionados com os resultados obtidos, a universidade pensa em, futuramente, utilizar a estrutura dos servidores Akamai para distribuir e transmitir o conteúdo também para pólos no Brasil onde forem detectadas perdas de pacotes nas rotas de internet. “A Akamai e a Exceda foram fundamentais para que pudéssemos levar o ensino a distância à Europa e ao Japão. Sem esse serviço, não teríamos conseguido manter a qualidade”, afirma Mariana. “Desde o início tivemos o suporte e a atenção necessárias para a configuração e implementação dos serviços, não há do que reclamar”, concorda Fava. Pelo retorno dos alunos, a expectativa é mesmo de crescimento. “Estou muito satisfeito com o curso, o ensino a distância é o ensino do futuro”, prega o estudante Luciano Pastor.

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