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01/12/2018 - 08:43

Exposição Sagrado Primitivo no Museu de Arte Sacra (RJ)


Retrata a inclusão social e a defesa dos direitos humano.

São 27 telas gigantes do artista Geraldo Lacerdine, uma inédita ‘Menino da Candelária’ (homenagem as crianças mortas na Igreja da Candelária/1993). Um quadro será doado ao acervo do Museu.

Na abertura de 07 de dezembro, a partir das 18 horas, será a celebração com o arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta; seguido de vernissage e conferência: ‘A Importância da inclusão social na Arte Sacra Contemporânea’

A inclusão social, a diversidade, a igualdade, a proteção da flora e da fauna e a defesa dos direitos humanos são retratadas pela arte contemporânea em imagens sagradas pouco convencionais, a partir de 07 de dezembro, na exposição do artista plástico Geraldo Lacerdine, no Museu Arquidiocesano de Arte Sacra – MAAS, do Rio de Janeiro: ‘SAGRADO Primitivo: O intermédio de dois mundos’.

O Cardeal Orani João Tempesta, Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, abrirá a mostra na sexta-feira (7), a partir das 18h00. Em seguida, será a vernissage e conferência sobre o conceito da exposição: ‘A Importância da Inclusão Social na Arte Sacra Contemporânea’. Na oportunidade, o artista também apresentará seu livro da exposição ‘Sagrado Primitivo’, de autoria compartilhada com o escritor mineiro André Araújo,sj.

A mostra reúne 27 quadros de acrílica sobre tela, com aplicação de folha de ouro, em sua maioria de tamanhos gigantes, o maior Sagrado Coração tem 3mx6m. “A exposição mostra o rosto dos pobres, dos negros e dos excluídos. É a diferença e a diversidade ganhando espaço na arte sacra brasileira. Ao se deparar com cada quadro, a pessoa poderá ler a sua história e entrar para uma realidade espiritual muito profunda, abrir o olhar para a dimensão do respeito, do cuidado para com o outro, do amor e da ternura, que abdica de qualquer preconceito”, destaca Lacerdine, que já expos suas obras na Europa e nos Estados Unidos.

Outra tela em destaque é a ‘Menino da Candelária’, no tamanho de 1m64x2m, pintada pelo artista especialmente para a mostra no MASS, uma homenagem ao ocorrido em 1993, quando oito meninos de rua, que dormiam em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio, foram mortos a tiros, um crime bárbaro que chocou o País com repercussão internacional.

A exposição também destaca as figuras femininas e entre as demais telas estão Dona Hermínia, Eva, Mãe Negra, Igualdade, Lágrimas e Proteção da Flora, Amor e Cuidado, Espírito de Deus e Abraço.

Sagrado Primitivo já passou por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (PUC), entre outros. “Tem atraído públicos de diferentes faixas etárias. Recebemos em algumas exposições estudantes de faculdades, de escolas municipais e estaduais, que se encantaram profundamente e ficaram impressionadas com as obras e com a dimensão da defesa dos direitos humanos que os quadros apresentam”, conclui Lacerdine.

O autor —Nascido em 1977 em Pará de Minas, o artista plástico Geraldo Lacerdine é reconhecido no ambiente cultural nacional e internacional, com produções e exposições de arte no Brasil, na Itália, na Polônia e nos Estados Unidos. Tem formação em Filosofia, com ênfase em arte; Teologia; além de um mestrado em Gestão Comunicacional. Também realizou outros estudos em iconografia russa, arte contemporânea, teatro e psicanálise. Seu trabalho sempre esteve relacionado a questões de caráter e relevância social, no embate contra a exclusão, o preconceito, a discriminação, a exploração cultural e intelectual. Por 20 anos o artista foi jesuíta, em dezembro de 2017, quando era diretor do Colégio São Luís e pároco da igreja da instituição, largou a batina para se dedicar integralmente a arte. Mais informações no site: www.lacerdine.com/sagradoprimitivo, Facebook: @artelacerdine e Instagram: @lacerdine. Link com fotos do artista: https://we.tl/t-g2FmVOoyxT

Sagrado Primitivo: o intermédio de dois mundos, de 07 de dezembro de 2018 a 07 de maio de 2019, no MAAS – Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, Av. República do Chile, 245 (subsolo), centro, Rio de Janeiro, telefone: (021) 2240-2869/ 2262-1797 ([email protected]), quarta das 9h às 12h e das 13h às 16h; sábados e domingos, das 9h às 12h. Entrada Franca.

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