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12/12/2018 - 08:43

Inovação é foco de investimento das áreas de Auditoria Interna das empresas brasileiras

Data analytics, robotização de processos e análise preditiva são algumas das inovações que devem ser implementadas pelas empresas em suas áreas de auditoria interna. Mais da metade dos líderes de Auditoria Interna esperam investir mais de US$ 100 mil em inovação nos próximos cinco anos nas empresas em que atuam.

Assim como vem ocorrendo em diversas áreas de uma companhia, a atividade de auditoria interna está passando por grandes transformações, inclusive com a intensa adoção de analytics e de novas tecnologias. É o que mostra a pesquisa ‘Auditoria Interna no Brasil - Rumo à consolidação do impacto e da influência’ lançada pela Deloitte, em parceria com o Instituto de Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil). O relatório, que apresenta os resultados de um extensivo levantamento realizado junto a líderes de auditoria e conformidade de 1.156 empresas de 40 países (sendo 143 no Brasil), revela os atuais desafios e tendências da Auditoria Interna no País e globalmente.

“A maioria das organizações — e certamente aquelas posicionadas para ter sucesso em um ambiente de constantes transformações – estão otimizando seus processos de Auditoria Interna, para acelerar a execução e reporte dos trabalhos, a partir da priorização das atividades de maior valor agregado, uso intensivo de tecnologia (como robotização e analytics), novas formas de alocação de recursos profissionais e compartilhamento de informações. Há uma perspectiva interessante de que essa nova abordagem resulte em ganhos efetivos de qualidade, produtividade e sinergia. Esta edição de nossa pesquisa aponta para ações que podem e estão sendo feitas com sucesso nas empresas brasileiras e globais”, ressalta Paulo Vitale, sócio da área de Risk Advisory da Deloitte.

O levantamento revelou que, entre as organizações pesquisadas no Brasil, o impacto e a influência da área de Auditoria Interna sobre o negócio mantiveram o mesmo patamar da edição de 2016 da pesquisa, em torno de 40%. Entre a amostra global, contudo, houve um salto importante nesse aspecto, de 28% em 2016 para 40% em 2018 – o que indica que ainda há espaço para que as organizações brasileiras evoluam nesse sentido. A maioria dos entrevistados no Brasil (92%) acredita que suas organizações estão cientes das habilidades e dos serviços da área de Auditoria Interna, e 86% avaliam que suas áreas são vistas de forma positiva ou muito positiva dentro da organização. Em alguns casos, esse resultado pode indicar a necessidade de que a Auditoria Interna esteja mais alinhada aos temas sensíveis e prioridades dos executivos, além de melhorar os reportes, a comunicação e o branding interno.

“Ser inovador não significa mudar todos os aspectos de planejamento, execução e reporte da Auditoria Interna. Ser inovador significa entender como a organização está evoluindo e como aplicar melhor novas abordagens e ferramentas para atender às necessidades do negócio, otimizando recursos e gerando valor. Isso geralmente implica identificar pequenos passos que podem ser dados para melhorar as atividades atuais, desenvolver projetos-piloto para testar novos métodos e ajudar os stakeholders na identificação de riscos e problemas associados a essas mudanças. Cada área de Auditoria Interna, independentemente do tamanho ou do orçamento, pode criar abordagens inovadoras para atender às necessidades de sua organização, explica Braselino Assunção, diretor-geral do Instituto de Auditores Internos do Brasil.

Investir para inovar — Do total de entrevistados no Brasil, mais da metade dos líderes de Auditoria Interna (56%) esperam investir mais de US$ 100 mil em inovação nos próximos cinco anos nas empresas em que atuam. Mais da metade (55%) espera investir mais de US$ 100 mil durante esse período. Entre as empresas pesquisadas que têm um orçamento para a área menor do que US$ 1 milhão, 56% esperam aumentar o investimento em inovação para essa frente. Na amostra global, essa porcentagem é de 51%. Isso significa que, tanto no Brasil quanto no resto do mundo, não são apenas as grandes áreas que estão inovando, e que a inovação pode ser realizada com investimentos em patamares razoáveis. Além disso, 47% da amostra global e 35% dos entrevistados do Brasil planejam aumentar seu nível de investimento em inovação e dedicar até US$ 250 mil para essas iniciativas.

“Diante de todos os dados apresentados no relatório, o futuro aponta para um crescimento da importância do papel da Auditoria Interna nas empresas. A alta administração e os conselhos das organizações contam com essa área para fazer uma gestão mais inteligente e abrangente dos riscos, evitando perdas e potencializando os resultados”, finaliza Alex Borges, sócio-líder de Risk Advisory da Deloitte.

Desafios e prioridades — Entre os desafios que mais podem afetar a habilidade da Auditoria Interna de causar impacto nas organizações, o mais frequentemente citado pelos líderes da área no Brasil é orçamento insuficiente, seguido pelas limitações para a realização de atividades consultivas. Na amostra global, a falta de habilidades ou talentos é citada como o maior desafio, mas no Brasil fica apenas em quinto lugar. Esse resultado é reflexo do fato de que o Brasil se encontra em um momento econômico bastante peculiar, no qual o orçamento é um aspecto crítico por conta da escassez de investimentos.

. Brasil | . Mundo
Orçamento insuficiente: 35% | 27%.
Limitação para a realização de atividades de consultoria: 29% | 26%.
Atividades de assurance realizadas com escopos limitados: 27% | 20%.
Falta de visibilidade e autoridade devido à hierarquia de reporte: 21% | 18%.
Falta de habilidades-chave ou talentos: 17% | 37%.
Outros: 15% | 23%.
Não têm certeza: 5% | 7%.

E quando se fala em prioridades para a área, a maior parte dos líderes ao longo dos próximos três a cinco anos, a implementação de analytics na área, a integração com as atividades da segunda linha de defesa e a implementação de tecnologias cognitivas e de automação robótica de processos estão no topo da lista. Essa última figura como uma prioridade mais contundente no Brasil (48%) do que entre a amostra global (30%). Isso levanta a questão: como as áreas de Auditoria Interna podem tornar reais essas prioridades?

Metodologia da pesquisa — Para a elaboração da edição de 2018 deste relatório, foi realizado um extensivo levantamento com 1.156 líderes de Auditoria Interna de empresas em 40 países, sendo 143 no Brasil. | www.deloitte.com.br.

A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria empresarial, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. Atendemos a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os 286.200 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. No Brasil, onde atua desde 1911, a Deloitte é uma das líderes de mercado, com seus 5.500 profissionais e com suas operações em todo o território nacional, a partir de 12 escritórios.

A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL”), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada “Deloitte Global”) não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro.

O IIA Brasil — O Instituto dos Auditores Internos do Brasil completou 58 anos de fundação sendo uma das cinco maiores entidades da carreira do planeta, entre os 190 países associados ao The Institute of Internal Auditors –A, a mais importante associação do setor no mundo. Referência na América Latina, o IIA Brasil auxilia na formação de outros institutos como o IIA de Angola. No Brasil, a entidade coordena todo o processo de obtenção de certificações internacionais, como o CIA (Certified Internal Auditor), além de promover debates, cursos técnicos, seminários e o Conbrai – Congresso Brasileiro de Auditoria Interna.

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