Eduardo da Rocha Azevedo- A Bovespa e a BM&F

Editora Contexto lança o livro Eduardo da Rocha Azevedo: a Bovespa e a BM&F. Trata-se de uma biografia escrita pela carioca Ângela Ximenes, atual superintendente executiva da Associação Brasileira de Venture Capital.

Assim como o livro, Eduardo da Rocha Azevedo é um personagem polêmico. Foi presidente da Bovespa em 1982,1985,1987 e 1990. Fundou e foi presidente da BM&F, sendo o responsável por levar a Bolsa de São Paulo à condição de Bolsa do Brasil.

Casos que abalaram a economia nacional como Vale, Chalam e Nahas, foram por ele vivenciados, de muito perto. Chegou a ser processado no caso Nahas. O livro mostra como ele evitou o que seria o maior crash do mercado de capitais do Brasil. Narra também a frustrada tentativa do biografado de ingressar na política, em 1990, experiência da qual extraiu bem-humoradas lições de vida.

Na Bovespa fez importantes melhorias em sistema como o SPOT (sistema privado de operações por telefone) e na rede de serviços on-line para corretoras.

Criador da BM&F, que se tornou a quinta maior bolsa de futuros do mundo, Eduardo da Rocha Azevedo é hoje sócio proprietário da corretora Convenção, uma das cinco maiores da BM&F, além de ter fundado, em 2004, a FACAMP- Faculdade Campinas.

O livro contém mais de cem depoimentos de ministros, presidentes do Banco Central, corretores, políticos, empresários, juristas e jornalistas.

Livro: Eduardo da Rocha Azevedo: a Bovespa e a BM&F | Autora: Ângela Ximenes | Formato: 16 x 23 cm | 320 páginas | Preço: R$ 49,00. | Link do livro: http://www.editoracontexto.com.br/livro.php?livro_id=394

Perfil - Ângela Ximenes escreveu a biografia de um dos homens mais influentes do mercado econômico brasileiro, Eduardo da Rocha Azevedo, ex-presidente da Bovespa e fundador da BM&F. No livro, entre outras coisas, a autora conta detalhes dos casos que abalaram a economia brasileira nos anos 1980, fala da personalidade e dos relacionamentos desse homem visionário, que um dia previu que a Bolsa de Valores paulista estaria entre as cinco mais importantes do mundo; atualmente, com a fusão, ela é a terceira maior.