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20/12/2018 - 08:36

Número de famílias com contas atrasadas chega a 593 mil no Rio de Janeiro, aponta Fecomércio

De acordo com levantamento da Fecomércio RJ, nível de inadimplência caiu em relação ao mesmo período de 2017. Potencial de quitação das dívidas melhorou.

Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), apurada pela CNC, aponta leve aumento no endividamento e na inadimplência das famílias cariocas entre os meses de outubro e novembro, de 0,8 e 0,9 ponto percentual, respectivamente. Porém, em comparação ao ano passado, o cenário melhorou, com queda de 3,2 pp no endividamento e 3,6 pp na inadimplência.

De acordo com o levantamento, 60,3% das famílias do Rio de Janeiro têm alguma dívida no cartão de crédito, cheque, carnê, crédito pessoal ou financiamento, o que representa cerca de 1,42 milhão de famílias. Já aquelas com contas em atraso chegaram a 25,1% segundo a pesquisa, o equivalente a 593 mil famílias. No comparativo anual, cerca de 82 mil famílias quitaram suas dívidas atrasadas neste período.

Tempo médio — A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (PEIC RJ) apontou, dentre as famílias com contas em atraso, tempo médio de 61,3 dias devendo. O índice melhorou tanto em relação ao mês anterior (64,1 dias), quanto a novembro do ano passado (68,5 dias). Considerando todas as dívidas (em dia e em atraso), o prazo médio de endividamento é de 7,2 meses à frente, sendo que a maioria das famílias (35,1%) tem contas a pagar (parcelamentos / carnês / financiamentos) por mais de um ano à frente.

Pagamento — Um dos dados apurados pela pesquisa pode ser um animador para as vendas de final de ano: entre as famílias com contas atrasadas, 22,2% afirmaram ter condições de pagar totalmente a dívida. Ano passado, este percentual era de 17,3% às vésperas do Natal. Inversamente, aquelas que afirmaram não terem condições de quitar seus compromissos caiu de 49,7% para 47,7%.

Tipos de dívidas — Segundo o levantamento da Fecomércio RJ, o cartão continua sendo a modalidade de tomada de crédito mais utilizada, mencionado por 75,1% das famílias, com diminuição em relação ao mês anterior e ao ano passado, quando foi listado por 75,4% e 80,5% dos entrevistados, respectivamente.

Em seguida, as principais dívidas mencionadas foram carnês, com 11,2%; crédito pessoal, com 10,5%; financiamentos de carro e imóveis, com 9% cada; cheque especial, com 7,9%; e crédito consignado, mencionado por 5,1% dos entrevistados.

O único item apurado que teve aumento em relação ao ano passado foi o financiamento de imóveis, que subiu 1,7 ponto percentual, o que pode indicar maior confiança das famílias em contrair dívidas de longo prazo. As dívidas com maior queda de um ano para o outro foram os carnês (menos 6,2 pp) e o cartão de crédito, com menos 5,4 pp em relação a 2017.

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