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16/01/2019 - 08:38

Varejo consolida recuperação e tem o melhor novembro em quatro anos, diz CNC

Segundo Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, alta de 1,5% foi puxada, principalmente, pela Black Friday. Para 2019, CNC revisa a previsão e projeta crescimento de 5,8% no volume de vendas.

Dados divulgadosno dia 15 de janeiro (terça-feira), pelo IBGE, na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), mostram que o volume de vendas dos dez segmentos que integram o comércio varejista no conceito ampliado avançou 1,5% em relação ao mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Esse foi o melhor resultado nesse tipo de comparação desde 2014, quando o indicador mensal avançou no mesmo ritmo (+1,5% em relação a outubro daquele ano).

Já em relação a novembro de 2017, o varejo ampliado registrou crescimento de 5,8%, destacando-se as altas de 16,9% nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico e de 12,8% no comércio automotivo. Juntos, esses dois segmentos foram responsáveis por 83% do aumento das vendas ante novembro de 2017.

Segundo a pesquisa, os destaques de novembro foram os segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (+6,0%) e móveis e eletrodomésticos (+5,0%). “Esses segmentos são tipicamente aqueles mais impactados pelo aumento das vendas decorrentes da Black Friday”, diz o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes. “É um evento caracterizado por ações coordenadas de promoções em diversos segmentos do varejo, mas, especialmente, naqueles de linha branca e eletroeletrônicos e que na edição de 2018 proporcionou ao setor um faturamento R$ 3,3 bilhões”, pontua o economista.

Avanço regional — Regionalmente, o volume de vendas registrou avanços em 25 das 27 unidades da Federação com destaques para os Estados do Espírito Santo (+14%), Rondônia (+11%) e Santa Catarina (+10,9%). No acumulado do ano de 2018 até novembro, o varejo apresentou alta de 5,4% – maior taxa para este período desde 2012.

Perspectivas 2019 — O recuo na taxa de câmbio nas últimas semanas e a percepção de que a economia internacional crescerá menos do que o projetado favorecem a manutenção dos juros básicos no piso histórico, permitindo a reação também do mercado de crédito. Diante desse cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de +5,5% para +5,8% sua expectativa quanto à variação do volume de vendas do varejo ampliado ao final de 2019.

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