Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

22/01/2019 - 08:15

Storm Group utiliza tecnologias patenteadas pela NASA

A NASA selecionou duas empresas brasileiras para o programa New York Space Alliance (NYSA), que facilita o acesso de start-ups de todo o mundo a tecnologias patenteadas pela agência espacial americana. Uma delas é a Storm Group, empresa carioca fundada há 11 anos pelo empresário Wanderley de Abreu Jr., que oferece uma gama variada de consultorias e assessorias tecnológicas com o objetivo de aumentar a competitividade e maximizar o valor dos ambientes de TI dos clientes.

“Quem assiste TV pela internet não tem a menor ideia, mas fazer um streaming de vídeo em 4K só é possível por causa da tecnologia espacial. Essa tecnologia, que garante comunicação de qualidade entre as espaçonaves da NASA e os operadores na Terra, é a mesma utilizada para comprimir vídeos com altas resoluções para a transmissão sem travamentos pela internet. Esse é um dos exemplos da aplicação de ferramentas criadas para a exploração espacial que podem ser utilizados no dia a dia”, conta Wanderley.

Além do serviço de compressão de vídeos, a Storm está usando a tecnologia embarcada em telescópios caçadores de planetas num sistema de identificação facial. O algoritmo da NASA analisa imagens de milhões de estrelas em busca de pequenas alterações em seu brilho, que indicam o trânsito de um planeta. Quando esse trânsito acontece, ele calcula a mudança na luminosidade da estrela, que é única. Não existe nenhuma igual, assim como os rostos humanos. Então, esse algoritmo pode ser aplicado a programas de identificação facial e de padrões de movimento do corpo. A Storm vai aplicar essa tecnologia para fazer a mesma coisa em imagens em massa, em multidões com 200 mil, 300 mil pessoas, da mesma forma que os telescópios analisam 200 mil, 300 mil estrelas.

Nanossatélites para ensino a distância — Outro projeto que está em desenvolvimento na Storm é o uso de nanossatélites. A ideia é criar uma constelação, com número ainda a ser definido entre dez e 50 desses pequenos satélites, para distribuir internet em regiões remotas do Brasil como por exemplo, em áreas rurais do Rio de Janeiro, Amazônia e Pantanal. Pelo projeto, metade da capacidade satelital seria utilizada gratuitamente para fins educacionais com foco na educação a distância e a outra metade para o fornecimento de internet, paga, em regiões sem cobertura pela infraestrutura atual.

O valor de investimento gira em torno de US$ 3 milhões e os nanossatélites serão lançados ainda em 2019.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira