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24/01/2019 - 08:26

Professor da FGV analisa crise da Venezuela após Juan Guaidó se declarar presidente

O coordenador do MBA em Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Oliver Stuenkel, acredita que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, continuará no poder mesmo com o acirramento das manifestações populares. Ele explica que embora sua governabilidade fique ainda mais difícil, Maduro dificilmente renunciará.

"O país depende dos militares, dos Estados Unidos e da dupla Rússia e China. Os militares são os principais aliados do governo atualmente. Não tem como sabermos de que lado eles ficarão após o aumento das manifestações populares", ressalta Stuenkel.

O especialista em relações internacionais afirma ainda que o reconhecimento de Juan Guaidó como o novo presidente da Venezuela por Donald Trump tem pouca influência nos rumos do governo venezuelano. Oliver explica que os Estados Unidos podem chegar a aplicar mais sanções ao governo sulamericano. Por enquanto, ainda são o maior comprados de petróleo da Venezuela.

"No entanto, o impacto negativo dessa medida pode, em teoria, ser compensada pela Rússia e pela China, principais aliados externos do governo Maduro. Eles podem preencher a lacuna dos Estados Unidos fazendo com que a Venezuela não tenha maiores prejuízos", diz o professor da FGV.

Maduro — Oliver Stuenkel acredita que em breve a situação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ficará insustentável, forçando-o a deixar a presidência. "Só não é garantida a convocação de novas eleições. É mais provável que algum militar possa assumir o poder. Afinal, esse grupo praticamente já comanda o país", observa Stuenkel.

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