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23/02/2019 - 06:05

Por que cuidar de colaboradores portadores de doenças crônicas?

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) todas aquelas auto adquiridas por múltiplos fatores, de progressão lenta e de longa duração — que podem durar por toda a vida. Nesta categoria, as mais comuns são doenças cardiovasculares — hipertensão, AVC —; respiratórias — bronquite, asma, rinite —; metabólicas — obesidade, diabetes —; e todos os tipos de câncer. Ainda segundo a OMS, as DCNT são responsáveis por cerca de 63% das mortes no mundo, e no Brasil o índice é ainda maior, sendo causa de 74% dos falecimentos. Isso ocorre, na grande maioria das vezes, porque as doenças crônicas podem ser assintomáticas, quando não dão sinais de sua existência, mas estão se desenvolvendo no paciente. Apesar do grande número de óbitos e de não haver possibilidade de cura, a maior parte das doenças crônicas pode ser prevenida ou mesmo ter sua evolução controlada, garantindo maior qualidade de vida aos pacientes. Para tratar, é essencial que se conheça a fundo a doença e que o acompanhamento seja feito por especialistas de forma contínua.

Em geral, o desenvolvimento de doenças crônicas não possui uma causa única ou específica: são múltiplos fatores associados que podem ter relação direta com o surgimento das doenças, relacionados ou a condições ou a hábitos de saúde. Sob o aspecto das condições de saúde, as DCNT podem ser adquiridas congenitamente (com o nascimento), geneticamente (quando há uma ou mais alterações no DNA), ou com a coexistência de mais de um problema de saúde. Já quanto aos hábitos de saúde, o fator mais recorrente para o surgimento de doenças crônicas é a obesidade, provocada por fatores como má alimentação e ausência da prática regular de atividades físicas.

Doenças da Obesidade e sua influência no trabalho — As doenças da obesidade são todos os problemas de saúde ocasionados diretamente por conta do excesso de peso e gordura no organismo. As principais condições associadas à obesidade são a diabetes, hiperglicemia causada pela má absorção da insulina no sangue, que pode gerar inúmeras complicações, caso não controlada de maneira adequada; e a hipertensão, que ocorre quando os vasos sanguíneos se contraem dificultando a passagem do sangue, forçando o coração a trabalhar mais e podendo facilitar o surgimento de outros problemas cardiovasculares. Além do impacto direto na qualidade de vida dos pacientes, as doenças crônicas decorrentes da obesidade respondem por 86% dos custos de saúde das empresas brasileiras, segundo pesquisa da West Virginia Medical School. A relação intrínseca da obesidade com a diabetes pode ser identificada em outro dado relevante detectado pela pesquisa, em que dos 57 milhões de brasileiros portadores de doenças crônicas, 42% desenvolveram suas doenças por conta do sobrepeso.

A diabetes e a hipertensão, principalmente quando doenças da obesidade, geram diversas dificuldades no dia a dia de seus portadores, desde dores de cabeça e no peito, passando pela sensação de fraqueza e cansaço constante, até náuseas, tonturas e desmaios. Para as empresas, isso pode representar um alto índice de absenteísmo, afastamentos e mesmo aposentadorias por invalidez, além de produzirem menos do que pessoas saudáveis, gerando prejuízos tanto financeiros quanto de resultados. Por isso a importância de as empresas pensarem na saúde de seus colaboradores, focando em ações de prevenção, de estímulo à prática de atividades físicas e da adoção de um estilo de vida saudável. A mudança de hábitos é uma das grandes chaves para contornar, prevenir e controlar o que se pode chamar de epidemia de obesidade e doenças crônicas no Brasil. Neste contexto, algumas possibilidades que podem ser implementadas na rotina das pessoas, e estimuladas pelas empresas onde trabalham, são: adotar uma alimentação natural, rica em diferentes nutrientes, preferindo a cozinha grelhada e com pouco sal e evitando alimentos fritos, gordurosos ou açucarados; praticar regularmente atividades físicas que deem prazer; consumir moderadamente bebidas alcoólicas e cigarro; e mesmo a incluir na rotina atividades relaxantes e que tragam paz. Pequenas ações como estas, construídas aos poucos, podem garantir qualidade de vida e longevidade a portadores de doenças crônicas, e bons resultados às empresas onde trabalham, pois funcionários saudáveis e felizes são mais produtivos.

. Por: Bruno Rodrigues, CEO da GoGood | Perfil — A GoGood é uma empresa de saúde digital corporativa focada em evitar o crescimento dos custos de saúde para organizações provenientes de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ao disponibilizar aplicativos e plataformas que ajudam colaboradores a reduzir fatores de risco à saúde - como sedentarismo e obesidade - e a mudarem seu estilo de vida, a GoGood atua na prevenção dessas doenças, ajuda a aumentar a produtividade dos colaboradores e a melhorar o clima organizacional.

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