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26/02/2019 - 07:53

Confiança da Construção recua em fevereiro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, caiu 0,4 ponto em fevereiro, para 85,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST manteve-se em alta pelo sexto mês consecutivo.

"A percepção dos empresários da construção em relação à situação corrente dos seus negócios teve a primeira queda depois de registrar melhora por oito meses consecutivos. Esse movimento não deve ser lido como reversão do processo de recuperação. Outros indicadores como o de evolução da atividade corrente e o de emprego previsto tiveram crescimento em fevereiro. Mas a queda na confiança indica que o ritmo de recuperação da atividade da construção deve continuar a passos muito lentos" observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.

Em fevereiro, a queda do ICST foi influenciada exclusivamente pela piora da situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,7 ponto, para 74,4 pontos.

O resultado negativo do ISA-CST veio principalmente da contribuição do indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, que recuou 1,3 ponto para 75,7 pontos, menor nível desde outubro de 2018 (74,7).

O Índice de Expectativas (IE-CST) variou 0,1 ponto e atingiu 96,0 pontos. O indicador que determinou a alta foi o que mede o otimismo com a demanda prevista nos três meses seguintes, que subiu 1,9 ponto, atingindo 95,3 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor subiu 0,3 ponto percentual, para 67,0% em fevereiro. O NUCI para Máquinas e Equipamentos ficou estável e NUCI para Mão de Obra variou 0,3 ponto percentual.

Fatores Limitativos à melhora dos negócios — Entre os fatores limitativos à melhora dos negócios, o quesito demanda insuficiente é o mais citado pelos empresários do setor. Esse quesito está correlacionado negativamente com o ISA-CST, ou seja, um ISA mais baixo reflete a percepção de demanda insuficiente. Por outro lado, o quesito escassez de mão de obra qualificada tem uma relação positiva com o índice. A tabela abaixo mostra evolução anual do ISA-CST e dos dois quesitos restritivos à melhora dos negócios. "Os quesitos assinalados pelos empresários refletem muito do cenário atual observado no setor. A mão de obra deixou de ser um problema para as empresas, que sofrem com a falta de demanda. Houve melhora ao longo de 2018, mas na comparação anual, o ISA-CST cresceu apenas quatro pontos e se mantém muito abaixo do nível de neutralidade. A demanda se mantém muito fraca e distante do patamar alcançado entre 2010 e 2013", comentou Ana Maria Castelo.

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