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01/03/2019 - 08:44

EDP registra lucro líquido de R$ 1,3 bilhão e alcança resultado histórico em 2018

Ano marca início de uma nova fase de crescimento da Empresa, amparado no investimento em transmissão, distribuição e serviços de energia.

São Paulo — A EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, alcançou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão em 2018, um aumento de 108% em comparação com 2017. É o melhor resultado já obtido pela Companhia em seus 23 anos de operação no Brasil. O Ebitda (lucro antes de taxas, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 2,768 bilhões durante o ano, uma alta de 26,6% em relação ao exercício anterior. Considerando-se apenas o quarto trimestre, o registro foi de R$ 847,3 milhões, uma elevação de mais de 50% com relação ao mesmo intervalo de 2017

Em 2018, a EDP, em parceria com a CTG Brasil e Furnas, iniciou a operação da Usina de São Manoel, na região Norte, com a primeira máquina entrando em funcionamento quatro meses antes do prazo regulatório. No fim do ano, a Companhia concluiu a construção do lote 24, no segmento da Transmissão, no Espírito Santo, com 20 meses de adiantamento.

Também merecem destaque a atuação conjunta das Geradoras do Grupo com a Comercializadora para a proteção do portfólio de energia e mitigação do efeito do risco hidrológico, bem como os investimentos no combate às perdas não técnicas no âmbito da Distribuição. A Empresa consolidou ainda sua área de Soluções de Energia, sendo protagonista, por exemplo, de um acordo com o Banco do Brasil para a construção de uma usina solar de 5,6 MWp, para abastecer 88 agências do banco em Minas Gerais com energia 100% renovável.

Por fim, contribuiu para os resultados recordes a reciclagem de capital para reinvestimento em segmentos estratégicos, com a conclusão da venda da EDP Pequenas Centrais Hidroelétricas S.A. (EDP PCH) e das PCHs Costa Rica e Santa Fé, gerando uma receita de R$ 374,7 milhões para a Companhia.

"O ano 2018 marcou o início de uma nova fase da Companhia, com um ritmo de crescimento sustentado, amparado pela conclusão das três usinas hidrelétricas e pelo investimento mais recente no segmento das redes reguladas – Transmissão e Distribuição – e dos Serviços de Energia. Em um ano de retomada da economia brasileira, conseguimos atingir um resultado histórico para a EDP no Brasil", afirma Miguel Setas, presidente da Companhia.

Eficácia na gestão energética — O cenário hidrológico no país permanece abaixo dos registros históricos, o que impacta diretamente o desempenho das usinas em todo o Brasil, deixando as geradoras de energia expostas a um risco hidrológico de 81,6%, em linha com os anos anteriores. Diante dessa adversidade, a EDP adota desde 2017 medidas para proteção de seu portfólio e mitigação dos impactos do GSF (Generation Scaling Factor) e PLD (Preço de Liquidação das Diferenças).

As ações incluem a repactuação, que funciona como a contratação de um seguro, cujo prêmio a ser pago é a redução do preço de energia; o hedge de curto prazo (ferramenta de proteção contra grandes variações de preços); e a venda de energia no mercado livre, que geraram R$ 545 milhões no consolidado de 2018, permitindo neutralizar o efeito do risco hidrológico para a Companhia.

Investimentos em Distribuição e Transmissão — No segmento de Distribuição, os investimentos totalizaram R$ 654,5 milhões em 2018, uma elevação de 15,1%. Os recursos foram utilizados para o ajuste do cronograma de obras do plano de combate a perdas e para a expansão e recomposição do sistema elétrico.

Como consequência, pela primeira vez na história, as duas Distribuidoras registraram perdas não técnicas abaixo dos níveis regulatórios. Na operação do Espirito Santo, em especial, essas perdas atingiram o menor nível dos últimos 16 anos. As medidas resultaram em uma recuperação de receitas de R$ 94,1 milhões em 2018.

No segmento de Transmissão, foram investidos R$ 153,8 milhões durante o quarto trimestre, com a conclusão do lote do Espírito Santo e a antecipação do cronograma no lote de Santa Catarina. No conjunto do ano, os investimentos somaram R$ 316,1 milhões.

Expansão para uma nova geografia — Em 2018, a decisão estratégica de estabelecer uma parceria com a distribuidora catarinense Celesc contou com um importante avanço. A EDP realizou a compra de uma participação detida pela PREVI e adquiriu blocos de ações preferenciais, tornando-se a maior acionista da empresa, com uma participação de 23,56% do capital total. A decisão é mais um capítulo na história da EDP em Santa Catarina, onde o grupo já detinha um lote de Transmissão para construção, em parceria com a Celesc.

Liderança em inovação e sustentabilidade — A EDP tem em marcha um ambicioso plano de transformação digital, tendo-se tornado a empresa pioneira em robotização no setor, com 130 processos de negócios administrativos robotizados. Em 2018, a Companhia deu um passo adicional no incentivo à transformação digital no País, fundando, com outras grandes empresas brasileiras, o Movimento Brasil Digital, iniciativa que tem como objetivo transformar o Brasil em uma referência em inovação e inclusão digital.

O pioneirismo da EDP também mereceu destaque na área de mobilidade elétrica, com a instalação, em julho do ano passado, em parceria com a BMW, de um corredor de eletropostos entre São Paulo e Rio de Janeiro, tornando possível fazer viagens completas em carro elétrico entre as duas capitais.

Entendendo que é necessário atender demandas sociais que transcendem os impactos de suas operações e áreas de concessão, o Instituto EDP celebrou uma década de existência em 2018 totalizando R$ 100 milhões de investimentos em projetos sociais e 3 milhões de pessoas beneficiadas.

Dentre suas principais bandeiras, está a valorização da cultura luso-brasileira. Por esse motivo, a EDP é a maior patrocinadora da recuperação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e, mais recentemente, tornou-se a primeira patrocinadora máster da restauração do Museu do Ipiranga.

Alguns reflexos dessa preocupação com a sustentabilidade e a responsabilidade social foram a classificação da Companhia, pelo 13º ano consecutivo, para o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, e seu reconhecimento como Melhor Empresa do Brasil em Relação com a Comunidade, pelo Guia Exame de Sustentabilidade.

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