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01/03/2019 - 08:57

Petrobras Distribuidora registra lucro líquido de R$ 3,2 bilhões em 2018


No quarto trimestre de 2018 atingiu R$1,605 bilhão, ante R$1,078 bilhão no terceiro trimestre e,R$ 531 milhões no quarto trimestre de 2017.

A Petrobras Distribuidora divulgou os resultados do quarto trimestre e do ano de 2018, no dia 26 de fevereiro (terça-feira), onde dados registraram um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões ao final de 2018, uma alta de 176% sobre 2017. Um ano após sua Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), a companhia atingiu bons resultados no encerramento do quarto trimestre de 2018, mesmo em meio a discussões regulatórias e um mercado retraído. A disciplina na gestão do capital de giro, recebíveis e passivos permitiu uma geração de caixa operacional de mais de R$ 3 bilhões, reduzindo a dívida líquida em 35%.

De acordo com a distribuidora, a margem Ebitda normalizada atingiu R$ 67/m3, no mesmo patamar de 2017. A valorização da ação (BRDT3) da companhia na B3 — que já atingiu 70% desde o IPO — é mais um indicativo da sua boa performance, bem como do potencial de entrega de resultados, refletindo a confiança dos investidores.

É importante destacar também que, em dezembro de 2018, a Petrobras Distribuidora aprovou seu novo plano de negócios e gestão para o período de 2019 a 2023, guiado pelos conceitos de mobilidade e conveniência. O plano tem foco nos ganhos de eficiência para a companhia, bem como na geração de valor por meio da implementação de novos projetos. Algumas iniciativas em linha com este direcionamento estratégico já foram realizadas em 2018, com continuidade em 2019, tais como: orçamento base zero, reorganização do quadro de pessoal, redefinição de funções, renegociação dos contratos de serviços de terceiros, além da revisão de processos e da implantação de BPOs (Business Process Outsourcing) e RPAs (Robotic Process Administration).

A companhia apresentou no último trimestre do ano uma receita líquida de R$ 25,2 bilhões, um acréscimo de 8,7% em comparação com o quarto trimestre de 2017. Na comparação anual, houve um aumento de 15,6%, com receita líquida de R$ 97,770 bilhões em 2018, contra R$ 84,567 bilhões em 2017. Essa variação é explicada pelo incremento nos preços médios de venda, com foco na estratégia de melhora da rentabilidade.

Já em relação ao lucro bruto, observa-se um decréscimo de 1% em relação ao 3terceiro trimestre de 2018 (R$ 1,504 bilhão contra R$ 1,519 bilhão), em consequência da redução no volume de vendas e no valor dos combustíveis neste período, afetando a margem contábil. A queda na participação da gasolina no mix de produtos, em detrimento ao etanol, também impactou a rentabilidade.

As despesas operacionais do quarto trimestre de 2018 apresentaram uma redução de 4,4% na comparação como o terceiro trimestre de 2018, em função de menores gastos com frete (relacionado ao menor volume de vendas), decréscimo no fornecimento de combustíveis para térmicas e captura dos benefícios da adoção do orçamento base zero. Na comparação com o 4quarto trimestre de 2017, os valores permaneceram os mesmos.

O resultado financeiro líquido apresentou variação positiva de R$1,494 bilhão, saindo de R$ 353 milhões no 3terceiro trimestre de 2018 para R$1,847 bilhão no 4T18, decorrente da forte gestão do capital de giro, da otimização na alocação de capital e também dos recebimentos das parcelas do acordo de confissão de dívida firmado com a Eletrobras.

O lucro líquido registrado no quarto trimestre de 2018 foi de R$1,605 bilhão, ante R$1,078 bilhão no terceiro trimestre de 2018 e R$ 531 milhões no quarto trimestre de 2017. O incremento deve-se principalmente aos eventos ocorridos neste trimestre, como a remensuração do valor justo dos Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICD’s) devido às privatizações das Centrais Elétricas de Rondônia, da Boa Vista Energia e da Eletroacre, distribuidoras de energia elétrica subsidiárias da Eletrobras, que foram privatizadas e apresentaram garantias firmes para tais recebíveis.

“Em um ano de muitas mudanças, que trouxeram alta volatilidade para o setor, a BR fortaleceu ainda mais sua governança e processos internos, garantindo a solidez financeira necessária para acelerar a estratégia de crescimento em 2019”, resume José Roberto Lettiere, diretor executivo Financeiro e de Relações com Investidores.

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