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09/03/2019 - 08:36

Mercado livre abre portas para o crescimento da energia eólica no Brasil

O ano de 2019 promete trazer muitas oportunidades para o setor de Energia no Brasil, em especial para as fontes renováveis. A expectativa é que a energia eólica passe a ser a segunda maior fonte ainda este ano no país, indica a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Hoje, o Brasil tem mais de 500 parques eólicos, 80% deles na região nordeste.

“A energia eólica é uma fonte extremamente competitiva por conta da ótima qualidade de ventos que temos por aqui, além de complementar muito bem a matriz energética do nosso país”, esclarece Rosana Santos, diretora de codesenvolvimento de projetos e estratégias de mercado da divisão de energia eólica da GE Renewable Energy na América Latina.

A contratação da energia no mercado brasileiro funciona de duas maneiras: por meio de leilões organizados pelo governo, o chamado “mercado regulado”, e por uma outra via, chamada “mercado livre”?—?cuja a participação da energia eólica é mais recente. Os leilões acontecem por demanda encomendada pelas distribuidoras, privadas ou públicas, com um contrato de compra e venda de energia de 20 anos e dia certo para acontecer. Já no mercado livre, as empresas criam um contrato bilateral, sem regras pré-estabelecidas e com variação de prazo. No Brasil, “temos mais de 20 GW de projetos prontos para irem a leilão e estima-se uma contratação de e 2 a 2.5 GW por ano entre mercado livre e leilões. As oportunidades são ótimas!”, afirma Rosana Santos.

As duas formas de contratação de energia são vitais para o crescimento do setor. Segundo Rosana, os dois mecanismos são complementares. “Não há uma opção melhor do que a outra, exatamente por isso, ambas precisam estar sobre a mesa. Em um passado recente, passamos por um período de baixa demanda em leilões. A possibilidade de ter o mercado livre para contratação de energia foi muito positiva, uma vez que ele é uma alternativa para a expansão da comercialização da energia eólica no país.”

Segundo a ABEEólica, é esperado que o setor brasileiro chegue em um cenário de maior equilíbrio entre mercado livre e os leilões regulados. “Acredito que a tendência é ficar 50% do mercado para cada alternativa, tanto no consumo quanto na expansão”, comenta Rosana, “até recentemente, tínhamos uma proporção bem menor entre os dois. Houve períodos sem nada de mercado livre. Por isso, essa atual tendência mais positiva é realmente animadora e evidencia que é possível gerar muita energia aproveitando ao máximo o vento brasileiro, considerado um dos melhores do mundo.”, finaliza.

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