Postos médicos do sambódromo atendem 461 pessoas até 4h

Vigilância Sanitária inspecionou 71 estabelecimentos no desfile das campeãs.

Até as 4 horas do dia 10 de março (domingo), os postos médicos montados pela Prefeitura do Rio no Sambódromo fizeram 461 atendimentos. A maioria dos casos está relacionada a traumas ortopédicos leves e mal estar geral. Até o momento, 14 pessoas foram transferidas para unidades de saúde da rede municipal. Os postos pré-hospitalares seguem funcionando até o fim dos desfiles e a saída do público da Sapucaí.

Todos os postos médicos, operados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram preparados para atender as emergências, com leitos, cadeiras de hidratação e equipamentos de suporte à vida, para monitoração e estabilização dos pacientes mais graves. As unidades foram inspecionadas e aprovadas pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e pela Vigilância Sanitária.

Vigilância Sanitária — A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) encerrou, na madrugada do dia 10 de março (domingo), a atuação no Sambódromo, Terreirão do Samba e entorno contabilizando 71 estabelecimentos inspecionados, com cinco quilos de produtos impróprios ao consumo descartados e 12 infrações aplicadas. Ao todo, 45 fiscais vistoriaram as áreas de produção, manipulação, consumo e venda de alimentos, fiscalizando as cozinhas, as praças de alimentação e caterings nos camarotes. Os técnicos inspecionaram também as estruturas de ar-condicionado, exaustão, água e esgoto, descarte de resíduos, ambulâncias e postos médicos, sendo que a única irregularidade encontrada foi na segunda-feira, 4: um medicamento com validade vencida, o que rendeu uma autuação.

A maioria das multas se refere a irregularidades nas atividades de alimentos. Duas delas foram por produtos impróprios (três quilos de queijo fora da validade e dois quilos de frango desfiado sem rótulo), uma por transporte inadequado, uma por falta de asseio e duas por falta de licenciamento sanitário. As outras seis infrações foram decorrentes de laudos insatisfatórios nos alimentos coletados durante o carnaval e analisados no Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp).

Ação educativa – Durante toda a noite, as inspeções foram definidas na base operacional no setor 11 da Sapucaí, de onde os fiscais partiam para o trabalho de campo. Além de fiscalizar, a Vigilância desenvolveu uma série de ações educativas no estande monto no setor 7 para atendimento em tempo real de demandas presenciais. Somente neste sábado e madrugada de domingo, profissionais da Superintendência de Educação orientaram mais de cinco mil pessoas, distribuindo mais de três mil folhetos sobre o consumo de alimentos para evitar ricos à saúde. Nos cinco dias anteriores, foram distribuídos mais de oito mil pelas com dicas de prevenção.