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13/03/2019 - 08:23

Mercado de capitais movimenta R$ 8,8 bilhões em fevereiro

Debêntures são responsáveis por mais da metade das emissões.

São Paulo — As empresas brasileiras movimentaram R$ 8,8 bilhões no mercado de capitais em fevereiro, montante inferior aos R$ 9,4 bilhões registrados no ano anterior. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais(Anbima), são R$ 23,4 bilhões no acumulado de 2019 frente a R$ 18,8 bilhões no primeiro bimestre de 2018.

As debêntures foram responsáveis por 51% das emissões domésticas, com R$ 4,5 bilhões. Na sequência, estão as operações de follow-on com 29% do total (R$ 2,5 bilhões) e os fundos imobiliários com 8%, o equivalente a R$ 657 milhões.

“A renda variável apresenta resultados melhores no primeiro bimestre deste ano que no mesmo período de 2018. Com o cenário econômico mais estável e otimista para os investidores, as empresas começam a vir a mercado para ofertar ações: duas operações de follow-on marcaram o período e há outras no pipeline para serem lançadas em breve”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da Anbima.

Em fevereiro, foram registradas 26 operações contra 45 do mesmo mês de 2018. As notas promissórias, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) movimentaram R$ 445 milhões, R$ 434 milhões e R$ 219 milhões, respectivamente, no mês. Não houve IPOs (Oferta Pública Inicial de Ações), nem operações com letras financeiras ou CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) no período.

Debêntures — Em fevereiro, as emissões de debêntures por meio da Instrução 400 foram superiores às captações de papéis com esforços restritos (Instrução CVM 476), o que não acontecia desde fevereiro de 2013. O resultado se deve a uma operação da Petrobras de R$ 3,6 bilhões que representou cerca de 80% dessas emissões. No ano, as debêntures representam 39% das captações domésticas, seguidas dos follow-ons de ações e dos fundos imobiliários com 19% cada.

As debêntures incentivadas, emitidas pela Lei 12.431, captaram R$ 3,1 bilhões em fevereiro, totalizando no ano um volume de R$ 3,3 bilhões. A maior parte desse montante deveu-se à emissão da Petrobras, que correspondeu a R$ 2,6 bilhões.

Os investidores institucionais seguem como os principais investidores do produto, com 59,8% dos papéis no bimestre – frente a 44,4% do mesmo período do ano anterior.

Mercado externo — Assim como em janeiro, foi registrada apenas uma operação no mercado externo, com a emissão de US$ 600 milhões de bônus pelo BTG Pactual. No ano, o volume captado no exterior foi de US$ 1,35 bilhão contra US$ 9,1 bilhões do mesmo período do ano anterior.

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