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28/03/2019 - 07:16

Sabotagem nas redes sociais: riscos despercebidos para a sua marca

Quem não está em alguma rede social? O Facebook conta com mais de 2,6 bilhões de usuários ativos, o que representa cerca de 30% da população mundial. Redes como YouTube e Instagram também não ficam muito atrás nos números, com cerca de 1,9 bilhão e 1 bilhão de usuários, respectivamente.

No MRC Vegas 2019, o workshop deu aos participantes uma visão geral sobre os riscos nas publicações nas redes sociais.

Riscos reputacionais — Segundo dados trazidos por Elliot, 75% das empresas se preocupam com riscos reputacionais que possam ser causados, porém só uma parcela de 6% se importa com problemas causados pelas redes sociais. O risco reputacional é algo que deve ser tratado com muita seriedade, pois da mesma forma que é fácil criar uma imagem positiva da sua empresa, é possível quebrá-la em segundos.

Isso pode ocorrer com pessoas que tiveram algum problema com sua marca e então resolvem atacá-la online. O palestrante nos trouxe uma citação muito interessante de Kevin O'Leary, presidente da O'Shares Investments, na qual ele diz o seguinte:

"30 anos atrás, se você irritasse um consumidor, ele ligaria para o seu 0800 e reclamaria com a atendente. Agora, os consumidores não querem apenas reclamar, eles querem vingança. Eles querem destruir o seu negócio!".

Esse risco reputacional também pode sair caro até mesmo para pessoas físicas. Uma história muito interessante apresentada na palestra foi sobre a Alexa Dell, filha de Michael Dell, o fundador da Dell Computadores. Alexa, assim como todos nós, resolveu compartilhar o local que ela e sua família estavam passando as férias. Mas como se tratava da filha do 39º homem mais rico do mundo, as coisas se complicaram um pouco. Esse pequeno post resultou em um custo de USD$ 2,7 milhões de dólares por ter colocado a segurança da família em risco.

Os funcionários também pode ser um risco — Outro ponto apresentado é que esse risco reputacional pode vir até dos próprios funcionários da empresa, muitas vezes de forma inconsciente. O palestrante apresentou um caso que ocorreu com a companhia aérea Southwest, na qual uma funcionária postou uma foto em seu Instagram zombando do nome de uma passageira chamada Abcde. Essa postagem acabou tomando proporções homéricas, gerando processos e manchando a imagem da empresa.

A melhor forma de lidar com esse problema é tendo um manual de conduta bem definido para todos os funcionários mostrando o que pode ou não ser compartilhado.

Os riscos das redes para os usuários — Agora entrando numa questão voltada mais para a pessoa física e não tanto para empresas, também ocorre a utilização dessas redes por fraudadores para conseguir conquistar alguns dados importantes dos usuários legítimos.

Sabe aquele quiz que você adora preencher? Aquele que se você responder qual é sua cor favorita e qual foi seu animal de estimação eles te mostram qual famoso você é? Então, muitas vezes esses testes são pensados com propósitos fraudulentos de adquirir respostas para aquelas famosas perguntas de segurança, facilitando o processo de invasão.

Os hackers possuem diversas formas de se infiltrarem, como através do Phishing, que é uma forma de obter informações através de e-mail ou site falsos. Isso combinado com mineração de dados pode causar um baita problema para você. Elliot deu um exemplo perfeito sobre esse tipo de situação: imagine que você tenha tirado uma foto do primeiro dia da escola do seu filho, depois disso você seguiu para o seu trabalho, que está todo descrito no LinkedIn. Uma pessoa com má intenção pode muito bem unir esses dados e resolver se passar por um diretor da escola, enviando um e-mail para o seu endereço corporativo dizendo que houve algum problema na escola junto com um link dizendo “entenda os próximos passos aqui”. É muito provável que você caia nesse tipo de golpe e quem ajudou o criminoso com todas as informações foi você.

Fraude no Google Meu Negócio — Mesmo com a criação de facilidades como o Google Meu Negócio, aparecem aproveitadores querendo tirar vantagem da situação. O Google Meu Negócio é um sistema no qual você pode cadastrar informações sobre o seu negócio como endereço, telefone, horário de funcionamento, fotos, etc. É uma facilidade da Google para quando um usuário procurar o nome de seu negócio no buscador poder achar com facilidade informações sobre o mesmo.

Pessoas com má intenção estão conseguindo fraudar esse tipo de informação, muitas vezes conseguindo adulterar dados como telefone para poder falar com os clientes da empresa que possam querer tirar alguma dúvida. Elliot deu um exemplo de uma mulher que conseguiu alterar o telefone de um banco no Google Meu Negócio, redirecionando para o seu próprio. O cliente do banco, ao ligar, falava com ela, que oferecia seus serviços de consultoria financeira.

Celulares corporativos — Outra coisa que Mr. Keith alertou é sobre a questão de celulares corporativos. É muito legal para a empresa deixar o seu colaborador usar o celular pessoal para negócios, porém será que isso é realmente seguro? Por não ser um bem da empresa, o dispositivo já tem uma menor fiscalização que pode levar mais facilmente a uma quebra de privacidade. E quando se trata de celulares com sistema operacional Android, a situação se complica ainda mais, já que cerca de 96% desses celulares estão comprometidos com algum tipo de vírus.

Nós, como usuários, temos que ficar alertas para não darmos de mão beijada dados que possam ajudar esses tipos de criminosos a atuarem. E, como funcionários de empresas, não podemos sair por aí compartilhando tudo que achamos interessante, pois isso pode gerar uma perda de receita inimaginável para as empresas.

. Por: Mr Keith Elliot, parceiro da Reed Research Investigations, alerta sobre como o mau uso das redes sociais pode afetar você e/ou sua marca de uma forma inimaginável. | ClearSale — Há 17 anos a ClearSale trabalha para deixar as transações comerciais cada vez mais seguras. Somos uma empresa global com o propósito de tornar o mercado cada vez mais seguro e confiável. A empresa é responsável pela segurança de 3.000 clientes do ramo de e-commerce, venda direta, serviços financeiros, seguros e telecomunicações e pela verificação de pedidos de pelo menos 84% das lojas virtuais no Brasil. |www.clear.sale.

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