Edwards Vacuum completa um século de atuação

Empresa oferece soluções a vácuo desde 1919, fruto da visão de seu criador, F.D. Edwards.

São Paulo— Se Frederick David Edwards entrasse em uma de suas fábricas hoje provavelmente não as reconheceria. Desde 1919, quando ele abriu sua primeira empresa de importação de equipamentos de vácuo, no sul de Londres, muitas coisas mudaram. Lâmpadas deram espaço aos LEDs, TVs de tubo se tornaram telas planas e válvulas a vácuo, em semicondutores. No entanto, ele reconheceria, sem dúvida, a tremenda importância e potencial do vácuo na indústria e tecnologia, em 1919, tal como 100 anos depois, em 2019.

De televisores à exploração espacial, telefones tão poderosos quanto computadores e avanços científicos que melhoram a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo, a participação da tecnologia da Edwards Vacuum foi imprescindível. “Nesse século, intensificou-se a necessidade de vácuo como um facilitador de processo, e a demanda por soluções de vácuo inovadoras está se expandindo a uma taxa fenomenal”, explica Ricardo Toshiro, gerente-geral da Edwards Vacuum.

“Em um simples celular, a quantidade de conteúdo de manufatura que exige vácuo como um facilitador do processo crítico é enorme, desde os dispositivos semicondutores avançados, como processadores e memória, telas de alta resolução, lanternas de LED e baterias de íon. É difícil imaginar a vida hoje sem os produtos fabricados com vácuo”, completa Toshiro.

O sucesso da Edwards 1 Apesar de uma vida dedicada ao desenvolvimento da tecnologia a vácuo, F.D. Edwards não viveu para ver a grande revolução que sua empresa causou na indústria. Na década de 1980, quase vinte anos após sua morte, novos processos de semicondutores e o aumento dos fluxos de gases acarretaram em problemas com produtos químicos agressivos e com o descarte do óleo usado em bombas lubrificadas, resultando em intervalos de manutenção curtos e alto custo de propriedade.

A solução foi trazida pelo desenvolvimento e introdução de “bombas secas” isentas de óleo. Henry Wycliffe, da Edwards, patenteou a bomba seca de garra em 1984, que rapidamente se tornou a nova tecnologia atuante em processos complexos de semicondutores. “Desde então, a Edwards inovou continuamente para permitir avanços rápidos nos processos de semicondutores e químicas complexas e desafiadoras. Em muitos casos, novos processos não teriam sido possíveis sem grandes inovações nos equipamentos de vácuo e redução”, explica o gerente.

Tecnologia sustentável — Bombas de vácuo podem representar até 25% do consumo total de energia de uma fábrica de semicondutores. Inovações que forneçam produtos mais eficientes e sustentáveis, no entanto, fazem parte do DNA da empresa. “A mais recente bomba seca de semicondutores da Edwards, por exemplo, utiliza até 50% menos de energia que seu antecessor, o que proporciona níveis mais elevados de desempenho e intervalos de manutenção prolongados”, conta Toshiro.

Os sistemas de abatimento da Edwards permitem o gerenciamento seguro de gases cada vez mais desafiadores e sua base impede a liberação do equivalente a aproximadamente 14 milhões de toneladas de emissões de CO2 todos os anos.

O futuro — Apesar de ser difícil prever o que o futuro guarda para a empresa, uma coisa é certa: o vácuo continuará a desempenhar um papel crucial na indústria. O número de aplicações que exigem vácuo continua a se expandir e, embora haja mudanças tecnológicas, a Edwards deverá seguir bem posicionada para possibilitar soluções inovadoras.

“É essencial que continuemos a nos concentrar em soluções que minimizem o impacto no meio ambiente com produtos mais eficientes no consumo de energia e de materiais, e que apoiemos avanços científicos e tecnológicos de maneira sustentável e produtiva”, finaliza Ricardo Toshiro.

Com foco e investimento em inovação, F.D. Edwards ficaria orgulhoso em vislumbrar os próximos 100 anos de sua empresa.

Edwards Vacuum — A Edwards é uma desenvolvedora e fabricante líder de sofisticados produtos de vácuo e soluções de abatimento de gases. Seus produtos são essenciais para processos de fabricação de semicondutores, displays de tela plana, LEDs e células solares; são utilizados dentro de uma gama cada vez mais diversificada de processos industriais, incluindo energia, vidro e outras aplicações de revestimento, aço e outras metalurgias, produtos farmacêuticos e químicos.