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30/03/2019 - 08:20

Como supero minhas dores de coluna sem cirurgia e evitando ao máximo os medicamentos

Quase todas as pessoas conhecem alguém que já sofreu com problemas na coluna. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, até 80% da população mundial, em média, pode ter lombalgia em alguma fase da vida. Eu entendo bem disso, pois há mais de 50 anos lido com esse problema. Com 18 anos, pulei de um trampolim de sete metros em uma piscina e ao cair tive uma lesão na coluna, uma hérnia de disco. De lá para cá, isso foi piorando.

Há vinte e cinco anos, quando meu filho Israel nasceu, eu não conseguia nem sentar no chão para brincar com ele. Nessa época, com 45 anos, eu estava tão velho e acabado, que eu chegava a fazer compras em supermercado sentado em carrinho elétrico. O nascimento do Israel me fez virar uma chave na cabeça, pois pensei: "eu trouxe um filho para esse mundo, tenho que cuidar!" E, claro, para cuidar dele, eu precisava cuidar de mim primeiro.

É importante levar em consideração que eu não sou médico, enfermeiro ou curandeiro. Sou apenas um guerreiro que teve que se virar para buscar soluções e ter uma vida melhor. Hoje, eu posso dizer que estou bem melhor do que estava há seis meses, um ano ou dez, por causa do método que descobri, pautado pela inteligência natural e estruturado no poder da mente.

A Teoria da Síndrome do Milímetro de Jimmy Cygler — A primeira vez que a minha coluna travou de vez eu tinha 33 anos. Depois dessa vez, eu comecei a observar as minhas crises e aos poucos fui formulando a teoria da síndrome do milímetro. Por essa tese, basta afastar a hérnia em um "milímetro" do saco dural (tipo de um encanamento que conduz os nervos do cérebro até a cauda equina) para que as dores lombares desapareçam por um toque de mágica. Eu hoje consigo isso essencialmente com certos alongamentos que costumam demorar menos de um minuto, mas não foi fácil nem rápido chegar neste ponto.

Quando ocorre o pinçamento no momento da crise, a pessoa sente uma dor aguda. Imediatamente, o cérebro responde a isso enviando um comando para que a região da coluna aperte a musculatura, buscando criar um "gesso natural", causando o travamento — e mais dor.

Resultado: coluna inflamada e inchada. Portanto, na tentativa de resolver o problema, o próprio corpo aumenta a crise, criando um círculo vicioso. Pinçamento causa dor aguda, o cérebro manda o comando "trava a região!", que por sua vez começa a inflamar por estar tudo apertado e, ainda por cima, friccionando. A inflamação gera um inchaço, a região fica ainda mais espremida e assim por diante, cada elo da cadeia potencializando o seguinte.

Diante disso, a solução para mim foi trabalhar a mente, que corresponde à CPU do organismo, de onde saem os principais comandos para todas as partes. Acredito em assumir o controle, enviando para o cérebro a mensagem de que ela (a coluna) não está doente, mas apenas passando por uma "situação" que começou com um pinçamento.

Somado a isso, tem sido bastante eficaz utilizar uma bolsa de água quente. Esse utensílio é o melhor remédio inicial para a coluna, pois não possui contraindicação, nem efeito colateral. Além disso, a bolsa ajuda a relaxar a musculatura e a desfazer o círculo vicioso.

Hoje eu consigo sair da maioria das crises sem tomar remédio, mas precisei de anos de treinamento mental e físico para atingir esse estágio. Quando eu sinto que a coluna pode travar, eu já direciono meus pensamentos e providencio a bolsa de água quente, entrando assim no círculo virtuoso. Caso isso não resolva, procuro meu médico para me prescrever algum medicamento. Em casos extremos, existem soluções cirúrgicas, cada vez menos indicadas pelos próprios médicos.

Fora da crise, é fundamental que a pessoa tome medidas preventivas, como fazer exercícios de alongamento e fortalecimento, devidamente orientados. Cada um deve observar quais movimentos favorecem o próprio corpo para focar mais neles. Obviamente, manter o peso ideal ajuda muito.

Não acho que o repouso prolongado em um momento de crise seja necessariamente a melhor opção, pois isso informa ao cérebro de que o problema é maior do que ele realmente é. Se eu sinto que a crise está por chegar, eu prefiro me precaver antes com meios simples, como a bolsa de água quente e alongamentos.

Cada vez mais, estamos nos tornando protagonistas de nossa própria saúde, sempre com a orientação dos profissionais, que estudam por uma vida para que tenhamos uma vida melhor.

. Por: Jimmy Cygler, presidente da Proxismed, empresa especializada em jornada de relacionamento na saúde.

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