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03/04/2019 - 08:38

Votorantim lucra R$ 2,0 bilhões em 2018

Votorantim registra lucro líquido de R$ 2,0 bilhões, aumento de 141% em relação a 2017. Alavancagem, medida pela relação dívida líquida / Ebitda ajustado, atinge 1,91x, ante 2,62x no ano anterior. 2018 foi marcado por movimentos importantes na transformação do portfólio.

São Paulo — A Votorantim S.A. registrou lucro líquido de R$ 2,0 bilhões em 2018, ante R$ 810 milhões no ano anterior, representando um aumento de 141%. A receita líquida cresceu 19% na comparação com 2017, totalizando R$ 31,9 bilhões, e o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 6,9 bilhões, 47% acima do registrado em 2017.

O resultado é explicado principalmente pelo melhor desempenho apresentado pelas operações brasileiras de cimento. Outro fator relevante foi a depreciação do real frente ao dólar norte-americano, que impactou positivamente a consolidação dos resultados das operações no exterior. Maiores volumes de venda de zinco dos smelters e o aumento dos preços de alumínio também contribuíram para a variação positiva na receita líquida e no Ebitda ajustado.

Além de melhores resultados operacionais, o aumento no lucro líquido na comparação dos períodos também se deve ao maior resultado oriundo das empresas reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial. Os resultados da Fibria – reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial até março de 2018 e, a partir de então, na forma de dividendos – contribuíram com R$ 1 bilhão, enquanto os resultados do Banco Votorantim contribuíram com R$ 530 milhões.

“Esperávamos que 2018 seria um ano volátil, o que de fato se comprovou. Por conta disso, iniciamos o ano com muita prudência na execução das diversas frentes de transformação de nosso portfólio. Por outro lado, não deixamos de ser arrojados na reflexão sobre os passos que daríamos em relação a essa transformação”, diz João Miranda, CEO da Votorantim S.A.

Em 2018 ocorreram movimentos importantes na transformação do portfólio da companhia: o anúncio da combinação de negócios entre Fibria e Suzano (março); a conclusão da combinação dos negócios de aços longos no Brasil entre a

Votorantim Siderurgia e ArcelorMittal (abril); a consumação da criação da joint venture entre Votorantim Energia e o fundo Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) (maio); e a aquisição em leilão do controle acionário da Companhia Energética de São Paulo (CESP) por essa joint venture (outubro).

Investimentos — Os investimentos de 2018 somaram R$ 2,6 bilhões, 17% inferior em relação a 2017. Os projetos de expansão representaram 24% dos recursos investidos.

Do total investido em expansão, 56% foram destinados à Nexa para a continuidade do projeto de aprofundamento da mina de Vazante (MG) e para o início do projeto Aripuanã (MT). Outros 34% dos investimentos em expansão foram destinados aos projetos da Votorantim Cimentos e o startup em Charlevoix (EUA) ocorreu em junho, adicionando 0,6 milhão de toneladas de capacidade na região dos Grandes Lagos. O restante do valor foi destinado à conclusão da execução financeira do projeto de geração de energia eólica Ventos do Piauí.

Alavancagem — A Votorantim S.A. encerrou 2018 com uma posição de caixa de R$ 11,0 bilhões. A dívida bruta consolidada totalizou R$ 24,5 bilhões, permanecendo ligeiramente inferior ao ano anterior. Já a dívida líquida totalizou R$ 13,2 bilhões, 7% maior do que o valor registrado em 2017, devido principalmente à depreciação do real frente ao dólar norte-americano. A alavancagem financeira, medida pelo quociente dívida líquida/Ebitda ajustado, atingiu 1,91x, uma queda substancial ante 2,62x em dezembro de 2017.

“A gestão financeira foi conduzida com nossa prudência usual. Mantivemos uma posição de caixa robusta e chegamos a um nível de alavancagem financeira confortável. A Votorantim está pronta para os próximos passos”, diz Sérgio Malacrida, CFO da Votorantim S.A.

Resultados por empresa: Votorantim Cimentos — O aprimoramento da eficiência operacional, o crescimento da receita líquida no Brasil e o melhor desempenho de todas as unidades internacionais impulsionaram os resultados da Votorantim Cimentos em 2018. A companhia encerrou o ano com receita líquida global de R$ 12,6 bilhões, aumento de cerca de 15% ante os R$ 10,9 bilhões registrados em 2017. A receita global da empresa representou 38% do resultado consolidado da Votorantim S.A. O Ebitda ajustado atingiu R$ 2,6 bilhões, crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a margem Ebitda ficou em 21% em 2018, uma elevação de cinco pontos percentuais na comparação com o ano anterior.

“O resultado de 2018 é fruto de nossa disciplina financeira, do foco contínuo em eficiência e competitividade, combinados com a racionalização do portfólio que realizamos, concentrando nossa operação em mercados estratégicos”, afirma o CFO global da Votorantim Cimentos, Osvaldo Ayres Filho.

Entre as principais medidas implementadas no ano passado pela Votorantim Cimentos estão a venda das operações de cimento na Índia e no Peru, a aprovação de diversos investimentos visando o aumento de competitividade, a ampliação da capacidade de produção da empresa com a conclusão das expansões nas fábricas em Charlevoix (EUA) e em Olavarría (Argentina), além da continuação do projeto de expansão da fábrica de San Luís, também na Argentina, essa última com conclusão prevista para o quarto trimestre de 2019. O destaque das operações no Brasil, em 2018, foi o crescimento da receita líquida, com aumento real de preços decorrente do incremento de custos atrelados à produção e maior demanda.

A Votorantim Cimentos chegou ao quarto trimestre de 2018 com uma alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, de 3,6x, melhora significativa em relação ao final de 2017, quando estava em 5,2x. Em janeiro de 2019, a controladora Votorantim S.A. realizou um aporte de R$ 2,0 bilhões na Votorantim Cimentos, que foram utilizados para o pagamento de dívidas. Dessa forma, a alavancagem pro-forma da companhia em janeiro de 2019 caiu para 2,8x, ficando dentro dos limites estabelecidos por sua política financeira.

“Esse novo aporte da Votorantim S.A. na Votorantim Cimentos demonstra, mais uma vez, a confiança do controlador na companhia, acelerando o processo de desalavancagem”, diz Ayres Filho.

Outro destaque de 2018 foi a criação da Votorantim Cimentos International (VCI), em outubro, que a partir de então concentra todos os investimentos da empresa fora do Brasil. Baseada em Luxemburgo, a companhia tem o objetivo de facilitar a continuidade da expansão internacional da Votorantim Cimentos, além de possibilitar uma gestão de capital ainda mais eficiente.

Em julho de 2018, a Votorantim Cimentos fechou a compra das operações da Cemex em Manaus (AM). A aquisição teve como objetivo aumentar a oferta de seus produtos nos mercados do Amazonas e Roraima, além de ampliar as facilidades logísticas e a diversificação geográfica e de portfólio.

Em outubro do ano passado, a companhia efetuou a venda de sua participação de 50% na peruana Cementos Portland S.A. No mês seguinte, a Votorantim Cimentos transferiu 75% do seu capital na empresa indiana Shree Digvijay Cimento Company Ltd. para um fundo privado baseado em Mumbai, na Índia. A expectativa é de que a transação seja completada no segundo trimestre de 2019, com a alienação do controle dessa operação.

No fim de 2018, a companhia anunciou ao mercado que, depois de mais de cinco anos à frente da empresa, Walter Dissinger, CEO Global, comunicou seu desejo de se lançar a novos desafios. Para sucedê-lo foi anunciada a chegada de Marcelo Castelli, executivo que iniciou sua história na Votorantim no setor de celulose em 1997 e ocupou diversos cargos executivos até alcançar posição de CEO da Fibria. Castelli passou a liderar a Votorantim Cimentos em fevereiro deste ano, dando continuidade à trajetória de crescimento da empresa.

Nexa — A Nexa Resources, cuja moeda funcional é o dólar americano, registrou receita líquida de US$ 2,5 bilhões e Ebitda ajustado de US$ 605 milhões em 2018, 2% superior e 9% inferior, respectivamente, em relação a 2017. Os preços dos metais ligeiramente mais elevados, combinados com maiores vendas de metais, foram compensados por custos mais altos e menor créditos de subprodutos.

O preço médio do zinco na London Metal Exchange (LME) em 2018 foi de US$ 2.922 /ton, 1% superior ao preço médio de 2017. O preço no final de dezembro de 2018 era de US$ 2.511 /ton, 2% inferior aos US$ 2.573 /ton no final de setembro de 2018.

A companhia encerrou o ano com saldo de caixa de US$ 1,1 bilhão, e uma dívida líquida de US$ 303 milhões, o que resultou em um índice de alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, de 0,50x.

A participação da Votorantim S.A. no capital da Nexa é de 64,2%. Os resultados da empresa são consolidados integralmente no balanço da Votorantim S.A.

Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) — Ao longo de todo o ano de 2018, a CBA apresentou consistentes resultados positivos em comparação ao ano anterior. O volume total de vendas somou 405 mil toneladas em 2018, um aumento de 11% em relação a 2017, alavancado por exportações de produtos transformados, maiores vendas a clientes estratégicos, e maior atividade econômica no setor de alumínio no Brasil, que registrou um aumento de demanda de 10,3% em comparação ao ano anterior, segundo a ABAL (Associação Brasileira do Alumínio).

A receita líquida atingiu R$ 5,4 bilhões, um aumento de 22% em relação a 2017, impulsionada pelo aumento do preço do metal e pelo maior volume de vendas nos segmentos de Primários e Transformados, principalmente em produtos de maior valor agregado, alinhado à estratégia de negócio da companhia.

O Ebitda ajustado total da CBA registrou um crescimento de 91% no ano de 2018 contra 2017, atingindo R$ 832 milhões, impulsionado principalmente pela elevação dos preços de alumínio, maior competitividade de custos e lucratividade das vendas. Quanto ao negócio de Alumínio especificamente, o Ebitda ajustado aumentou 47%, atingindo R$ 860 milhões.

“O ano de 2018 foi fundamental para a CBA: registramos o melhor resultado dos últimos três anos, reflexo de melhores condições do mercado e, especialmente, do foco da companhia na melhoria da competitividade e rentabilidade. Adicionalmente, reposicionamos nossa marca, consolidamos a nossa evolução cultural e alcançamos uma favorabilidade de 81% na pesquisa de clima organizacional – o que nos posiciona entre os 10% das empresas mais bem avaliadas no Brasil pelos empregados segundo a Korn Ferry”, comenta Luciano Alves, CFO da CBA.

Aços Longos — A receita líquida das operações de aços longos na Argentina e na Colômbia totalizaram R$ 2,1 bilhões em 2018, crescimento de 27% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado registrou aumento de 41%, alcançando R$ 383 milhões.

Os números positivos devem-se principalmente ao aumento de preços na Argentina e na Colômbia, apesar do efeito da desvalorização do peso argentino frente ao real.

Vale ressaltar que, em fevereiro de 2018, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou o acordo entre a Votorantim S.A. e a ArcelorMittal Brasil (AMB) para combinação de seus negócios de aços longos no País, o que resultou na ArcelorMittal Sul Fluminense (AMSF). A Votorantim S.A. passou a deter 15% do negócio aços longos da ArcelorMital Brasil e os resultados dessa participação acionária são reconhecidos pela Votorantim S.A. pelo método do valor justo, seguindo as normas contábeis vigentes.

Votorantim Energia — A Votorantim Energia registrou receita líquida de R$ 4,5 bilhões em 2018, um crescimento de 8% em relação a 2017, incluindo os negócios de comercialização, serviços e geração de energia. O resultado se deve, principalmente, ao aumento do volume de vendas da comercializadora, que atingiu um patamar recorde de 2,3 GW médios em 2018, mantendo seu posicionamento estratégico entre as maiores comercializadoras de energia do Brasil. O Ebitda ajustado também apresentou um aumento em relação ao ano de 2017, totalizando R$ 157 milhões, como reflexo do impacto positivo dos efeitos contábeis da marcação a mercado de contratos de energia.

Em linha com os objetivos de crescimento em geração de energia renovável, a Votorantim Energia concluiu, no final de maio, a transação com o fundo canadense CPPIB, anunciada em dezembro de 2017, para criação de uma joint venture para investimento em geração de energia renovável no Brasil. A joint venture foi constituída a partir do aporte do complexo eólico Ventos do Piauí I e investimento dos sócios para aquisição do complexo eólico Ventos do Araripe III. Com a conclusão da transação, a joint venture passou a ser reconhecida contabilmente através do método de equivalência patrimonial em função do controle compartilhado entre Votorantim Energia e CPPIB.

Como parte da estratégia de investimento de Votorantim Energia e CPPIB, a joint venture adquiriu, em leilão de privatização realizado em outubro, o controle acionário da CESP – Companhia Energética de São Paulo. A transferência de controle foi concluída em dezembro, com um investimento total de R$1,7 bilhão para aquisição de 35,6% do capital total da CESP, o que representa 80,2% das ações ordinárias e 13,7% das ações preferenciais classe B. Atualmente, após o resultado da oferta aos empregados e investimento adicional de R$ 210 milhões em janeiro de 2019, a joint venture possui 40,0% de participação na CESP, equivalente a 93,5% das ações ordinárias com direito a voto.

Em função da privatização, será outorgada à CESP uma nova concessão da usina hidrelétrica Porto Primavera por 30 anos, mediante pagamento pela CESP de R$ 1,4 bilhão. Adicionalmente, a joint venture irá realizar uma oferta pública para aquisição das ações remanescentes nos termos da regulamentação aplicável.

Em 2018, a joint venture registrou receita líquida de R$ 440 milhões e Ebitda ajustado de R$ 322 milhões, com margem Ebitda de 73%.

“Tivemos em 2018 um ano transformacional na Votorantim Energia. Além da conclusão da joint venture, nossa plataforma de investimento no setor de renováveis no Brasil, concretizamos a aquisição de CESP, um novo e importante ativo para o portfólio. Com 2,2GW de capacidade instalada e ativos com longos prazos de concessão, a nossa joint venture se consolida como um relevante player no setor de geração” afirma Raul Cadena, CFO da Votorantim Energia.

Citrosuco — A Citrosuco registrou na safra 2017-2018, encerrada em junho, receita líquida de US$ 1,3 bilhão e Ebitda ajustado de US$ 294 milhões, representando crescimento de 6% e 39% em relação à safra anterior, respectivamente. Os resultados foram positivamente impactados por maior volume de vendas e pelo aumento dos preços líquidos em dólar do suco de laranja.

Nesta safra, a Citrosuco consolidou os reflexos de sua maturação e obteve um dos melhores desempenhos operacionais de sua história.

O ano fiscal da Citrosuco encerrou em junho de 2018, o impacto nos resultados da Votorantim S.A. refere-se ao período de janeiro a dezembro de 2018. Neste período o prejuízo da Citrosuco, que foi reconhecido nos resultados da Votorantim S.A., foi de R$ 15 milhões em comparação a um lucro de R$ 414 milhões em 2017.

A Votorantim S.A. possui uma participação de 50% na Citrosuco e reporta seus resultados proporcionais pelo método de equivalência patrimonial, seguindo as normas contábeis vigentes.

Banco Votorantim — O Banco Votorantim encerrou 2018 com crescimento de 82% no lucro líquido, na comparação com o ano anterior, atingindo R$ 1,0 bilhão, confirmando um novo patamar de RoE (Retorno sobre Patrimônio Líquido), que alcançou 11,5% no ano, contra 6,8% em 2017. Esse aumento reflete o bom desempenho do resultado operacional, impulsionado pelo crescimento da margem bruta e das receitas com serviços e corretagem de seguros, por menores despesas com provisões de crédito e por menores despesas com passivos contingentes.

O total de receitas (margem bruta somada a receitas de serviços e seguros) cresceu 5,9% na comparação com 2017. A margem bruta isolada cresceu 5,5% no último ano, reflexo da maior rentabilidade em todos os negócios e pela maior participação do Varejo no portfólio.

Em 2018, o Banco avançou na estratégia de rentabilizar os negócios, aumentar a eficiência operacional e diversificar as fontes de receitas, investindo de forma contínua na transformação digital direcionada a melhorar a experiência dos clientes. O Banco formalizou duas novas parcerias no segundo semestre do ano. Em setembro, foi consolidado acordo exclusivo para a BV oferecer soluções de crédito aos clientes da Yalo, parceira do Dr. Consulta e primeira plataforma brasileira de benefícios em procedimentos de saúde e bem bem-estar. E em dezembro, o Banco começou a operar no segmento de turismo, financiando a compra de pacotes de viagens para os clientes da CVC.

A Votorantim S.A., que possui 50% do capital do Banco Votorantim, reporta seus resultados proporcionais pelo método de equivalência patrimonial, seguindo as normas contábeis vigentes. Os resultados apresentados do Banco estão em conformidade com o padrão contábil BRGAAP.

Fibria — Em 16 de março de 2018, os acionistas controladores da Fibria – Votorantim S.A. e BNDESPar – assinaram um acordo com a Suzano Holding S.A. e com os demais acionistas controladores da Suzano Papel e Celulose S.A. para combinar as operações acionárias da Fibria e da Suzano por meio da realização de uma reorganização societária.

Essa transação foi aprovada pelas Assembleias de acionistas de ambas as empresas e pelos órgãos de defesa da concorrência no Brasil (CADE), Estados Unidos, União Europeia, China e Turquia, e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). A conclusão da transação ocorreu em 14 de janeiro de 2019 e a Votorantim passou a deter 5,5% de participação na Suzano.

Os resultados da Fibria foram reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial até março de 2018, o que gerou um impacto positivo de R$ 181 milhões no resultado consolidado da Votorantim S.A. Em dezembro de 2018, a Fibria pagou R$ 820 milhões em dividendos, e esse valor também impactou positivamente o lucro líquido consolidado no ano.

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