Governo do Rio apresenta a prefeituras e empresários parceria para incrementar desenvolvimento

Codin, Jucerja, Sefaz, Corpo de Bombeiros, Inea, AgeRio e DRM estão no Projeto Unindo Parceiros.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda, Lucas Tristão, o presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), Vitor Hugo Gonçalves, e o presidente da Agência Estadual de Fomento (AgeRio), Alexandre Rodrigues, apresentaram no dia 02 de abril (terça-feira), a secretários municipais de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro e a dirigentes de associações comerciais e industriais fluminenses, o Projeto Unindo Parceiros. O projeto tem como objetivo incrementar o desenvolvimento econômico no estado, por meio de parcerias entre diversos órgãos estaduais, entre os quais o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) — e entidades empresariais, para a agilização de etapas do processo produtivo.

— Além da secretaria de Desenvolvimento Econômico, esses órgãos da administração indireta serão potencializadores e indutores de novos negócios para o Estado do Rio de Janeiro. No âmbito da Jucerja, já conseguimos o prazo de abertura de empresas em até duas horas. Na AgeRio, só nos dois primeiros meses de governo se fez mais contratos de fomento mercantil do que no ano passado inteiro — revelou o secretário, no auditório do prédio anexo ao Palácio Guanabara.

Lucas Tristão destacou também que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego e Renda (Sedeger), em parceria com a Codin e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), criou um grupo de estudo para reavaliar todos os benefícios fiscais à disposição de empreendimentos destinados ao território fluminense.

— Quais são os benefícios fiscais que realmente atraem os investidores para o Rio de Janeiro? Quais são os benefícios fiscais hoje concedidos que não geram emprego e renda e também não atraem qualquer investimento do exterior ou de outros estados? Esses benefícios não podem mais se sustentar. Precisamos de benefícios que, de fato, incentivem a economia, o engrandecimento do nosso Rio de Janeiro. Aqueles benefícios que se demonstrarem serem viáveis, que tornarem a indústria mais forte e, consequentemente, também o Estado do Rio de Janeiro, serão mantidos. Aqueles que se demonstrarem viáveis pelo número de postos de trabalho que mantem aqui dentro do nosso Estado, esses, sim, serão mantidos. Em relação aos demais, caberá a esse nosso grupo de estudo, capitaneado pela Comissão Permanente de Políticas para o Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro (CPPDE), que também é responsável pelos futuros benefícios fiscais, revisar esses incentivos – anunciou Lucas Tristão. Ele acrescentou que o grupo de estudo também está examinando os benefícios fiscais concedidos pelos estados vizinhos – São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, para que o Rio de Janeiro, com base na legislação, possa replicar no território fluminense determinados incentivos.

Além da Codin, Juceja, AgeRio, Inea e Sefaz, participam do Unindo Parceiros, pelo governo do estado, o Corpo de Bombeiros e o Departamento de Recursos Minerais (DRM). A Firjan e o Sebrae-RJ são os representantes da iniciativa privada no projeto.