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05/04/2019 - 07:31

Campanha “Pele Sem Psoríase” alerta para a importância do tratamento da doença

Um estudo mostrou que oito em cada dez pacientes com psoríase moderada a grave conseguem ficar com a pele totalmente ou quase totalmente livre de lesões em quatro meses com o uso de medicamentos biológicos.

São Paulo — Lançada no dia 31 de março, no Fantástico, a campanha “Pele Sem Psoríase”, que conta com o apoio da Psoríase Brasil, tem como objetivo alertar a população e, especialmente os pacientes, de que é possível viver com uma pele sem lesões, mesmo nas formas mais graves da doença, por meio de tratamentos eficazes.

A psoríase é uma doença crônica e não transmissível que causa lesões de pele em forma de placas avermelhadas e descamativas, especialmente no tronco, braços, pernas e couro cabeludo2 Mas as consequências da doença vão além das lesões cutâneas, pois ela impacta profundamente a qualidade de vida dos pacientes, prejudicando relacionamentos, empregabilidade, vida social e lazer, podendo também acometer as articulações e as unhas dos pacientes3.

O Brasil possui cerca de três milhões de pessoas diagnosticadas, das quais 28% diz ter medo de perder o emprego e 33% foram alvo de “brincadeiras ou piadas” no ambiente profissional. Para o médico dermatologista Ricardo Romiti, o maior impacto causado pela doença se dá por falta de informação. “É comum pacientes diagnosticados com psoríase moderada a grave acreditar que não possam levar uma vida normal devido à aparência das lesões na pele; mas isso é um mito, pois é possível sim controlar a doença de forma satisfatória com tratamentos adequados para cada caso”, afirma Romiti.

Dados da pesquisa CLEAR, a maior já realizada no mundo para entender como vivem pacientes com psoríase moderada a grave, mostram que em uma escala global, cerca de 85% dos pacientes já foram humilhados ou discriminados por conta da doença. Já no Brasil, essa média é ainda maior, pois 96% dos pacientes no país relataram ter sofrido algum tipo de preconceito por conta da doença.

Enquanto muitas pessoas se escondem devido à doença, a socialite americana Kim Kardashian, diagnosticada em 2011, já expôs diversas vezes sua batalha contra a psoríase. Recentemente, ela publicou em suas redes sociais uma foto de como as lesões se manifestam em seu rosto de manhã e disse que está cada vez mais difícil escondê-las. Diversos fãs de Kim, que também foram diagnosticados, se manifestaram sobre o quanto eles sofrem diariamente com a aparência deixada pela psoríase em diferentes partes do corpo.

Ricardo Romiti explica que, independentemente da gravidade da psoríase, é possível controlar o quadro de forma satisfatória. “Um estudo mostrou que, com um tratamento imunobiológico (obtidos através de técnicas de biotecnologia), oito em cada dez pacientes com psoríase moderada a grave atingem a pele completamente ou quase completamente sem lesões em até quatro meses1. Destes, 44% já alcançaram a pele completamente livre das placas de psoríase no mesmo período5”, afirma.

Além dos tratamentos imunobiológicos, que são injetáveis, existem outros tratamentos capazes de controlar a doença. Porém, é sempre importante que o paciente verifique com o médico qual a opção mais adequada ao seu caso.

A campanha “Pele Sem Psoríase” contará com diversas ações durante o ano, incluindo um website educativo sobre a doença, veiculações de vídeos temáticos, parcerias com influenciadores digitais, ações com associação de pacientes, com classe médica e, especialmente, com a população em geral, visando desmistificar alguns preconceitos que existem devido à falta de informação e reforçar que a doença tem controle. | www.pelesempsoriase.com.br

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