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19/04/2019 - 07:55

Usiminas diminui o lucro em 51,6% no 1T19


Sergio Leite, presidente-executivo da Usiminas

Queda ante o mesmo período do ano anterior, mesmo assim planeja investimentos na ordem de R$ 1 bilhão em 2019.

Belo Horizonte (MG) — A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - Usiminas (B3: USIM3, USIM5 e USIM6; OTC: USDMY e USNZY; Latibex: XUSIO e XUSI) divulgou no dia 18 de abril (quinta-feira), os resultados do primeiro trimestre do exercício do primeiro trimestre de 2019.

Os principais indicadores operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2019, são o vlume de vendas de aço de 1,0 milhão de toneladas, volume de vendas de minério de ferro de 1,9 milhão de toneladas. Ebitda ajustado consolidado de R$487,5 milhões e margem de Ebitda ajustado de 13,8%;. Capital de giro em 31 de março de 2019 de R$3,7 bilhões. Caixa em 31 de março de 2019 de R$1,8 bilhão. Investimentos de R$88,6 milhões.

Durante a divulgação dos resultados, o presidente-executivo da Usiminas, Sergio Leite, falou da possibilidade da Usiminas em Cubatão (SP) ser reativada com pelo menos parte de sua produção de aço em 2022, mas se houver demanda nacional para isso, — a expectativa da empresa era de manter a unidade parada por até cinco anos em meio ao fraco crescimento da economia brasileira — observou.

Em 2015 a Usiminas resolvou paralisar a produção de aço bruto em Cubatão, que tem capacidade para quatromilhões de toneladas anuais, por três a cinco anos, e não há pressa para reativação enquanto a economia nacional segue patinando.

Mas trabalha em um plano para reativar parte da unidade, um alto forno, uma acearia e outras instalações, dentro de um orçamento projetado de cerca de R$1 bilhão.

Sem dúvida, estamos aguardando um cescimento no consumo de aços. — Mas estamos confiantes, tudo indica que pode ser realidade em 2020 — disse o executivo.

— Os indicadores recentes da atividade econômica apontam ritmo aquém do esperado para este início de ano. Não obstante, a economia brasileira segue em processo de recuperação gradual.

A indústria segue operando com alto nível de ociosidade, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade. O índice de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, aponta queda de 0,41% em janeiro frente a dezembro e alta de 0,79% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Em fevereiro de 2019, a produção industrial nacional medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE mostrou avanço de 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando a queda de 0,7% observada em janeiro. Nos dois primeiros meses de 2019 o setor industrial registrou recuo de 0,2%.

Dentre as grandes categorias econômicas, os resultados do primeiro bimestre mostraram menor dinamismo para bens intermediários (-0,9%), principalmente em decorrência do comportamento negativo da indústria extrativa (-4,4%). Por outro lado, os segmentos associados ao consumo de aço, como bens de consumo duráveis e bens de capital, tiveram resultado positivo. O primeiro cresceu 3,7% nos dois primeiros meses do ano impulsionado pelo aumento da produção de automóveis; e o segundo apresentou expansão de 0,1%.

Os resultados industriais do primeiro bimestre apurados pela Confederação Nacional das Indústrias-CNI evidenciam o processo de recuperação moderada da atividade industrial. Enquanto alguns indicadores, como número de horas trabalhadas, apresentam recuperação em relação a 2018, outros, como utilização da capacidade instalada e massa salarial, ainda têm dificuldades em avançar.

Os índices de expectativas da CNI recuaram entre fevereiro e março de 2019, embora ainda permaneçam em terreno positivo e em patamares elevados na comparação com o ano passado. O índice de intenção de investimento, por exemplo, interrompeu sequência de cinco meses de alta, ao recuar 1,2 ponto em março, para 55,4 pontos.

A pesquisa de expectativas do relatório Focus do Banco Central mostra crescimento menor da economia ao final de 2019. A projeção do PIB caiu pela sétima vez consecutiva este ano e encontra-se, atualmente, ligeiramente abaixo de 2% — avaliou a companhia.

Segundo o Instituto Aço Brasil(IABr), o consumo aparente de produtos siderúrgicos planos alcançou 1,9 milhão de toneladas nos dois primeiros meses do ano, em alta de 0,3% em relação ao mesmo período de 2018. As vendas internas de laminados planos recuaram 0,5% para 1,7 milhão de toneladas; e as importações tiveram leve alta de 0,5%, para 1,9 milhão de toneladas.

As exportações de produtos planos apresentaram queda de 24,5% sob efeito do fechamento de mercados no exterior e da crise econômica na Argentina.

De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), as vendas de aços planos cresceram 5,8% na rede de distribuição associada no primeiro bimestre de 2019. Os estoques, que haviam encerrado 2018 em trajetória de elevação, com giro de 5,0 meses tendo as vendas de dezembro como base, teriam recuado para 2,8 meses tomando como base as vendas projetadas para março. Esse movimento de ajuste de estoques explica, pelo menos em parte, o fraco desempenho das vendas internas das usinas neste início de ano.

Usiminas destaca-se na esteira da sustentabilidade — Programa de Integridade: sob o slogan “Fazer o certo, sempre dá certo”, entrou em vigor, no dia 15 de janeiro de 2019, o Programa de Integridade da Usiminas, reunindo as políticas e a versão atualizada do Código de Ética e Conduta da companhia. O Programa estabelece novas medidas e diretrizes alinhadas aos valores da empresa, além de atualizar normas existentes, e servirá como referência para o dia-a-dia dos colaboradores em suas relações com colegas, fornecedores e parceiros, entre outros, fortalecendo a governança e a transparência dos processos.

Universidade Corporativa: a Usiminas lançou, no dia 22 de fevereiro de 2019, sua Universidade Corporativa, reunindo suas diversas ações educativas, conectadas de forma a contribuir com uma trilha de formação sólida e de qualidade para os colaboradores. A Universidade Corporativa Usiminas, agrega os treinamentos oferecidos em todos os níveis, dá oportunidade aos colaboradores de conhecer outros cursos livres e permite acesso a cursos de idiomas, graduação e educação continuada.

Prêmio Socioambiental Chico Mendes: a Usiminas Mecânica recebeu, no dia 14 de março de 2019 em Curitiba/PR, o Prêmio Socioambiental do Instituto Chico Mendes. A empresa foi reconhecida pelo Instituto por apresentar uma postura proativa com relação ao desenvolvimento sustentável e ao bem-estar social. Durante a cerimônia de entrega, o diretor Heitor Takaki destacou que “o prêmio reafirma o compromisso em apoiar o desenvolvimento das comunidades onde a Usiminas Mecânica atua e o cuidado com o meio ambiente”.

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