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01/05/2019 - 07:45

Saúde e bem-estar no ambiente de trabalho afetam produtividade

Ambientes limpos e organizados contribuem positivamente para o desempenho dos colaboradores e reduz os índices de absenteísmo.

O Brasil está entre os 52 países que possuem jornada de trabalho superior a 44 horas semanais. Isso significa que muito de nosso tempo está dedicado às atividades profissionais, mas isso não significa que, quanto mais horas dedicadas ao trabalho, mais produtivos somos. A ausência de foco e queda na produtividade podem estar ligadas a diversos fatores no dia a dia, e um deles é o ambiente de trabalho sujo e desorganizado.

Um exemplo clássico é a mesa bagunçada, que pode tirar a concentração do profissional, que pode limitar a conclusão de suas tarefas. De acordo com a Débora Gomes, coordenadora de enfermagem da Apoio, empresa especializada em facilities para a área da saúde, nosso cérebro interpreta a desordem como algo que precisa ser feito, uma espécie de tarefa pendente. “Isso passa a incomodar e tirar a atenção”, explica.

Para a especialista, manter a estação de trabalho organizada deve ser uma prioridade no meio corporativo. “Além de proporcionar bem-estar, um local limpo e ordenado evita o surgimento de bactérias que causam doenças”. Pilhas de papéis, pastas contendo materiais de escritório e o acúmulo de objetos não permitem que toda a poeira seja removida, gerando problemas de saúde. “Alergias e resfriados são muito comuns. No verão, por exemplo, são frequentes os surtos de conjuntivite”.

Segundo Débora, o pensamento coletivo deve prevalecer também no momento em que o colaborador entra no ambiente para trabalhar. Antes de qualquer atividade, lavar as mãos e utilizar álcool em gel é uma excelente opção para não trazer da rua, germes e microorganismos para dentro da empresa. “Ao chegarem ao local onde trabalham, poucas pessoas higienizam as mãos e iniciam suas atividades. Elas usam transporte público, por exemplo, e depois ligam seus computadores, mexem em telefones, botões de elevador, maçanetas de portas etc. Se houver alguma bactéria ou vírus nas mãos, ele contaminará praticamente todo o ambiente. Os surtos de conjuntivite dentro das empresas geralmente surgem dessa maneira.”

Outro hábito recorrente entre colaboradores é comer no local onde as tarefas são executadas. Para Débora, os lanchinhos podem ser considerados inimigos quando o assunto é higiene. “As migalhas acumuladas nas mesas podem atrair insetos como formigas, baratas, moscas e pragas comuns em ambientes urbanos”. Uma atenção especial deve ser dada para as frutas que, apesar de saudáveis, não podem ser descartadas nas lixeiras das mesas, mas sim em um lixo fora do ambiente, geralmente nas copas, cozinhas etc. “O ideal é que exista uma lixeira exclusiva para o descarte de materiais orgânicos. As frutas, ao se decomporem, além do odor desagradável, atraem moscas e geram larvas”.

Ainda falando em colaboração, segundo Débora, um espaço desorganizado nem sempre é culpa da empresa. “Vivemos em sociedade, dentro e fora do ambiente de trabalho, portanto, tudo é responsabilidade de todos. Cabe a instituição, por exemplo, oferecer boas condições, como o ar condicionado, que deve ser inspecionado e limpo constantemente. O mesmo vale para banheiros e áreas comuns”. Mas e na rotina? A especialista explica que mesmo com equipes de limpeza contratadas para deixar o espaço higienizado, a colaboração dos funcionários faz toda a diferença no dia a dia. “Quanto mais todos cooperarem, mais fácil será o processo de limpeza, e o ambiente será mais saudável e produtivo. É o respeito coletivo”, finaliza.

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