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01/05/2019 - 08:09

Gol atinge 30% de margem Ebitda e registra receita líquida de R$3,2 bilhões no 1T19

A GoL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. ("GOL" ou "Companhia"), (B3: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior companhia aérea doméstica do Brasil, anunciou o resultado consolidado do primeiro trimestre de 2019 no dia 30 de abril (terça-feira).

Destaques financeiros e operacionais mostra melhoria de indicadores operacionais, como o RPK que aumentou 6,4% totalizando 10,6 bilhões no primeiro trimestre de 2019, impulsionado pelo crescimento de 7,0% no número de passageiros transportados; o crescimento em ASK manteve-se controlado em 5%. Resultado da demanda forte, o gerenciamento de receitas da Gol, e a excelência operacional consistente da Gol, a companhia atingiu um yield médio por passageiro de R$28,55, um aumento de 1,9% na comparação trimestral; uma taxa de ocupação média de 81,5%, um aumento de 1,1 p.p. comparada ao 1T18; uma pontualidade de 87,1% no 1T19, de acordo com a metodologia Infraero e dados fornecidos pelos principais aeroportos.

Forte crescimento da receita: a combinação de maior demanda, com otimização na precificação, resultou em R$3,2 bilhões de receita líquida trimestral, a maior da história da Companhia, com um crescimento de 8,3% comparativamente ao 1T18. O RASK líquido foi de 24,63 centavos (R$) no primeiro trimestre de 2019, aumento de 3,2% em comparação ao 1T18. O PRASK líquido aumentou 3,3% em relação ao 1T18, atingindo 23,27 centavos (R$). A tarifa média aumentou 1,3%, de R$335 para R$339. A projeção de receita líquida em 2019 é da ordem de R$13 bilhões.

Cenário de custos: o custo unitário (CASK), excluindo despesas não recorrentes, aumentou em 4,7% para 20,44 centavos (R$). O CASK ex-combustível excluindo despesas não recorrentes aumentou em 3,2%, em razão da depreciação média do real frente ao dólar americano em 16,2% que impactou nossos custos de manutenção, taxas, tarifas e serviços internacionais; a reoneração da folha de pagamento, que aumentou a alíquota do INSS patronal de 0% para 20%; e do maior número de passageiros transportados e dos custos com acomodação, transporte e alimentação de passageiros de voos interrompidos (principalmente pelo groundeamento da frota de MAX-8). O crescimento no CASK ex-combustível, excluindo despesas não recorrentes, remanesceu controlado a 3,2%, totalizando 12,80 centavos (R$). A GOL permanece na lideranç a de custo unitário na América do Sul pelo 18º ano consecutivo.

Margens sólidas: a companhia aérea explica que devido a seu forte controle de custos e gestão da capacidade e yield, a companhia obteve resultado operacional positivo pelo 11º trimestre consecutivo, mesmo diante do aumento de 16,2% do câmbio médio e o aumento de 9,3% no preço de querosene de aviação. A combinação de melhores preços e maior demanda permitiu que a Gol atingisse uma margem EBIT de 17%. O lucro operacional (EBIT) foi de R$546,2 milhões, um aumento de 1,3% em relação ao 1T18 (R$539,1 milhões). A margem Ebitda atingiu 29,6% no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 1,9 p.p. na comparação trimestral. A projeção da GOol para margem EBIT e margem Ebitda em 2019 é da ordem de 18% e 28%, respectivamente.

Fortalecimento do balanço: a depreciação do real frente ao dólar foi de 17,2% (final do período), causando perdas com variações cambiais e monetárias de R$90,7 milhões, a relação dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre Ebitda UDM foi de 3,3x em 31 de março de 2019. — Durante o trimestre, realizamos a amortização de R$147,9 milhões referente à 7ª emissão de debêntures. A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, foi de R$3,5 bilhões, R$549,7 milhões superior em comparação a 31 de dezembro de 2018 e aumento de R$421,5 milhões ante um ano atrás. O caixa restri to foi de R$469,3 milhões no primeiro de 2019, 42,9% inferior aos R$822,1 milhões registrados no quarto trimestre de 2018. A combinação da geração de fluxo de caixa operacional de R$253,6 milhões no trimestre e aumento da liquidez melhorou a flexibilidade financeira da companhia— ressaltou o comunicado .

A Gol revisou suas projeções financeiras para 2019 e 2020 — As expectativas é que em 2019 feche com uma frota média de até 127 aeronaves, enquanto a frota operacionalcerca de 119 jatos. A oferta deve crescer até 10%, com grande destaque para o mercado internacional que terá uma variação de crescimento entre 35 e 40%. Já o número de decolagens para 2019 deve atingir de 4 a 5%, enquanto a taxa de ocupação média ficará entre 79 e 81%. A receita líquida, por sua vez, deve chegar a R$ 13 bilhões.

Para 2020, a frota média ficará entre 128 e 131 aeronaves, enquanto a frota operacional chegará a 123 unidades. O crescimento da oferta esperado pela Gol para o internacional chega a 35%. A taxa de ocupação permanecerá a mesma para 2020 (79 a 81%). A receita líquida total, poderá alcançar os R$ 14,5 bilhões, com uma margem Ebitda em torno dos 29%.

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