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03/05/2019 - 07:20

Porto do Forno volta a operar


Localizado em Arraial do Cabo (RJ), o porto retorna as perações, e deve gerar cerca de 300 empregos diretos e indiretos, depois de embargo de quase um ano.

O Ministério do Meio Ambiente informou, no dia 29 de abril (segunda-feira), que o empreendimento está apto a retomar as atividades. A conclusão foi feita "após análise de relatórios técnicos e Plano de Controle de Emergências protocolados em 15 de março pela Coordenação de Matérias Administrativas e Processos Disciplinares (Comap) e nova vistoria nas instalações".

O Porto do Forno é base de apoio off-shore para a atracação de navios de 200 metros de comprimento, por sua posição geográfica estratégica, entre os Bacias de Campos (RJ) e de Santos.

O presidente do empreendimento, José Antônio Simas, afirma que com o retorno das operações serão gerados cerca de 300 empregos diretos e indiretos. Segundo ele, dois navios já estão programados para atracar no porto nos dias 5 e 8 de maio.

Por meio de nota enviada ao G1 também no dia 29 de abril (segunda-feira), o município disse que "todas as exigências foram cumpridas e todos os programas ambientais exigidos pelo Ibama foram apresentados e estão sendo executados" e que o "desembargo aconteceu após vários esforços do município".

Segundo o município, muitas empresas ligadas à exploração de petróleo aguardavam a liberação para fechar contrato. A expectativa da Prefeitura de Arraial do Cabo é de impacto positivo na economia.

Exigências feitas em 2018 — O plano de controle e proteção ambiental exigido pelo Ibama deve qualificar e quantificar os produtos estocados em silos (reservatórios), estabelecer medidas para a segurança do material armazenado e para a prevenção de acidentes, e estipular prazo para esvaziamento dos depósitos e retirada dos produtos e resíduos mantidos no porto.

Na época do embargo, determinado depois que agentes fiscalizaram a base de apoio off-shore, o órgão federal de proteção ambiental disse que a Comap não fazia o gerenciamento de efluentes líquidos [tratamento de resíduos antes de serem lançados no meio ambiente], oferecendo risco de poluição para a enseada.

O Ibama também apontou que a companhia não executava o controle de bioinvasão [quando um ou mais organismos se estabelecem em ambientes onde não havia registro anterior para a espécie], o que pode resultar em prejuízos ao ecossistema. | G1, com edição/Fator Brasil. | Site: www.portodoforno.com.br

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