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07/05/2019 - 08:49

Meninas lutam por salários iguais


O Plano de Menina, projeto social que tem como objetivo dar voz e oportunidades a meninas periféricas de todo Brasil por meio de cursos e workshops sobre educação financeira, empreendedorismo, carreira, autoestima, direito, cidadania, entre outros temas, em parceria com a agência BETC/Havas, criou o movimento #SalarioIgual que traz uma convocação e reflexão aos órgãos públicos, empregadores e sociedade para que promovam iniciativas positivas afim de contribuir para a igualdade salarial entre homens e mulheres. Pesquisas mostram que para mulheres conquistarem os mesmos salários que os homens, as mesmas precisam iniciar sua vida profissional 10 anos antes, ou seja, esta conta não fecha, como mostra a campanha que traz a personagem Heloisa Teodoro, estudante de 10 anos e aluna do Plano de Menina. Na campanha a menina questiona os recrutadores das empresas sobre os privilégios de gênero e questiona:

. Você acha justo? Deixando os recrutadores sem palavras diante de uma garota que junto a milhares de meninas do projeto Plano de Menina inicia o movimento #SalarioIgual em busca dos mesmos direitos e salários e pedem que todos se unam para que este futuro seja possível e que elas possam ingressar na hora certa no mercado de trabalho - sendo valorizadas com salários iguais e mesmas oportunidades.

"Iniciamos este movimento #SalarioIgual junto com milhares de meninas de nosso projeto e convocando todas as meninas e responsáveis por meninas de todo Brasil a se unirem a nós em busca de mudança e de um futuro onde mulheres tenham as mesmas oportunidades. O Plano de Menina prepara as meninas para ocuparem seus espaços e serem protagonistas de suas histórias, mas as empresas e a sociedade estão preparadas para dar espaço para esta menina e valorizar sua potência?

Precisamos falar sobre isso e buscar iniciativas positivas todos juntos para esta mudança que impactará em diversos resultados positivos para a sociedade. Uma menina que tem autonomia financeira pode mudar para melhor, além de sua história, todo seu entorno e o PIB de seu país" afirma Viviane Duarte, fundadora do Plano de Menina que este mês se tornará Instituto.

Números que mostram a desigualdade salarial — No Brasil, em todas as classes sociais as mulheres ainda ganham menos que os homens mesmo assumindo cargos iguais e com as mesmas competências ou até maior competência que o gênero masculino. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), relativa ao 4º trimestre de 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no período foi de 11,6%, mas com diferenças significativas entre homens (10,1%) e mulheres (13,5%).

A diferença ocorreu nas cinco regiões do país, com destaque para o Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (22,9 pontos percentuais), e para o Sudeste, com a menor diferença (17,7 pontos percentuais).

O estudo País Estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras, produzido pela Oxfam Brasil, em 2018 com dados de 2017, a diferença de salários entre os gêneros atinge todas as classes sociais.

De acordo com o estudo as mulheres receberam 70% dos rendimentos dos homens. Isso significa 30% a menos pagando os mesmos impostos e desempenhando as mesmas funções. No recorte do estudo que considera os 50% da população brasileira mais pobres, as mulheres tiveram renda equivalente a 75% da média obtida pelos homens neste segmento. Na classe mais rica, ou seja, a parcela de 10% dos trabalhadores, a variação foi ainda pior. Em 2017, as mulheres receberem o equivalente a 60% dos salários dos homens, enquanto em 2016, foram 69%.

Os pesquisadores dizem que a estrutura cultural do brasileiro, o machismo e preconceito são os principais responsáveis por esta disparidade. Quando falamos em mulheres negras os números são ainda mais alarmantes e a disparidade ainda mais cruel. De acordo com a pesquisa “O Desafio da Inclusão”, do instituto Locomotiva divulgada em 2017, o salário de uma mulher negra com o ensino superior concluído é, em média, R$ 2,9 mil. Para efeito de comparação dentro desse cenário, o de mulher branca é R$ 3,8 mil; o de um homem negro, R$ 4,8 mil; e o de um homem branco, R$ 6,7 mil.

Movimento #Salarioigual — O Movimento Salario Igual inicia hoje e terá desdobramentos como eventos com empregadores e empresas, iniciativas de acionamento de políticas públicas entre outras ações durante todo ano, visando que empresas e órgãos públicos possam aderir a mudanças e se tornar parceiros desta causa.

"Para a BETC, é um orgulho participar desta jornada ao lado do Plano. A diferença salarial é uma triste realidade em todos os mercados, e é urgente que façamos algo para mudar essa realidade. Com este projeto, queremos jogar luz no problema, e fazer com as pessoas e empresas despertem em prol da igualdade". | https://www.youtube.com/watch?v=vsqQszanI3s

Título: The Youngest Candidate | Anunciante: Plano de Menina | Produto: Institucional | Agência: BETC/Havas CCO: Erh Ray | Diretora Executiva de Criação: Andrea Siqueira | Diretores de Criação: Alexandre Kazuo, Lucas Ribeiro | Criação & Conteúdo: Guilherme Possobon, Victor Castelo | Marcas & Negócios: Camila Nakagawa | Comunicação & PR: Camila Nakagawa, Natalia Oska | Produção: Anna Ferraz, Catia Nucci | Produtora Filmagem: Trator Filmes | Produtor Executivo: Gabriela Lemos, Armando Ruivo | Diretora: Julia Cruz | Montador Agência: Tiago Hasegawa | Produtora/Som: Cabaret | Produção Musical: Letícia Medeiros | Produção Executiva: Lu Novelli | Aprovação Cliente: Viviane Duarte

O Plano de Menina — Projeto social criado pela comunicóloga e jornalista Viviane Duarte em 2016, com o objetivo de dar protagonismo e contribuir com meninas das periferias de todo Brasil por meio de cursos técnicos, workshops e outras iniciativas para que as mesmas acessem espaços na sociedade onde possam ter oportunidades e crescimento profissional, assim como autonomia de suas vidas por meio de crescimento profissional. O projeto conta com uma rede de voluntária de diferentes áreas do conhecimento como juízas, promotoras de justiça, publicitárias, economistas, empreendedoras, executivas, engenheiras, médicas, entre outras que ministram aulas com temas como autoestima, educação financeira, carreira, programação, empreendedorismo, direitos, entre outros temas. Neste mês de maio o Plano de Menina esta se tornando instituto e promoverá diversas ações ao longo do ano, como a atuação em 10 Estados no país.

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