CSN tem lucro líquido de R$ 87 milhões no 1T19

Queda ante o resultado positivo de 1,49 bilhão no mesmo período de 2018.

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (BM&FBovespa: CSNA3) (NYSE: SID) divulgou no dia 09 de maio (quinta-feira) seus resultados do primeiro trimestre de 2019, cujos destaques são receita líquida que totalizou R$6.005 milhões, valor 19% superior e 1% inferior ao auferido no primeiro trimestre de 2018 e quarto trimestre de 2018, respectivamente. A estabilidade em comparação ao quarto trimestre de 2018 se deu principalmente pela sazonalidade na siderurgia e melhora no desempenho da mineração.

De acordo com a companhia, o primeiro trimestre de 2019, o custo dos produtos vendidos somou R$4.021 milhões, 9% e 0,5% superior ao primeiro trimestre de 2018 e quarto trimestre de 2018, respectivamente. Em comparação ao quarto trimestre de 2018, a siderurgia apresentou evolução no custo da placa em função do fim da campanha do AF#3, enquanto a mineração apresentou redução do CPV pelo menor volume comercializado.

O lucro bruto totalizou R$1.984 milhões, queda de 3% em relação ao quarto trimestre de 2018. A margem bruta caiu 0,9p.p. frente a registrada no quarto trimestre de 2018, passando para 33% no primeiro trimestre de 2019, devido ao aumento nos custos da siderurgia e parcialmente compensada pela performance na mineração.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$120 milhões, com diluição de 2,1% (1T18) para 2,0% (1T19) da receita líquida. Já as despesas com vendastotalizaram R$573 milhões, ou 9,5% da receita líquida, patamar 0,5 p.p. acima da registrada no primeiro trimestre de 2018 (9,0% da receita líquida) por conta da maior proporção do frete transoceânico de minério de ferro na modalidade CIF.

A conta de outras receitas (despesas) líquidas atingiu valor negativo de R$135 milhões advindo principalmente do reconhecimento ao resultado de hedge accounting e outras despesas, parcialmente compensados pela valorização das ações da Usiminas.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$635 milhões. As despesas financeiras (ex-variação cambial) tiveram leve aumento no período, em virtude do aumento não recorrente de outras despesas financeirasrelacionadas a novas emissões, mas parcialmente compensada pelo menor custo da dívida, atingindo R$633MM.